O GRANDE CAMÕES
(Algumas Migalhinhas)

 

 

 

 

Luís Vaz de Camões

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Fala-se muito de Camões, mas pouco se conhece Camões. Há até quem não saiba que Camões perdeu o olho direito em batalha naval no Estreito de Gibraltar. Então, resolvi divulgar algumas migalhinhas deste célebre poeta de Portugal, que é considerado uma das maiores figuras da Literatura em Língua Portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.

 

 

 

Nota Biográfica

 

 

 

Luís Vaz de Camões

 

 

 

Pouco se sabe com certeza sobre a vida de Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c. 1524 – Lisboa, 10 de junho de 1580). Aparentemente, nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, teria recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela Escola não é documentada. Freqüentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e se envolveu, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente com plebéias, além de levar uma vida boêmia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se auto-exilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopéia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.

 

 

Os Lusíadas

Capa da edição de 1572 de Os Lusíadas

 

 

Logo após a sua morte, a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cômico. Enquanto viveu, queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da Literatura Européia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores, e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria, e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje, a sua fama está solidamente estabelecida, e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas, e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

 

 

 

Migalhinhas Camonianas

 

 

 

Luís Vaz de Camões

 

 

 

Os Lusíadas, Canto I

 

 

As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

...    ...    ...

 

 

 

Cá Nesta Babilônia

 

 

Cá nesta Babilônia, donde mana
Matéria a quanto mal o mundo cria;
Cá, onde o puro Amor não tem valia,
Que a Mãe, que manda mais, tudo profana;

Cá, onde o mal se afina, o bem se dana,
E pode mais que a honra a tirania;
Cá, onde a errada e cega monarquia
Cuida que um nome vão a Deus engana;

Cá, neste labirinto, onde a nobreza,
O valor e o saber pedindo vão
Às portas da cobiça e da vileza;

Cá, neste escuro caos de confusão,
Cumprindo o curso estou da Natureza.
Vê se me esquecerei de ti, Sião!

 

 

 

Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente

 

 

Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que para mim bastava amor somente.

Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que já as freqüências suas me ensinaram
A desejos deixar de ser contente.

Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa a que a fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.

De amor não vi senão breves enganos.
Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro gênio de vinganças!

 

 

 

Amor É Fogo Que Arde Sem Se Ver

 

 

Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer,
É um andar solitário entre a gente,
É nunca contentar-se de contente,
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade,
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

 

 

 

Do Tempo Que Fui Livre Me Arrependo

 

 

O culto divinal se celebrava
No templo donde toda criatura
Louva o Feitor Divino, que a feitura
Com seu Sagrado Sangue restaurava.

Amor ali, que o tempo me aguardava,
Onde a vontade tinha mais segura,
Com uma rara e angélica figura
A vista da razão me salteava.

Eu crendo que o lugar me defendia
De seu livre costume, não sabendo
Que nenhum confiado lhe fugia,

Deixei-me cativar; mas hoje vendo,
Senhora, que por vosso me queria,
Do tempo que fui livre me arrependo.

 

 

 

Em Amor Não Há Senão Enganos

 

 

Suspiros inflamados que cantais
A tristeza com que eu vivi tão cedo;
Eu morro e não vos levo, porque hei medo
Que ao passar do Leteo vos percais.

Escritos para sempre já ficais
Onde vos mostrarão todos co'o dedo,
Como exemplo de males; e eu concedo
Que para aviso de outros estejais.

Em quem, pois, virdes largas esperanças
De amor e da fortuna (cujos danos
Alguns terão por bem-aventuranças),

Dizei-lhe que os servistes muitos anos,
E que em fortuna tudo são mudanças,
E que em amor não há senão enganos.

 

 

 

Não Canse o Cego Amor de me Guiar

 

 

Pois meus olhos não cansam de chorar
Tristezas não cansadas de cansar-me;
Pois não se abranda o fogo em que abrasar-me
Pôde quem eu jamais pude abrandar.

Não canse o cego amor de me guiar
Donde nunca de lá possa tornar-me;
Nem deixe o mundo todo de escutar-me,
Enquanto a fraca voz me não deixar.

E se em montes, se em prados, e se em vales
Piedade mora alguma, algum amor
Em feras, plantas, aves, pedras, águas,

Ouçam a longa história de meus males,
E curem sua dor com minha dor;
Que grandes mágoas podem curar mágoas.

