ZANONI (Parte VI)

 

 

 

Edward George Bulwer-Lytton

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Zanoni é o romance ocultista mais famoso do escritor inglês Edward George Bulwer-Lytton. Ainda na juventude, movido por um desejo de saber mais a respeito da Ordem Rosacruz, o autor saiu em busca desse conhecimento, e, insolitamente, acabou chegando às suas mãos um manuscrito em uma linguagem críptica, quase ininteligível, bem como a chave para decifrá-lo. O que ele encontrou nesse manuscrito foi a impressionante história de um mago que alcançou a imortalidade ainda na juventude, obtendo-a por meio do Elixir da Vida. De beleza extraordinária, vasto conhecimento e enorme compaixão pela raça humana, Zanoni transitou pelo mundo agregando ainda mais sabedoria e ajudando as pessoas como pode. Até que conheceu Viola Pisani, uma cantora de ópera de Nápoles… Enfim, a narrativa se passa em Nápoles, e tem por protagonistas o Conde Zanoni, a cantora de ópera Viola Pisani, o aprendiz de pintor Clarêncio Glyndon e Mejnour. O livro tem como pano de fundo os princípios da Ordem Rosa+Cruz, tratando metaforicamente da personalidade-alma e da busca pelo ideal.

 

Bem, eu já havia lido esta magnífica obra, há mais ou menos uns cinqüenta anos, logo que fui admitido como membro da AMORC, e, hoje, decidi relê-la para poder oferecer a todos esta sexta parte de uma compilação de alguns fragmentos selecionados importantes, eventualmente comentados, aqui e ali editados, mas, jamais adulterados. Esta é uma daquelas obras que todos os buscadores da LLuz deveriam conhecer.

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Um dos escritores mais conhecidos no meio ocultista e esoterista, em especial devido ao conteúdo rosacruz de sua famosa obra Zanoni, o escritor, romancista, poeta e dramaturgo inglês Edward George Bulwer-Lytton (Londres, 25 de maio de 1803 — Torquay, 18 de janeiro de 1873) foi também político, atuando durante muitos anos como Membro do Parlamento Inglês e conservando uma estreita e longa amizade com o Primeiro-Ministro do Reino Unido Benjamin Disraeli, 1º Conde de Beaconsfield (Londres, 21 de dezembro de 1804 – Londres 19 de abril de 1881). O jovem Edward nasceu em uma família de razoáveis condições sociais e financeiras. Perdeu seu pai ainda cedo, fato que estreitou seus laços com a mãe, o que o marcaria para o resto de sua vida. Bulwer-Lytton foi uma criança delicada, neurótica e estava infeliz na maioria das escolas que passava. Mas, quando tinha quinze anos, uma de suas professoras o encorajou a publicar seu primeiro livro independente: Ishmael and Other Poems. Ele está enterrado na Abadia de Westminster, Westminster, Londres, Inglaterra, a oeste do Palácio de Westminster.

 

 

          

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

O costume é um grande nivelador. [Por isto, a maior desgraça que poderá nos acontecer será nos deixarmos nivelar, amesquinhar e aviltar pelo costume, pelo hábito e pela rotina!]

 

Acostumado a odiar,
sempre odiei para vencer.

Acostumado a trambicar,
sempre trambiquei para conseguir.

Acostumado a mentir,
sempre menti para me safar.

Acostumado a conspirar,
sempre conspirei para extorquir.

Acostumado a escravizar,
sempre escravizei para enriquecer.

Acostumado a separar,
sempre separei para desunir.

Acostumado a amontoar,
sempre amontoei para não partilhar.

Acostumado a embromar,
sempre embromei para lucrar.

Acostumado a tiranizar,
sempre tiranizei para dominar.

Acostumado a guerrear,
sempre guerreei para anexar.

Acostumado a devastar,
sempre devastei para impingir.

Acostumado a mandingar,
sempre mandinguei para prevalecer.

Acostumado a repetir,
sempre repeti para não mudar.

Acostumado a imitar,
sempre imitei para não me esforçar.

Acostumado a rotinizar,
sempre rotinizei para não diligenciar.

Acostumado a cegar,
sempre ceguei para não .

Acostumado a dormir,
sempre dormi para não ter que .

Acostumado a acocorar,
sempre acocorei para não ter que .

Acostumado a pedir,
sempre pedi para não ter que .

