Na
obra
A Exteriorização
da Hierarquia, tema
transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul
– um Iniciado da Sabedoria Eterna e um dos representantes da Hierarquia
– à Alice Ann Bailey, que o publicou, está escrito:
Na mais remota Antigüidade, no importante período
no qual o homem-animal fez a grande transição para a família
humana, veio à existência a Humanidade, desenvolvendo o germe
da individualidade, a semente da autoconsciência e o intelecto em
embrião. Este evento ocorreu de três maneiras: 1ª) a semente
da mente foi implantada pela Hierarquia em alguns dos homens-animais que
tinham aspirações, transformando-os em seres humanos, certamente
de ordem muito inferior, mas, ainda assim, homens.1
A partir de então, um ponto de Luz apareceu onde não existia
nada, pois, havia apenas uma difusa luz atômica, mas, nenhum ponto
central de Luz dentro da cabeça nem indício algum dos Centros
Superiores. Estes indivíduos, juntamente com a Humanidade mais avançada
que chegou ao Planeta nos dias atlantes (havendo se individualizado em outra
parte do Universo) constituem a Humanidade mais desenvolvida do nosso período
atual. Representam a cultura e a compreensão, onde quer que estejam
e seja qual for a classe ou raça a que pertencem; 2ª) em um
dado momento, a natureza instintiva do homem-animal foi subitamente estimulada
ou vitalizada; e 3ª) há um terceiro grupo de seres humanos que
não é o resultado deste processo, mas, o produto de influências
lentas da própria vida, ou seja, do impulso evolutivo inato na matéria
mesma, cuja consciência ainda é incipiente (por exemplo, analfabetos
e raças ainda selvagens que existem aos milhões na Terra).
Seja como for, somos todos estritamente humanos, e a condição
animal está desaparecendo. E, em concordância com a Lei, os
mais elevados incluirão os menos elevados, para que cheguem a ser
rigorosa e conscientemente humanos. Foi esta compreensão que inspirou
o Renascimento (impulso responsável pelo Humanismo moderno), no qual
subjaz a obra de Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de junho de 1712 –
Ermenonville, 2 de julho de 1778), o Grande Iniciado
[cuja obra magna é Do
Contrato Social,
na qual Rousseau expõe a sua noção de contrato social,
que difere muito das de Thomas Hobbes (5 de abril de 1588 – 4 de dezembro
de 1679) e de John Locke (Wrington, 29 de agosto de 1632
– Harlow,
28 de outubro de 1704). Para Rousseau, o ser-humano-aí-no-mundo
é naturalmente bom, sendo a sociedade, instituição
regida pela política, a responsável pela sua degeneração.
O contrato social, para Rousseau, é um acordo entre indivíduos
para se criar uma sociedade, e só então um Estado, isto é,
o contrato é um pacto de associação, não de
submissão.] Em vista disto, decidi fazer um despretensioso estudo
da obra Do Contrato
Social (em francês: Du
Contrat Social ou Principes du Droit Politique), publicada
em 1762, garimpando alguns fragmentos para compor este trabalho e oferecê-lo
a vocês para uma reflexão.
Breve
Biografia
Jean-Jacques
Rousseau, também conhecido como J. J. Rousseau ou simplesmente Rousseau
(Genebra, 28 de Junho de 1712 – Ermenonville, 2 de Julho de 1778),
foi um importante filósofo, teórico político, escritor
e compositor autodidata genebrino. É considerado um dos principais
filósofos do Iluminismo (movimento intelectual e filosófico
que dominou o mundo das idéias na Europa durante o século
XVIII – O Século
da Filosofia) e um precursor do Romantismo (movimento
artístico, político e filosófico surgido nas últimas
décadas do século XVIII, na Europa, e que durou por grande
parte do século XIX, tendo se caracterizado por uma visão
de mundo contrária ao Racionalismo – que afirma que tudo o
que existe tem uma causa inteligível, mesmo que esta causa não
possa ser demonstrada empiricamente, tal como a causa da origem do Universo
– e ao Iluminismo, e buscando estabelecer um nacionalismo, que viria
a consolidar os Estados Nacionais, na Europa).