 

 

 

Náiades, Vós que os Rios Habitais

 

 

Náiades, vós que os rios habitais,
Que os saudosos campos vão regando,
De meus olhos vereis estar manando
Outros que quase aos vossos são iguais.

Dríades, que com seta sempre andais
Os fugitivos cervos derribando,
Outros olhos vereis, que triunfando
Derribam corações, que valem mais.

Deixai logo as aljavas e águas frias,
E vinde, Ninfas belas, se quereis,
A ver como de uns olhos nascem mágoas.

Notareis como em vão passam os dias;
Mas em vão não vireis, porque achareis
Nos seus as setas, e nos meus as águas.

 

 

 

Converteu-se-me em Noite o Claro Dia

 

 

Apolo e as nove Musas, descantando
Com a dourada lira, me influíam
Na suave harmonia que faziam,
Quando tomei a pena, começando:

Ditoso seja o dia e hora, quando
Tão delicados olhos me feriam!
Ditosos os sentidos que sentiam
Estar-se em seu desejo traspassando!

Assim cantava, quando Amor virou
A roda à esperança, que corria
Tão ligeira, que quase era invisível.

Converteu-se-me em noite o claro dia;
E, se alguma esperança me ficou,
Será de maior mal, se for possível.

 

 

 

Para que Quero a Glória Fugitiva?

 

 

Já é tempo, já, que minha confiança
Se desça duma falsa opinião;
Mas amor não se rege por razão,
Não posso perder, logo, a esperança.

A vida, sim, que uma áspera mudança
Não deixa viver tanto um coração.
E eu só na morte tenho a salvação?
Sim, mas quem a deseja não a alcança.

Forçado é logo que eu espere e viva.
Ah!, dura lei de amor, que não consente
Quietação num'alma que é cativa!

Se hei-de viver, enfim, forçadamente,
Para que quero a glória fugitiva
Duma esperança vã que me atormente?

 

 

 

Tudo Muda uma Áspera Mudança

 

 

Tomava Daliana por vingança
Da culpa do pastor que tanto amava,
Casar com Gil vaqueiro; e em si vingava
O erro alheio e pérfida esquivança.

A discrição segura, a confiança
Das rosas que o seu rosto debuxava,
O descontentamento lhas mudava,
Que tudo muda uma áspera mudança.

Gentil planta disposta em seca terra,
Lindo fruto de dura mão colhido,
Lembranças de outro amor e fé perjura,

Tornaram verde prado em dura serra;
Interesse enganoso, amor fingido,
Fizeram desditosa a formosura.

 

 

 

Trocou Finita Vida por Divina,
Infinita e Clara Fama

 

 

Não passes, caminhante! – Quem me chama?
– Uma memória nova e nunca ouvida,
De um que trocou finita e humana vida
Por divina, infinita e clara fama.

Quem é que tão gentil louvor derrama?
Quem derramar seu sangue não duvida
Por seguir a bandeira esclarecida
De um capitão de Cristo, que mais ama.

Ditoso fim, ditoso sacrifício,
Que a Deus se fez e ao mundo juntamente!
Apregoando direi tão alta sorte.

Mais poderás contar a toda a gente
Que sempre deu na vida claro indício
De vir a merecer tão santa morte.

 

 

 

O Mágico Veneno

 

 

Um mover de olhos, brando e piedoso,
Sem ver de quê; um riso brando e honesto,
Quase forçado; um doce e humilde gesto,
De qualquer alegria duvidoso.

Um despejo quieto e vergonhoso;
Um repouso gravíssimo e modesto;
Uma pura bondade, manifesto
Indício da alma, limpo e gracioso.

Um encolhido ousar; uma brandura;
Um medo sem ter culpa; um ar sereno;
Um longo e obediente sofrimento.

Esta foi a celeste formosura
Da minha Circe, e o mágico veneno
Que pôde transformar meu pensamento.

 

 

 

Alma Minha Gentil, que te Partiste

 

 

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na Terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

 

 

 

Quanto Mais vos pago, mais vos Devo

 

 

Quem vê, Senhora, claro e manifesto
O lindo ser de vossos olhos belos,
Se não perder a vista só com vê-los,
Já não paga o que deve a vosso gesto.