Acostumado a não-ser,
sempre fui sem .

Acostumado a viver,
sempre vivi sem .

Acostumado a morrer,
sempre morri sem .

Acostumado a demonizar,
sempre demonizei para não me .

 

Nossas dúvidas e nossos temores são os verdadeiros inimigos da nossa [personalidade-]alma. [Nada poderá ser mais enceguecedor, escravizador e degradador do que cair no laço enganador do negacionismo sistemático, do anticientificismo retrogressivo e do medo impedidor, pois, isto fará com que, paulatinamente, declinemos de um estágio mais organizado (harmônico e iluminado) para um menos organizado (dessintônico e tenebroso).]

 

Como poderemos fugir de quem [ou de o que] tem asas? Há uma regra insubstituível: não agir nunca sob um impulso de momento. Nunca deveremos praticar um ato que careça de madura reflexão. Portanto, qualquer 'vendetta' é amoral e, certamente, imprudente.

 

Como poderemos fugir de nós mesmos?
Como poderemos fugir da nossa sombra?
Como poderemos fugir da nossa consciência?
Como poderemos fugir da Lei do Renascimento?
Como poderemos fugir da Lei da Causa e do Efeito?
Como poderemos fugir da Justiça Unimultiversal?
Como poderemos fugir do Svmmvm Bonvm?
Como poderemos fugir das compensações educativas?
Como poderemos fugir da Noite e do Dia?
Como poderemos fugir da Eternidade?
Como poderemos fugir do Unimultiverso?
Como poderemos fugir da necessária?
Como poderemos fugir da imprescindível?
Como poderemos fugir da Compreensão libertadora?
Como poderemos fugir da Illuminação esclarecedora?
Como poderemos fugir da Divinização inevitável?
Como poderemos fugir do Deus e nosso Coração?
Como poderemos fugir da Voz do Silêncio?
Como poderemos fugir do que sempre fomos,
do que hoje somos e do que sempre seremos?
Para todas essas perguntas só há uma resposta:
nunca pudemos, não podemos e jamais poderemos.
Então, o que fazer? Haverá uma saída?
Sim. Com paciência, confiança e humildade,
incansavelmente
, lutar o Bom Combate.

 

As operações da Natureza não mudem a sua ordem para espantar [prejudicar] ninguém.

 

Há momentos, na vida, em que a Sabedoria vem mais da Imaginação do que da Prudência. Mas, precisaremos aprender a coordenar as nossas idéias e serenar o nosso ego. [Esses momentos, então, se traduzem em Imaginação com Prudência ou em Prudência com Imaginação. Precisamos aprender a descobrir o que se oculta detrás do Véu!] [Ibidem.]

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando as ruas estão alumiadas somente pelas lâmpadas do céu, toda a alegria do dia está adormecida.

 

Ao longe, o oceano, palidamente iluminado pela luz das estrelas, parecia aconselhar, com muda eloqüência, o repouso às delirantes paixões terrenas. Uma estrela, separando-se das demais, foi se perder no abismo do espaço!

 

Entre e amor existe uma grande barreira, [tanto intransponível quanto inconciliável.]

 

Às vezes, quando alcançamos um desenvolvimento intelectual muito elevado [ou, ao contrário, quando somos extremamente medíocres], os nossos pensamentos e as nossas reflexões costumam impedir que o Coração nos faça confidências, pois, sente que não pode ser compreendido.

 

De que serve, o que adianta o mais poderoso intelecto chegar às sublimes alturas do desenvolvimento, porém, amadurecido apenas pela incansável e demeritória ambição?

 

