Se
desejarmos profundamente compreender a Realidade-Verdade, deveremos largar
a sombra, e não ficar hipnotizados pela sombra, pelo símbolo,
pela pintura, pela imagem de pedra. Ora, pode haver uma multiplicidade de
sombras, mas, só há uma Realidade-Verdade indivisível.
Para se alcançar esta Realidade-Verdade não há um caminho
religioso, seja cristão, seja muçulmano, seja hinduísta,
seja qualquer outro. [In:
A Cultura e o Problema Humano (título do original: This
Matter of Culture), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Deuses
Para Todos os Desejos, Todas Cobiças e Todas Paixões!
Por
que não fazemos uso da nossa inteligência para
descobrirmos o que é verdadeiro, e, assim, podermos ajudar a criar
uma nova sociedade? Por que não tratamos de descobrir o que é
uma sociedade mais justa e verdadeira, e, mediante uma revolta interior revolucionária,
não edificarmos uma nova civilização? [Ibidem.]

—
Esperei e acreditei que os poderosos
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os ricos
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os pobres
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os religiosos
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os ateístas
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os comunistas
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os capitalistas
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os anarquistas
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os cientologistas
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os partidos políticos
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os revolucionários
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os déspotas
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os mágicos
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os Deuses do Olimpo
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.

Mudando
o Statu Quo Hic
—
Esperei e acreditei que os Ancient Aliens
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.

Ancient
Aliens
—
Esperei e acreditei que os Santos
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os Gurus
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Esperei e acreditei que os Xamãs
mudassem o fudelhufas e o statu quo hic,
e, com amor e desapego, edificassem
uma
sociedade mais justa e equânime.
Entretanto, tudo ficou como dantes,
tal qual no desbotado Quartel de Abrantes.
—
Então, como necas de pitibiribas mudançou,
eu resolvi botar minhas mãos na massa,
e
ajudar a criar uma sociedade íntegra
e uma nova e verdadeira civilização.
Para esta tarefa, peço às boas andorinhas
para que, juntos, façamos um novo verão.
Fazendo
um Novo Verão
—
Sei que quem esperançar jamais alcançará.
Se esperançarmos, nunca conquistaremos.
Encarnarmos, vivermos e apitarmos igualzinho
e com o mesmo jeitão que aparecemos aqui
é, de certa forma, equivalente
a empacotarmos pior do que nascemos!
—
Ora, ninguém fará bulhufas por nós.
Nem o Lamparina nem o Holofote,
nem o Donald Trump nem o Xi Jinping,
nem o Kim Jong-un nem o Kim Jong-mil.
Ou nos mancamos e desentortamos o taco
ou cairemos durinhos num escuro buraco!
Desentortando
o Taco
—
Aux armes, citoyens... Formez vos bataillons...
Marchons... Marchons... Marchons...
É mudança... É vitória... É hoje... É
agora... É já...
Repito: ninguém fará bulhufas por nenhum de nós.
Nós é que teremos que limpar os nossos pós!
Nós é que teremos que desatar os nossos nós!

Música
de fundo:
La Marseillaise
Composição: Claude Joseph Rouget de Lisle
Interpretação: Edith Piaf
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.nytimes.com/
https://www.thinglink.com/
https://giphy.com/
http://bola8bar.com.br/jogo.php
https://br.pinterest.com/pin/793689134299523178/
http://la-minute-ortho.fr/la-marseillaise/
https://giphy.com/explore/cagando
http://serieemdevaneios.blogspot.com/
https://krishnamurtibox.wordpress.com/downloads/livros/
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
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