Para
Rousseau, as instituições educativas corrompem o homem e subtraem
a sua liberdade. Para a criação de um novo homem e de uma
nova sociedade, seria preciso educar a criança de acordo com a Natureza,
desenvolvendo progressivamente seus sentidos e sua razão com vistas
à liberdade e à capacidade de julgar.
Para
concluir esta brevíssima biografia, reproduzo um pequeno excerto
de um texto publicado por Renato Moscateli, professor na Faculdade de Filosofia
da Universidade Federal de Goiás, em uma Página da Internet
(Teria Rousseau
Profetizado a Revolução Francesa?): Vejamos
as surpreendentes palavras que Rousseau inseriu no Emílio, seu célebre
tratado de pedagogia, publicado em 1762. Falando sobre a necessidade de
que o aluno ideal também seja educado para prover sua subsistência,
qualquer que seja sua posição social de nascimento, o autor
aconselha os leitores a não se guiarem imprudentemente pela conjuntura
presente das coisas: Vós
vos fiais na ordem atual da sociedade, sem pensar que essa ordem está
sujeita a revoluções inevitáveis, e que vos é
impossível prever ou prevenir aquela que pode observar vossos filhos.
O grande se torna pequeno, o rico se torna pobre, o monarca se torna súdito:
os golpes de sorte são tão raros para que possais acreditar
estar isentos deles? Nós nos aproximamos do estado de crise e do
século das revoluções. E acrescenta
em uma nota de rodapé: Eu
considero impossível que as grandes monarquias da Europa tenham ainda
muito tempo para durar; todas brilharam, e todo Estado que brilha está
em seu declínio. Não estaria claro nestas
linhas, com mais de duas décadas de antecipação, o
prenúncio da Revolução Francesa [1789 –
1799], cujos eventos
abalariam profundamente os alicerces da política européia
e, indiretamente, de todo o mundo dali em diante?
Do
Contrato Social
(Fragmentos
da Obra)
A
justiça e a utilidade de modo algum devem se encontrar divididas.
O
que se vê ainda hoje? O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra
sob ferros. De tal modo ele se acredita o senhor dos outros, que não
deixa de ser mais escravo do que eles.
—
Do desejo,
da cobiça
e da paixão
é escravo
quem amputa,
quem constrange
e quem escraviza.
A
ordem social é um direito sagrado que serve de alicerce a todos os
outros.
Tão
logo o ser-humano-aí-no-mundo se encontra na idade da razão,
se torna o único juiz dos meios apropriados à sua conservação,
e se converte em seu próprio senhor.
O que se vê ainda hoje? A espécie humana dividida
em rebanhos de gado, cada qual com seu chefe a guardá-la, a fim de
a devorar. Já o Imperador Calígula (31 de agosto de 12 d.C.
– 24
de janeiro de 41 d.C.), no relato de Fílon de Alexandria (20 a.C.
– cerca
de 50 d.C.), concluíra que os reis eram deuses e que os povos eram
animais.
Se
há escravos por natureza, é porque houve escravos contra a
natureza. A força constituiu os primeiros escravos; a covardia os
perpetuou. [Uma rara exceção
foi Spartacus (cerca de 109 a.C. – cerca de
71 a.C.), um gladiador de origem trácia, líder da mais célebre
revolta de escravos na Roma Antiga, conhecida como
Terceira Guerra Servil, Guerra dos Escravos ou Guerra dos Gladiadores.]
O
mais forte não será nunca assaz forte para ser sempre o senhor,
se não transformar esta força em direito e a obediência
em dever. Daí o direito do mais forte, um direito tomado ironicamente
na aparência e realmente estabelecido em princípio. A força
é uma potência física; não vejo, em absoluto,
que moralidade poderá resultar de seus efeitos. Ceder à força
constitui um ato de necessidade, não de vontade; é, no máximo,
um ato de prudência. Portanto, em que sentido poderá ser um
dever?