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
da nossa
demeritória ambição.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos delírios.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos arco-íris.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos caleidoscópios.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas Fatas Morganas.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos coisismos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos achismos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas crendeirices.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas ajoelhações.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas horizontalidades.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
da nossa esperança de milagres.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
da nossa expectativa de privilégios.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
da nossa espera por sinecuras.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
do nosso aguardamento de recompensas.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
do nosso cagaço de castigos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas subalternidades.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas obediências.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas inobediências.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos desejos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas cobiças.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas paixões.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas inflamações.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos defeitos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos imperfeitos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos malfeitos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos preconceitos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando não formos mais
egoístas, hipotéticos e interesseiros.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas intolerâncias.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas imisericórdias.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas separatividades.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
de tudo o-que-não-é.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas perversidades.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas corrupções.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas depravações.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas desculpas esfarrapadas.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas desculpas bem adornadas.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas embromações.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
da nossa vaidade e da nossa impaciência.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando afastarmos de nós
o precipício da ignorância/obstinação.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando afastarmos de nós
a sufocação pelos nossos vícios.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas mentiras e falsidades.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas miragens.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas ilusões.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas tergiversações.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das nossas querências.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
do nosso ufanismo.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
do inferno que edificamos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos demônios que criamos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
das mandingas que orquestramos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
da magia negra que praticamos.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando desnublarmos
os nossos pensamentos renitentes.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando somarmos 1 + 1 = 1
e subtrairmos 1 – 1 = 1.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando, em nosso interior,
o nosso brilhar.

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando aprendermos
a ficar em

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando, em nosso interior,
ouvirmos a

Só nos tornaremos livres de fato,
se/quando nos alforriarmos
dos nossos apegamentos.

E o pai de todos os apegamentos,
que gera todos os outros,
é o apego à nossa vida.

Quando compreendermos
que fomos/somos/seremos a ,
perderemos o medo da morte.

Quando compreendermos
que só pela conheceremos a ,
então, estaremos prontos para .

Quando compreendermos
que temos tudo, sem exceção,
não desejaremos mais nada.

Quando compreendermos
que somos nós + os outros,
seremos com

Quando compreendermos
que sempre fomos ,
então, seremos

E, quando, de fato,
nos tornarmos ,
nos unificaremos com

 

Mistério dos Mistérios, para alguns poucos seres-aí, que o mundo vê raramente, como por encanto, neles, a juventude parece indelevelmente se haver fixado em seus semblantes e em suas pessoas.

 

A prova mais perigosa [a Morte Iniciática] para o alcançamento do Intrépido Saber [ShOPhIa] só poderá acontecer quando a necessária prática e a Augusta Iniciação tenham sido completadas.

 

A primeira vítima da impaciência [irresignação, sofreguidão, preocupação, desassossego, intranqüilidade] somos nós.

 

Nas Leis que regulam o Uni[multo]verso está decretado que nada do que é maligno e perverso poderá perdurar. [A malignidade e a perversidade são apenas professores temporários. Quando aprendemos as lições que elas nos ensinam, elas se desvanecem.]

 

Sempre que uma Transmutação Singular e Interior [de Natureza Iniciática] se opera em nós, assombrados, temos a impressão que nos desconhecemos a nós mesmos!

 

Como poderemos achar outrem, se não podemos achar a nós mesmos?

 

Às vezes, nos arrependemos tarde demais!

 

Na harmonia do silêncio, se notam mil variações.

 

Um Iniciado nos Mistérios está morto para todos os desejos, para todas as cobiças e para todas as paixões que agitam e escravizam os filhos do barro. [Um Iniciado nos Mistérios está Vivo no mundo, mas, não é parte do barro do mundo.] De fato, a Terra contém poucos 'seres-aí' que tenham obtido da Natureza as qualidades necessárias para que possam suportar as provas que a Iniciação nos Mistérios impõe. [A Iniciação se resume a: VIVER ou morrer.] Em cada mil anos, nascem poucos entes-humanos-aí-no-mundo que têm condições para atravessar as Terríveis Portas que conduzem aos Mundos Internos! [Mundos Superiores!]

 

