Rodolfo
Domenico Pizzinga
Por
mais que perscrutemos,
sempre
será
insatisfatório.
Por mais
que ab-roguemos,
jamais
poderá ser satisfatório.
Por
menos que [con]cedamos,
sempre
será
insuficiente.
Por menos
que transijamos,
jamais
haverá de ser suficiente.
Por
mais que não falsemos,
sempre
será
insatisfatório.
Por mais
que não encravemos,
jamais
poderá ser satisfatório.
Por
menos que anoiteçamos,
sempre
será
insuficiente.
Por menos
que envaideçamos,
jamais
haverá de ser suficiente.
Por
mais que reformulemos,
sempre
será
insatisfatório.
Por mais
que reengenheiremos,
jamais
poderá ser satisfatório.
Por
menos que inflictamos,
sempre
será
insuficiente.
Por menos
que reincidamos,
jamais
haverá de ser suficiente.
Diante
disto tudo, o que fazer?
O[b]rar
sempre; mais e melhor.
A união
das duas pontas do Ser
não
se verificará pela opção pior.
nunca
haverá satisfatoriedade;
sempre
existirá insuficiência.
Perpétua será a escolaridade!
Ler!
Reler! Orar! Laborar!
Lutar
pela Unidade com o Ser!
Saber!
Querer! Ousar! Calar!
Não
relaxar! Não esmorecer!
Todos
precisamos conhecer
o Internum
et Occultum Verbum
(a Palavra
em nosso imo Ser)
–
Summum Bonum Perpetuum!