Rodolfo Domenico
Pizzinga
Era
noite; alta madrugada.
(re)apareceu para me invitar,
para, numa boa, prevaricar.
—
Saia!
Não topei. Óbvio.
Não sou mais um
pacóvio.
Coisa passa, coisa retorna,
do antanho vem um sorna.
Se
puder, ele engazopa;
mas tudo vai de quem topa.
Topou? Já sabe:
se ferrou.
Mais longe ficará
o Eu-sou.
E
a quista manumissão
idem.
Prevaricadores não
progridem.
Para lograrmos a Illuminação,
só amputando a
samsarização.
Mas,
o fartum não é só este.
Quem prevarica é
um cafajeste
hipotético, capenga
e pestífero.
Com que alma será
amorífero?
Porventura,
isto é novença
ou, para todos, é
sabença?
Para tudo, é sim
ou sopas;
é preferir veras
ou gazopas.
Quem
maisquiser gazopas
e preferir golpinhos e
opas
colherá malogro
de malogro
e beberá o fel
do seu ogro.
É
funesto, mas, fazer o quê?
Todavia, tudo tem um porquê.
Ainda que não existam
fados,
—
Queres os reinos do mundo e a glória deles?
Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.