EU AMO, mas, não amo.
EU ESTOU PRESENTE, mas, não estou presente.
EU ESTOU AUSENTE, mas, não estou ausente.
EU CONSTRUO, mas, não usufruo.
EU DESTRUO, mas, não desarranjo.
EU PLANTO, mas, não colho.
EU INSPIRO, mas, não obrigo.
EU FALO, mas, silencio.
EU MISERICORDIO, mas, não altero.
EU ME SOLIDARIZO, mas, não intercedo.
EU CONFRATERNIZO, mas, não privilegio.
EU AUXILIO, mas, não deleto.
EU FACILITO, mas, não ab-rogo.
EU DEFENDO, mas, não preservo.
EU LABORO, mas, não trabalho.
EU APÓIO, mas, não favoreço.
EU SOMO, mas, não somo.
EU SUBTRAIO, mas, não subtraio.
EU MULTIPLICO, mas, não multiplico.
EU DIVIDO, mas, não divido.
EU INTEGRO, mas, não interfiro na continuidade.
EU ENSINO, mas, não faço o dever de casa por ninguém.
EU ILLUMINO, mas, não sou o SOL.
EU BUSSOLO, mas, não sou o LESTE.
EU SEI, mas, não sou onisciente.
EU DOMINO, mas, não sou onipotente.
EU HUMILDO, mas, não (me) submeto.
EU TRANSIJO, mas, não compactuo.
EU VEJO, mas, não mostro.
EU JULGO, mas, não acuso.
EU DIFERENCIO, mas, não pré-qualifico.
EU (NÃO) PERDÔO, mas, (não) perdôo.
EU INTERVENHO, mas, não me ingiro.
EU QUERO, mas, não quero.
EU OUSO, mas, não ouso.
EU ME CALO, mas, não me calo.
EU SIRVO, mas, não sirvo.
EU ME ENTREGO, mas, não me entrego.
EU SOU O 'LAPIS', mas, não transmuto.
EU SOU A 'OPUS', mas, não transformo.
EU HARMONIZO, mas, não 'deskarmizo'.
EU SOU O MÉDICO, mas, não curo.
EU ALEGRO, mas, não letifico.
EU PACIFICO, mas, não tranqüilizo.
EU NASÇO, mas, não nasço.
EU VIVO, mas, não vivo.
EU MORRO, mas, não morro.
EU OFERTO, mas, não dou.
EU ELIMINO, mas, não aborto.
EU-SEMPRE-FUI, mas, nunca estive.
EU-SOU, mas, continuo não estando.
EU-SEMPRE-SEREI, mas, jamais estarei.
EU-SOU-ETERNO, mas, sempre...
EU-SOU-UM-COM-TODOS, mas, não sou nenhum.
Eu fui um mago demônio negro; hoje, SOU-UM-DEUS.
EU-SOU-UM-DEUS, mas, não sou deus.
EU-SOU-A.'.U.'.M.'., mas, não sou A.'., nem U.'. nem M.'.
EU-SOU-A-PORTA, mas, não sou a CHAVE.
EU-SOU-O-CAMINHO, mas, não sou a ESTRADA.
EU-SOU-A-PASSADA, mas não sou nem o ESFORÇO nem o MÉRIRO.
A PEREGRINAÇÃO é individual e solitária.
A CHAVE que abre a SAGRADA PORTA
deverá ser encontrada individualmente e solitariamente.

 

 

O Caminho Para o Ninho
(Simbolicamente)

 

No século, a vida é a ocultação da ESTRADA;
MORRER é descortinar o CAMINHO.
A VOZ
que ainda permanece calada
na CURVA, nos indigitará o NINHO.

A predileção é coisa tão-somente nossa:
há tempo de não-ser e TEMPO-DE-SER.
Poderemos continuar a fazer vista grossa,
mas, teremos que MORRER para VIVER.

Então, estarrecidos com a AURORA,
um DIA, enfim, VITÓRIA e ALEGRIA!
Constataremos, na SAGRADA 12ª HORA,
que éramos um DEUS VIVO que dormia!

Entretanto, para que tudo isto aconteça,
nós precisaremos despertar e levantar.
Não há um único ser-aí que não mereça
poder ser ILLUMINADO e se DIVINIZAR.

 

 

Nuctemeron – A Décima Segunda Hora
(Aqui, pelo Fogo, efetivamente, para todos os seres-aí,
se realizará a Obra Final da Sagrada e Eterna LLuz.
)

 

 

Continua...

 

 

Música de fundo:

Ah! Sweet Mystery of Life (Naughty Marietta)
Compositor: Victor August Herbert

Fonte:

https://www.haletheater.org/theaterfiles/vs/Soprano%203/CD2/

Observação:

Admite-se que esta composição esteja associada ao 2º Raio (llluminação).

 

Páginas da Internet consultadas:

https://br.pinterest.com/pin/547398529712122098/

https://rostore.salesonline2023.com/category?
name=cronometru%20new%20year%20gif

https://www.shutterstock.com/pt/search/kant

https://pt.pngtree.com/so/albert-einstein

https://www.subconsciousquotes.com/authors/dale-carnegie/

https://teuapp.com/d/livro2791381291378.php?p=4603

https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Bulwer-Lytton

https://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Disraeli

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.