NO
SEIO DA IMENSIDADE
(Só
Subindo a Escada)
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Como
um chuveiro de estrelas, os mundos turbilhonam. E, levados pelos
ventos celestes, sóis, terras, satélites, cometas,
estrelas cadentes, humanidades, berços, sepulturas, átomos
do infinito e segundos da eternidade são
carregados através da imensidão, a
transformar eternamente os seres e as coisas. [Nicolas
Camille Flammarion].

Nicolas Camille Flammarion
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Formas Deixam
de Ser,
Formas Vêm a Ser...
No
seio da imensidade,
as formas deixam de ser,
novas formas vêm
a ser.
É a Senda da Saudade!
Nada
evapora no Todo;
nada some no Universo.
O que, agora, é
adverso
cambiará a cor
e o modo!
Só
há Verdade, Caminho.1
O que, hoje, dessabemos
depois, compreenderemos.
Nunca perdemos o Ninho!
Ora,
o Ninho é a Boa Fada
– no Coração
de cada um.
AUM MANI
PADME HUM.
Mas, só subindo
a Escada!
Quem
dorme um pouco
acaba ficando membeca
ou, como a figueira, seca.
Cada um que vire Louco!
O
futuro não é depois;
o futuro é já,
já – agora.
Quem sabe fazer a Hora
está a edificar
o depois!