ATÉ QUANDO SUPERSTIÇÕES E CRENDICES ALIMENTARÃO CONVICÇÕES?

Rodolfo Domenico Pizzinga

O Verbum Dimissum et Inenarrabile
– sempre, desde sempre e para sempre –
canta e se manifesta ininterruptamente.
A Música das Esferas nunca silencia.

No incriado-ilimitado Unimultiverso,
lutam e se mesclam os Elementos.
No incriado-ilimitado Unimultiverso,
o passado e o futuro se fundem no SEMPRE.

Todos os inícios trazem embutidos fins;
todos os fins sempre são recomeços.
Causas + Concausas —› Efeitos.

Nihil novi sub Sole. Nada há de novo sob o Sol.
Nihil novi sub Luna. Nada há de novo sob a Lua.
Nihil novum super Terram. Nada há de novo sobre a Terra.
Nihil novi in Unimultiversum. Nada há de novo no Unimultiverso.
Nunca houve uma grande expansão (Big Bang);
nunca haverá um grande colapso ().
A energia vai se alterando em matéria;
a matéria vai se reconvertendo em energia.

Albert Einstein

Energia –› Bósons –› Átomos –› Moléculas;
Moléculas –› Átomos –› Bósons –› Energia.
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Vidas renascem, vidas remorrem;
vidas remorrem, vidas renascem.
Amores (a Parte Divina de todos nós)
se transmutam em ódios (nossos demônios);
ódios se transmutam em Amores.
Concórdia se converte em discórdia;
discórdia se converte em concórdia.
Auroras se transformam em arrebóis;
arrebóis se transformam em auroras.
Conticinium —› Media Nox —› Aurora.
Dos mânvântâras nascem prâlâyas;
dos prâlâyas renascem mânvântâras.
Rondas e raças-raízes dão lugar
a novas Rondas e novas raças-raízes.
O-QUE-É permanece O-QUE-É,
e o-que-não-é vai se tornando O-QUE-É.
 —›  .
1  +  1  =  2  —›  1  +  1  =  1.
1  –  1  =  0  —›  1  –  1  =  1.
Separatividade   —›  Unimultifraternidade.
Imperativos Hipotéticos   —›  Imperativos Categóricos.
Fiat voluntas mea  —›   FIAT VOLUNTAS TUA.
  —›   .

   —›       —›       —›    .
  —›     —›    —›    .

Mas, nós – ainda deuses-demônios –
muito pouco conseguimos Compreender.
Cegos e analfabetos, continuamos a existir
em um oceano de miragens e de ilusões.
Desrespeitamos tudo, todos e a nós mesmos.
Somos imediatistas, vantagistas e egoístas.
Até quando a ignorância fugirá da Sabedoria?
Até quando a Voz do Silêncio permanecerá muda?
Até quando o nosso Sol Interior não brilhará?
Até quando, supostamente, dormiremos num berço esplêndido?
Até quando a desrazão prevalecerá sobre a razão?
Até quando não antitetizaremos nem sintetizaremos?

Dialética
(Idéias Individuais  —›  Idéias Universais)

Até quando o malsão será a nossa palavra de ordem?
Até quando diremos não para o SIM e sim para o NÃO?
Até quando morreremos ao invés de
e viveremos ao invés de ?
Até quando superstições e crendices alimentarão convicções?