Os
efeitos mudam com a causas. [Cada
causa produz um efeito específico.]
A
loucura e a força não fazem e não
produzem nenhum Direito. Não se é obrigado a obedecer senão
às autoridades legítimas. [E,
mesmo assim, it all
depends do que a autoridade legítima manda fazer.
Portanto, bota muitcho modus
in rebus e muitcho
rebus in modus
nesse negócio de mandar fazer. Muitcha medida e muitcha moderação.
No meu caso, uma ordem que contrarie a minha consciência, o meu modus
vivendi, o meu modus
operandi e o meu modus
faciendi eu não obedecerei de jeito maneira
nem de maneira jeito. Eu me estropio todo e até morro, mas, não
obedeço. Um simples (que não é nada simples) exemplo:
nem que a mococa tussa, nem que a minholeta peide e nem que a borbonhoca
arrote eu farei parte de um pelotão de fuzilamento.]
Nem
de brincadeira eu faço parte disso aí.
Para
que um Governo arbitrário fosse legítimo, seria preciso que
o povo, em cada geração, fosse senhor de o admitir ou de o
rejeitar; mas, então, neste caso, o Governo já não
seria mais arbitrário.
Alguns dos Piores
Renunciar
à própria liberdade é o mesmo que renunciar à
qualidade de ser-humano-aí-no-mundo, aos direitos da Humanidade,
inclusive aos seus deveres. Não há nenhuma compensação
possível para quem quer que renuncie a tudo. Tal renúncia
é incompatível com a natureza humana, e é arrebatar
toda moralidade a suas ações, bem como subtrair toda liberdade
à sua vontade. Enfim, não passa de vã e contraditória
convenção estipular, de um lado, uma autoridade absoluta,
e, de outro, uma obediência sem limites. Não é claro
não estar a gente a nada obrigada em relação àquele
de quem se tem o direito de tudo exigir? E esta simples condição,
sem equivalência, sem permuta, não arrasta a nulidade do ato?
Que direito teria meu escravo contra mim, uma vez que me pertence tudo quanto
ele possui, e, sendo meu o seu direito, esse meu direito contra mim mesmo
não é porventura um termo sem sentido?
É
a relação das coisas, e não dos homens, que constitui
a guerra, e como o estado de guerra não pode nascer de simples relações
pessoais, mas, unicamente de relações reais, a guerra privada
ou de ser-humano-aí-no-mundo contra ser-humano-aí-no-mundo
não pode existir, nem no estado natural, em que não há
nenhuma propriedade constante, nem no estado social, em que tudo se encontra
sob a autoridade das leis.
Tom, Jerry e o Cachorrão
Os
Governos feudais [e as ditaduras]
são sistemas absurdos como jamais houve, contrários
aos princípios do Direito Natural e a toda organização
política.
A
guerra não é uma relação de ser-humano-aí-no-mundo
contra ser-humano-aí-no-mundo, mas uma relação de Estado
contra Estado, na qual os particulares apenas acidentalmente são
inimigos, não na qualidade de seres-humanos-aí-no-mundo nem
mesmo como cidadãos, mas, como soldados, não como membros
da pátria, mas, como seus defensores. Enfim, cada Estado não
pode ter como inimigo senão outro Estado, nunca seres-humanos-aí-no-mundo,
entendido que entre coisas de naturezas diversas é impossível
fixar uma verdadeira relação.2
Uma
guerra não dá nenhum direito desnecessário ao seu objetivo.
[Toda guerra, por natureza,
é um sistema absurdo.]
—
Não existem
guerras necessárias
e convenientes.
Só existem
guerras desnecessárias
e inconvenientes.
—
Não existem
guerras justas e imparciais.
Só existem
guerras injustificadas e interesseiras.
—
Não existem
guerras benéficas e propícias.
Só existem
guerras criminosas e malpropícias.