Este me parecia preço honesto;
Mas eu, por de vantagem merecê-los,
Dei mais a vida e alma por querê-los;
Donde já me não fica mais de resto.

Assim que Alma, que vida, que esperança,
E que quanto for meu, é tudo vosso:
Mas de tudo o interesse eu só o levo.

Porque é tamanha bem-aventurança
O dar-vos quanto tenho, e quanto posso,
Que quanto mais vos pago, mais vos devo.

 

 

 

Onde Há Inveja, não Há Amizade

 

 

 

Grande trabalho é querer fazer alegre rosto quando o coração está triste: pano é que não toma nunca bem esta tinta; que a Lua recebe a claridade do Sol, e o rosto, do coração. Nada dá quem não dá honra no que dá: não tem que agradecer quem, no que recebe, a não recebe; porque bem comprado vai o que com ela se compra. Nada se dá de graça o que se pede muito. Está certo! Quem não tem uma vida tem muitas. Onde a razão se governa pela vontade, há muito que praguejar, e pouco que louvar. Nenhuma cousa homizia os homens tanto consigo como males de que se não guardaram, podendo. Não há alma sem corpo, que tantos corpos faça sem almas, como este purgatório a que chamais honra; donde muitas vezes os homens cuidam que a ganham, aí a perdem. Onde há inveja, não há amizade; nem a pode haver em desigual conversação. Bem mereceu o engano quem creu mais o que lhe dizem que o que viu. Agora, ou se há-de viver no mundo sem verdade ou com verdade sem mundo. E para muito pontual, perguntai-lhe de onde vem; vereis que algo 'tiene en el cuerpo, que le duele'. Ora temperai-me lá esta gaita, que nem assim, nem assim achareis meio real de descanso nesta vida; ela nos trata somente como alheios de si, e com razão:

 

Pois somente nos é dada
para que ganhemos nela
o que sabemos.
Se se gasta mal gastada,
juntamente com perdê-la,
nos perdemos.

 

Enfim, esta minha Senhora, sendo a cousa por que mais fazemos, é a mais fraca alfaia de que nos servimos. E se queremos ver quão breve é,

 

ponderemos e vejamos
que ganhamos em viver
os que nascemos:
veremos que não ganhamos
senão algum bem fazer,
se o fazemos.
E, por isso, respeitando

que o porvir tal será,
entesouremos;
porque [ao certo] não sabemos
quando a morte pedirá
que lhe paguemos.

 

Nunca vi cousa mais para lembrar, e menos lembrada, que a morte; sendo mais aborrecida que a verdade, tem-se em menos conta que a virtude. Mas, contudo, com seu pensamento, quando lhe vem à vontade, acarreta mil pensamentos vãos; que tudo para com ela é um lume de palhas. Nenhuma cousa me enche tanto as medidas para com estes que vivem na maior bonança, como ela; porque quando lhe menos lembra, então lhe arranca as amarras, dando com os corpos à costa; e se vem à mão, com as almas no inferno, que é bem ruim gasalhado:

 

E pois todos isto temos,
não nos engane a riqueza,
por que tanto esmorecemos,
e trás que vamos;
já que temos a certeza
que, quando mais a queremos, a deixamos.

Gastamos em alcançá-la
a vida; e quando queremos
usar dela,
nos tira a morte lográ-la;
assim que a Deus perdemos
e a ela.

 

 

 

Nunca Estamos Contentes

 

 

Já ouvistes dizer: «Ninho feito, pega morta». Que me dizeis ao contentamento do mundo, onde toda a duração dele está enquanto se alcança? Porque, acabado de passar, acabado de esquecer. E com razão, porque, acabado de alcançar, é passado; e maior saudade deixa do que é o contentamento que deu. Esperai, por me fazer mercê, que lhe quero dar umas palavrinhas de propósito:

 

Mundo, se te conhecemos,
porque tanto desejamos
teus enganos?
E, se assim te queremos,
muito sem causa nos queixamos
de teus danos.

Tu não enganas ninguém,
pois a quem te desejar
vemos que danas;
se te querem qual te vem,
se se querem enganar,
ninguém enganas.

Vejam-se os bens que tiveram
os que mais em alcançar-te
se esmeraram;
que uns, vivendo, não viveram,
e os outros, só com deixar-te,
descansaram.

