MORTE LIBERTAÇÃO
(A História da Vida de um Iniciado)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

A morte não existe; essencialmente, é uma questão de consciência. Para os não-evoluídos, a morte é um sonho e um esquecimento, mas, a morte não existe. Para o cidadão comum e bom, a morte é a continuidade, em sua consciência, do processo da vida, mas, a morte não existe. Para os egoístas, perversos, cruéis, criminais e para aqueles poucos que vivem unicamente para o aspecto material, existe essa situação particular chamada ligado à Terra, perto do último meio ambiente terrestre em que viveram, mas, a morte não existe. Para o Aspirante, a morte é a entrada imediata em uma Esfera de Serviço e de Expressão à qual ele está muito acostumado, mas, a morte não existe. Enfim, você já parou para pensar que, todas as noites, durante as horas de sono, morremos no que diz respeito ao Plano Físico, e passamos a viver e a agir em outro lugar? O processo do sono diário e o processo de morte ocasional são idênticos, com a única diferença que, no sono, o fio magnético (ou a corrente de energia [Cordão de Prata]), através do qual correm as forças vitais, permanece intacto, e constitui o caminho de retorno ao Corpo Físico. Com a morte, esse fio de vida se rompe ou se corta, e passa a não haver mais o caminho de retorno.

 

A partir do momento que nos identificarmos com a nossa [personalidade-]alma e não mais com a nossa forma, entenderemos o significado da Lei do Sacrifício, e, espontaneamente, seremos governados por Ela, fazendo parte de aqueles que, consciente e premeditadamente, sem apego, sem dor e sem tristeza, escolhem quando morrer. [A morte por acaso, pela doença e pela dor deriva do estado de ignorância em que vivemos.]

 

A dissolução produz sempre efeitos benéficos, e o medo da morte, quando reconhecermos a voz da nossa [personalidade-]alma [e do nosso Deus Interior amordaçado por nós], começará a desaparecer da nossa consciência. [A morte é a festa da Grande Aventura.]

 

No Manual da Morte, que existe nos Arquivos Hierárquicos, está escrito: Ao descenso e ao ascenso, os seres-humanos-aí-no-mundo chamam de vida, existência e morte. A isto, nós, que trilhamos o Caminho Illuminado, chamamos de morte, experiência e vida. A Luz que desce fica ancorada no plano da aparência temporária. Estende sete fios, e sete Raios de Luz pulsam ao longo desses fios. A partir daí, irradiam-se vinte e um fios menores, dando origem a quarenta e nove Fogos que brilham e ardem. No Plano da Vida manifestada, surge a Palavra. E eis que nasce um ser-humano-aí-no-mundo. À medida que a vida prossegue, a qualidade da Luz aparece, podendo ser tênue ou nebulosa, radiante ou clara e brilhante. Assim, os Pontos de Luz dentro da Chama passam e repassam, vêm e vão. A isto os seres-humanos-aí-no-mundo chamam vida, porém, se enganando, mas, cumprindo o propósito de suas [personalidades-]alma e, progressivamente, se adaptando ao Plano Maior. Então... É emitida uma Palavra. O Ponto descendente e radiante de Luz ascende, respondendo apenas à nota de chamada, sendo atraído para Fonte de onde emanou. A isto o ser-humano-aí-no-mundo chama morte, e a [personalidade-]alma chama Vida.

 

Conclusivamente, a morte é o resultado da Vontade da [personalidade-]alma. Eventualmente, deverá se tornar o resultado das Vontades unidas da [personalidade-]alma e do ego, e, quando isto vier a acontecer, não haverá mais medo da morte.

 

Para um Alto Iniciado, como o Cristo, por exemplo, morrer nada mais é do que fazer a restituição à Mônada. Para aqueles que ainda não receberam 3ª Iniciação, morrer é fazer a restituição à [personalidade-]alma.

 

 

 

 

Pense profundamente nisto: a solidão que, eventualmente, possa vir a ocorrer após a morte, quando o ser-humano-aí-no-mundo se encontra a si mesmo sem um veículo físico, não tem comparação com a solidão do nascimento. O nascimento encerra a [personalidade-]alma em uma verdadeira prisão, e a morte física é apenas o primeiro passo para a libertação. [Todavia, a Grande Compreensão só poderá advir das Iniciações progressivas.]

 

O ser-humano-aí-no-mundo nunca está sozinho, como é entendida a solidão. [De fato, nunca estivemos sozinhos, não estamos sozinhos e jamais estaremos sozinhos. Nem mamão com açúcar poderá ser melhor do que isto!]

 

In: Reflexionem Sobre Isto, uma compilação de 185 conceitos esotéricos diligentemente elaborada por um estudante anônimo, que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e um Transmissor da LLuz a qualquer preço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desci e subi tantas vezes

que eu até já perdi a conta.

Ora conquistas, ora reveses,

ora volta-face, ora afronta.

 

Ora folguedo, ora choro,

ora tristeza, ora alegria,

ora sisudez, ora indecoro,

ora justeza, ora ingresia.

 

De calcinha ou de cueca,

tartaruguei e pernalonguei.

Prudente ou levado da breca,

escorreguei e me levantei.

 

Morte Espiritual... Nigredo...

Desalinhamento... Encarnação...

Lapis Philosophorum... Rubedo...

3ª Iniciação... Manumissão...

 

Infatigável, eu naveguei

pelos mares da existência,

e, em cada vida, garimpei

a ShOPhIa e a Transciência.

 

Hoje, já não me apavora

fazer a restituição.

Quando soar a minha Hora,

partirei sem lamentação.

 

Oh!, como eu gostaria

que se propagasse a Lição,

que a morte é uma Alegria,

pois, assim, acaba a prisão!

 

 

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Musette Waltz
Compositor: Giacomo Puccini

Fonte:

http://grabmp3.online/index.php

Observação:

Admite-se que esta valsa esteja associada ao 3º Raio.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.grandefraternidadebranca.com.br/musicas_dos_raios.htm

http://meu-paraiso-das-gifs.blogspot.com.br/

https://pixabay.com/pt/photos/turtle/?image_type=vector

http://bestanimations.com/

 

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