—
Não existem
guerras benfazejas e generosas.
Só existem
guerras malfazejas e mesquinhas.
—
Não existem
guerras legais e legítimas.
Só existem
guerras ilícitas e ilegítimas.
—
Não existem
guerras libertadoras e redentoras.
Só existem
guerras escravizadoras e apresadoras.
—
Não existem
guerras pacificadoras e conciliadoras.
Só existem
guerras demolidoras e inquietadoras.
—
Não existem
guerras unificadoras e solidárias.
Só existem
guerras separadoras e egoístas.
—
Não existem
guerras permitidas e autorizadas.
Só existem
guerras descabidas e desautorizadas.
—
Não existem
guerras congruentes e harmônicas.
Só existem
guerras incongruentes e desarmônicas.
—
Não existem
guerras sagradas e imaculadas.
Só existem
guerras seculares e maculadas.
É
uma troca iníqua obrigar um povo, já massacrado
pela guerra, a comprar, ao preço da liberdade, a vida, sobre a qual
não se possui nenhum direito. Torna-se um círculo vicioso
estabelecer o direito de vida e de morte sobre o direito de escravatura,
e o direito de escravatura sobre o direito de vida e morte. [Mas,
não foi exatamente isto o que, por exemplo, fez a
durante a Segunda Grande Guerra?]
É
nulo o direito de escravizar, não só pelo fato de ser ilegítimo,
como porque é absurdo e nada significa. As palavras escravatura e
direito são contraditórias, e se excluem mutuamente. Toda
escravização está baseada no seguinte: Faço
contigo um contrato, todo em teu prejuízo e todo em meu proveito,
que eu observarei enquanto me aprouver, e que tu observarás enquanto
me aprouver.
O
interesse de um separado do interesse de todos não é senão
interesse privado.
O
verdadeiro fundamento de uma sociedade é o fato de um povo ser um
povo.
Se
não houvesse em absoluto convênio anterior, onde estaria, a
menos que a eleição fosse unânime, a obrigação,
por parte do pequeno número, de se submeter à escolha do grande
número, e como cem indivíduos que desejam um senhor podem
ter um direito de votar por dez, que de modo nenhum o desejam? A lei da
pluralidade dos sufrágios é, por si mesma, um estabelecimento
de convênio, e supõe, ao menos uma vez, a unanimidade.
O
problema fundamental, cuja solução é dada pelo contrato
social é: Encontrar
uma forma de associação que defenda e proteja de toda a força
comum a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual, cada um, unido
a todos, não obedeça, portanto, senão a si mesmo, e
permaneça tão livre como anteriormente.
Tudo
se resume a: alienação total de cada associado, com todos
os seus direitos, em favor de toda a comunidade.
Se
afastarmos do pacto social o que não constitui a sua essência,
acharemos que ele se reduz aos seguintes termos: Cada
um de nós põe em comum sua pessoa e toda a sua autoridade
sob o supremo comando da vontade geral, e recebemos em conjunto cada membro
como parte indivisível do todo. Este
ato de associação produz um corpo moral e coletivo, composto
de tantos membros quanto a assembléia de vozes, o qual recebe deste
mesmo ato sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade.
É
o progresso da injustiça que causa a ruína do corpo político.
Antes
de ouvirmos os nossos pendores, as nossas propensões, as nossas inclinações
e as nossas tendências, sempre, deveremos consultar a Razão.