E se esta tão clara fé
te aclara teus enganos,
desengana;
sobejamente mal vê
quem, com tantos desenganos,
se engana.

Mas como tu sempre morres
no engano em que andamos e que vemos,
não cremos o que tu podes,
senão o que desejamos
e queremos.

Nada te pode estimar
quem bem quiser estimar-te
e conhecer-te;
que em te perder ou ganhar,
o mais seguro ganhar-te
é perder-te.

E quem em ti determina
descanso poder achar,
saiba que erra;
que sendo a alma divina,
não a pode descansar
nada da Terra.

Nascemos para morrer,
morremos para ter vida,
em ti morrendo.
O mais certo é merecer
nós a vida conhecida,
cá vivendo.

Enfim, mundo, és estalagem
em que pousam nossas vidas
de corrida;
de ti levam de passagem
ser bem ou mal recebidas
na outra vida.

 

 

 

A Mudança de Lugar
não Muda a Dor do Sentimento

 

 

Quão mal está no caso quem cuida que a mudança de lugar muda a dor do sentimento! E, se não, diga-o 'quien dijo que la ausencia causa olvido'. Porque, enfim, 'la tierra queda,' e, o mais, a alma acompanha. Ao alvo destes cuidados jogam meus pensamentos à barreira, tendo-me já, pelo costume, tão contente, de triste, que triste me faria ser contente; porque o longo uso dos anos se converte em natureza. Pois o que é para maior mal, tenho eu para maior bem. Ainda que, para viver no mundo, uso um outro pano, para não parecer coruja entre pardais, fazendo-me um para ser outro, sendo outro para ser um; mas a dor dissimulada dará seu fruto, que a tristeza no coração é como a traça no pano.

 

E por tão triste me tenho
que, se sentisse alegria,
de triste, não viveria.
Porque a tal sorte vim
que não vejo bem algum
em quanto vejo,
que não nasceu para mim;
e por não sentir nenhum,
nenhum desejo.

 

Porque, coisas impossíveis é melhor esquecê-las que desejá-las. E, por isso

 

Só tristeza ver queria,
pois minha ventura quer
que só ela conheça por alegria,
e que, se outra quiser,
morra por ela.

 

 

 

O inspirado Luís Vaz de Camões
grande Poeta boêmio português
perdeu o olho direito em Gibraltar,
mas não se tornou um saiaguês;
ao contrário, alumiou zil Corações.

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://liberatinews.blogspot.com/2009/07/caricaturas
-que-eu-fiz-camoes-ora-pois_19.html

http://pedroilustracao.com.sapo.pt/flash.html

http://faroldasletras.no.sapo.pt/
sonetos_luis_camoes.htm

http://www.postais.net/?limit=10&cat=0&lang=pt
&age=0&plays=0&order=1&id=2932&play=true

http://www.crossed-flag-pins.com/
animated-flag-gif/flags-portugal.html

http://luisdecamoes.wordpress.com/
about/1859636_qhhqt/

http://www.citador.pt/textos/a-mudanca-de-lugar-
nao-muda-a-dor-do-sentimento-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/textos/nunca-estamos
-contentes-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/textos/onde-ha-inveja
-nao-ha-amizade-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/quanto-mais
-vos-pago-mais-vos-devo-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/alma-minha-
gentil-que-te-partiste-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/
o-magico-veneno-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/trocou-finita-vida-por
-divina-infinita-e-clara-fama-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/tudo-muda-
uma-aspera-mudanca-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/converteuseme
-em-noite-o-claro-dia-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/para-que-quero
-a-gloria-fugitiva-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/nao-canse-o-
cego-amor-de-me-guiar-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/do-tempo-que-
fui-livre-me-arrependo-luis-vaz-de-camoes

http://www.citador.pt/poemas/erros-meus-
ma-fortuna-amor-ardente-luis-vaz-de-camoes

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_
de_Cam%C3%B5es#Os_Lus.C3.ADadas

http://www.oslusiadas.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es

http://www.citador.pt/poemas/
ca-nesta-babilonia-luis-vaz-de-camoes

 

Música de fundo:

Nem às Paredes Confesso
Composição: Arthur Ribeiro, Francisco Trindade & Maximiano de Sousa
Interpretação: Amália Rodrigues

Fonte:

http://www.belita.org/Music/

 

Direitos autorais:

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