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Notas:
1 e
1a. A palavra Lilith vem do sumério Lulu, que significa libertinagem.
Segundo a KaBaLa,
Adão teve duas esposas, Lilith e Eva. Eva, como se sabe, foi feita
a partir de uma costela de Adão; porém, Lilith foi feita da
mesma argila com que Deus fez Adão. Por orgulho e luxúria,
Lilith se cansou de sempre ficar por baixo de Adão durante os atos
sexuais, e ela foi se queixar com Deus: Fomos
criados iguais e devemos fazê-lo em posições iguais.
Cansada de Deus não atender às suas reivindicações,
Lilith foi embora do paraíso, aliando-se aos inimigos do Eterno.
Perdida no mundo, Lilith terminou se transformando em um demônio perverso
que assola e vampiriza os seres humanos que tentam viver o puro amor. A
partir desta narração alegórica e ao mesmo tempo ocultista,
Lilith foi chamada de a mãe dos demônios e de todas as perversidades
sexuais, além de ser traidora, por se aliar aos anjos caídos.
Algumas tradições dizem que Lilith vagueia mundo afora para
seduzir tanto homens quanto mulheres, para logo, em seguida, assassiná-los
e sugar seu sangue. Lilith, segundo o esoterismo, é, na verdade,
um terrível mago negro do mundo astral, iniciador e/ou criador de
entidades diabólicas. Em Astronomia, Lilith é o asteróide
1.181, descoberto em fevereiro de 1927. Astrologicamente, Lilith é
um ponto que se averigua mediante as posições da Terra e da
Lua. Seu símbolo é uma Lua Negra, e representa todos os desejos
inferiores, ocultos e nefastos que existem em nosso infraconsciente. Alguns
astrólogos renomados consideram que na casa
onde ela se encontra, pode haver uma exacerbação do que temos
de pior em nossa sexualidade. Já, no âmbito da Filosofia Gnóstica,
o inferno
da Terra é regido por dois demônios: Lilith e Nahemah. Nahemah
rege as duas primeiras Esferas ou Círculos Dantescos, onde vibra
uma classe de infra-sexualidade ligada ao adultério, às paixões,
à bigamia, à fornicação etc.; Lilith dirige
as outras Sete Esferas infernais, nas quais reinam a sexualidade mais depravada
e as taras e fantasias sexuais mais horrendas que se possa imaginar. Bem,
será que isto é assim mesmo? Alegoria ocultista à parte,
não me canso de dizer: somos responsáveis por tudo. E, se,
simbolicamente, Lilith sair vencedora, foi porque autorizamos. Abdução
involuntária só no cinema.
Nota
editada da fonte:
http://www.gnosisonline.org/textos-especiais/lilith-a-lua-negra/
2. Filosófica
e misticamente, o ser-no-mundo
– por covardia, por ignorância ou por assentimento – é
apenas servo de si mesmo, possuindo, pelo seu livre-alvedrio, a plena liberdade
de ser um Filósofo ou de ser um noctâmbulo, rebuceteando sem
eira nem beira, sem
açúcar e sem afeto. Vale a pena dar uma conferida
no texto A Inevitável
Filosofia, de autoria de Gisele Leite, no endereço:
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.
php/buscalegis/article/viewFile/25240/24803
Observação:
O mantra
de fundo deste sonetinho é um tradicional som vocálico Rosacruz.
Se você desejar, poderá adquirir o CD Sons Vocálicos
e Simbolismo do Templo Rosacruz, no endereço:
http://www.shopping.matrix.com.br/amorc/