É somente quando a Voz do Dever [a
Voz do Silêncio], sucedendo ao impulso físico e
o direito ao apetite, consulta a Razão, que o ser-humano-aí-no-mundo
percebe que as diversas vantagens que recebe da Natureza [e
do Kosmos] superam outras aparentemente tão grandes,
e, a partir daí, suas faculdades se exercitam e se desenvolvem, suas
idéias se ampliam, seus sentimentos se enobrecem, toda a sua [personalidade-]alma
se eleva a tal ponto, que passa a abençoar incessantemente o ditoso
momento em que foi da sua obscura prisão desarraigado para sempre,
momento em que se transformou de um animal estúpido, preconceituoso
e limitado em um ser inteligente. [Mas,
este estado não se compra numa quitanda, numa pastelaria ou num brechó;
só poderá ser adquirido pela Iniciação.] Seja
como for, tão-somente a Liberdade Moral tornará o ser-humano-aí-no-mundo
verdadeiramente senhor de si mesmo, posto
que a cedência ao impulso
apenas do apetite constitui a escravidão, e a obediência à
lei a si mesmo prescrita é a Verdadeira Liberdade.
Um
Pastel Furado pela Desrazão
De
qualquer modo que se fizer uma aquisição, o direito de cada
particular sobre sua parte do solo estará sempre subordinado ao direito
da comunidade sobre o todo, sem o que não haverá solidez no
laço social nem força real no exercício da soberania.
O
pacto fundamental, ao invés de destruir a igualdade natural, substitui,
ao contrário, por uma igualdade moral e legítima a desigualdade
física que a Natureza pode pôr entre os homens, fazendo com
que estes, conquanto possam ser desiguais em força ou em talento,
se tornem iguais por convenção e por direito.
Somente
a vontade geral tem possibilidade de dirigir as forças do Estado,
segundo o fim de sua instituição, isto é, o bem comum,
pois, se a oposição dos interesses particulares tornou necessário
o estabelecimento das sociedades, foi a conciliação destes
mesmos interesses que a tornou possível. Eis o que há de comum
nestes diferentes interesses fornecedores do laço social. E, se não
houver algum ponto em torno do qual todos os interesses se harmonizem, sociedade
nenhuma poderá existir. Ora, é unicamente à base desse
interesse comum que a sociedade deve ser governada.
O
que é a soberania? A soberania não é senão o
exercício da vontade geral.
A
vontade particular, por sua natureza, tende às preferências.
Já a vontade geral tende à igualdade.
Se
o povo prometer simplesmente obedecer, dissolver-se-á em conseqüência
deste ato, pois, perderá sua qualidade de povo. No instante em que
houver um senhor, não mais haverá soberano, e, a partir de
então, o corpo político estará destruído.
Ein
Volk. Ein Reich. Ein Führer.
(Um
Povo. Uma Nação . Um Líder.)
Os
engodos dos nossos políticos são como as prestidigitações
dos pelotiqueiros do Japão, que, segundo dizem, despedaçam
uma criança à vista da assistência, e, em seguida, lançam
ao ar, um após outro, todos os membros, e fazem a criança
voltar ao chão viva e completamente reajuntada. Os nossos políticos,
depois de haverem desmembrado o corpo social, graças a uma manigância
digna de uma feira, reúnem as peças não se sabe como.
Seja como for, falar a verdade e respeitar o povo não colocam azeitona
na empada de ninguém. Ora, a verdade de nenhum modo conduz à
fortuna, e o povo não concede embaixadas, nem cátedras, nem
pensões.
Jânio
da Silva Quadros
Jingle
da Campanha do Jânio
nas eleições para a Presidência do Brasil em 1960
Varre,
varre, varre vassourinha!
Varre, varre a bandalheira!
Que o povo já 'tá cansado
De sofrer dessa maneira.
Jânio Quadros é a esperança
desse povo abandonado!
Jânio Quadros é a certeza
de um Brasil moralizado!
Alerta, meu irmão!
Vassoura, conterrâneo!
Vamos vencer com Jânio!
Hoje,
se cantaria assim:
Lava,
lava, lava Lava Jato!
Lava,
lava cada mau ato!
O povão
já 'tá cansado
O Dallagnol
é a esperança
do velhinho
e da criança!
O Juiz
Moro é a solução
pra enjaular
tanto ladrão!
Sus!
Não podemos desistir!
Essa
bosta vai secar!
A papata
vai mixar!
Há,
muitas vezes, grande diferença entre a vontade de todos e a vontade
geral: esta olha somente o interesse comum, a outra o interesse privado,
e outra coisa não é senão a soma de vontades particulares;
mas tirai destas mesmas vontades as que em menor ou maior grau reciprocamente
se destroem, e resta como soma das diferenças a vontade geral.
Quando
uma determinada associação se apresenta tão grande,
a ponto de sobrepujar todas as outras, não mais teremos por resultado
uma soma de pequenas diferenças, porém, uma diferença
única; deixa de haver, então, a vontade geral, e a opinião
vencedora é tão-somente uma opinião particular.
A
fim de que se possa ter o perfeito enunciado da vontade geral, importa que
não haja no Estado sociedade parcial, e que cada cidadão só
manifeste o próprio pensamento. Se houver sociedades parciais, será
necessário multiplicar o seu número e prevenir a desigualdade
entre elas. Tais precauções são as únicas adequadas
para que a vontade geral esteja sempre esclarecida e o povo de modo nenhum
se equivoque.
Todos
os serviços que possa um cidadão prestar ao Estado, tão
logo o soberano os solicite, passam a constituir um dever, mas, de seu lado,
o soberano não tem o direito de sobrecarregar os vassalos de nenhum
grilhão inútil à comunidade. Sequer o pode desejar,
porque, sob a lei da razão, nada se faz sem causa, do mesmo modo
que sob a Lei Natural.
Nada
se faz sem causa!
Do
mesmo modo que uma vontade particular não pode representar a vontade
geral, a vontade geral, por seu turno, muda de natureza quando tem um objeto
particular, e não pode, como geral, decidir nem sobre um homem nem
sobre um fato.
O
pacto social estabelece tal igualdade entre os cidadãos, que os coloca
todos sob as mesmas condições e faz com que todos usufruam
dos mesmos direitos.
Mesmos
Direitos
Um
ato de soberania não é um convênio entre o superior
e o inferior, mas, uma convenção do corpo social com cada
um de seus membros. É uma convenção legítima
porque tem por base o contrato social. É eqüitativa porque é
comum a todos. É útil porque não leva em conta outro
intento que não o bem geral, e, também, porque possui como
fiadores a força do público e o poder supremo. E assim, perguntar
até aonde se estendem os respectivos direitos do soberano e dos cidadãos
é perguntar até que ponto podem estes se empenhar consigo
mesmos, cada um com todos e todos com cada um.
Carrossel
Continua...
_____
Notas:
1. A Teoria dos Astronautas
Antigos é uma hipótese usada para descrever a crença
de que seres ou criaturas extraterrestres visitaram a Terra milênios
atrás, e que as civilizações do passado, de alguma
forma, teriam interagido com estes indivíduos. Esta Teoria sustenta
que, para estas civilizações, estes seres que desciam dos
céus eram os deuses, e que tal contato está relacionado com
a origem ou o desenvolvimento do Homem e da cultura humana. Os defensores
da Teoria dos Astronautas Antigos afirmam que os seres humanos são
descendentes ou criações de seres que visitaram a Terra em
um passado muito remoto, e que estes seres nos legaram muito do conhecimento,
da cultura e da religião hoje existentes. A religião, especialmente,
foi um grande modelo para o desenvolvimento da Humanidade, pois, estes seres
ensinaram ao homem a amar o próximo, a sua família e o seu
lar. Os astronautas antigos teriam atuado na Terra como uma espécie
de cultura-mãe. O conceito de paleocontato aparece em diversas histórias
e filmes de ficção científica, a destacar 2001:
Uma Odisséia no Espaço – um filme anglo-americano
de 1968 dirigido e produzido por Stanley Kubrick (1928 – 1999), co-escrito
por Kubrick e Arthur Charles Clarke (1917 – 2008). Eu gostaria muito
de saber por que esse pessoal-aí não fala dos seres intraterrestres!
Ou será que eles não existem? Uma outra coisa que precisamos
pensar é que, talvez, existam universos dentro de universos.
2. Quanto a este tema,
vale a pena relembrar o seguinte: Henry Tandey (Leamington, 30 de agosto
de 1891 – Coventry, 20 de dezembro de 1977) foi um militar inglês
que recebeu diversas condecorações por sua bravura durante
a Primeira Guerra Mundial (que começou em 28 de julho de 1914 e durou
até 11 de novembro de 1918), no entanto, mais conhecido por ser o
homem que, durante a Primeira Guerra, poupou a vida do então soldado
e futuro Führer da Alemanha Nazi Adolf Hitler. Em 28 de setembro de
1918, com a Guerra quase no fim, em Marcoing, na França, houve um
confronto entre britânicos e alemães, com vitoria britânica.
Nesta ocasião, com a retirada das tropas alemãs, Henry se
encontrou com um soldado inimigo e apontou a sua arma para ele, entretanto,
com sua compaixão Tandey não atirou no homem, que estava ferido.
Com isso, o soldado germânico assentiu em agradecimento e depois desapareceu.
Conseqüentemente, nesta ocasião, Henry Tandey acabara de deixar
escapar Adolf Hitler.
Henry
Tandey
3. O Neonazismo está
associado ao resgate do Nazismo, e tem suas origens assentadas na intolerância
e em pre(con)ceitos raciais, primando sempre pela raça
pura ariana ou pela superioridade
da raça branca. Os seguidores da doutrina em sua maioria
promovem discriminação contra minorias e grupos específicos,
como homossexuais, negros, estrangeiros, ameríndios e judeus, além
de imigrantes caboclos e islâmicos e contra os comunistas. Algumas
correntes preferem apenas a segregação da raça
pura ariana das demais raças,
condenando agressões físicas contra tais grupos (muitas vezes
condenando também a violência moral e a violência psicológica).
Outras promovem explicitamente o ataque físico aos grupos citados.
Há grande oposição vinda dos neonazistas de grupos
punks,
fazendo com que cresça uma hostilidade entre os dois grupos. Alguns
grupos chegam a defender o uso da força para tomar o controle do
Estado ou segregar regiões através de movimentos separatistas,
como o Neuland – um grupo neonazista separatista que pretendia separar
regiões do Brasil e criar nelas um regime nazista, de tal sorte que
o País se tornaria de extrema direita e pautado na mesma ideologia
que o ditador Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 –
Berlim, 30 de abril de 1945) implantou na Alemanha a partir de 1934.
Música
de fundo:
La Marseillaise
Compositor: Claude Joseph Rouget de Lisle
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=33nyRB4PY14
Observação:
La
Marseillaise (A Marselhesa, em português) é o Hino
Nacional da República Francesa (em francês: République
Française). Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget
de Lisle, em 1792, da Divisão de Estrasburgo, como canção
revolucionária. A canção adquiriu grande popularidade
durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades
do exército de Marselha, ficando, por isto, conhecida como A Marselhesa.
Páginas
da Internet consultadas:
https://joaoesocorro.wordpress.com/
http://resistencians88.blogspot.com/
https://dribbble.com/
https://www.digitalartsonline.co.uk/
https://tenor.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Varre,_varre,_vassourinha...
https://www.flickr.com/
https://istoe.com.br/13380_
OS+NAZISTAS+BRASILEIROS/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neonazismo
https://giphy.com/
https://pixabay.com/pt/
http://bearfoot-graphics.co.uk/draft-post-2/
https://www.vectorstock.com/
https://www.zazzle.com.br/
https://pt.pngtree.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_
Tandey#Incidente_Adolf_Hitler
https://giphy.com/stickers/
british-12cRDEFEz4dTxK
https://giphy.com/explore/tom-jerry
https://historiablog.org/
https://www.deviantart.com/
https://boards.fireden.net/ic/thread/2928488
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A1rtaco
http://www.villageofjustice.org/
https://www.computerhope.com/
http://www.uel.br/prograd/
maquinacoes/art_30.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Do_Contrato_Social
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.