VRIL, O PODER DA RAÇA FUTURA
(Parte 1)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

Edward George Bulwer-Lytton

 

 

Este estudo (parte 1) objetivou garimpar na obra Vril, o Poder da Raça Futura (Vril: The Power of the Coming Race), de autoria de Edward George Bulwer-Lytton e publicada em 1871, alguns fragmentos importantes e disponibilizá-los para reflexão. Eventualmente, em um fragmento ou outro, apresentarei uma breve reflexão sobre o tema. O Vril, citado por Bulwer-Lytton, é uma energia que invade tudo e dá um poder ilimitado àquele que seja capaz de dominá-la. A Sociedade Thule (Thule-Gesellschaft), uma sociedade ocultista ligada ao Nazismo, ansiou alcançar esta forma de energia, mas, obviamente, se de fato ela existe, não conseguiu.

 

 

Breve Biografia

 

 

Edward George Bulwer-Lytton

 

 

Lord Edward George Bulwer-Lytton é conhecido como o autor de Os Últimos Dias de Pompéia (1834), um grande clássico da literatura inglesa e, sobretudo, pelo romance ocultista Zanoni (1842). Nasceu em Londres, em 25 de maio de 1803, numa família aristocrática, e já compunha versos desde os dez anos de idade. Estudou em Cambridge, onde se destacou como poeta e dramaturgo. Em 1831, ingressou na política e foi Ministro de Assuntos Exteriores, aproveitando para fazer contato com sociedades secretas chinesas. Seu habilidoso trabalho na política lhe valeu o título de Primeiro Barão de Lytton.

 

Além de político destacado, foi também ocultista praticante, interessado nos mais diversos fenômenos paranormais, e seu interesse pela magia e pelo espiritualismo o levaram a conhecer o célebre ocultista francês Éliphas Lévi. A Sociedade Rosacruz Inglesa, fundada em 1867 por Robert Wentworth Little, elegeu Bulwer-Lytton como Grande Patrono, mas, ele escreveu para a Sociedade dizendo-se extremamente surpreso por este título e o recusou. No entanto, muitos grupos esotéricos têm reivindicado a filiação de Bulwer-Lytton, principalmente porque alguns de seus escritos, como Zanoni, contêm noções esotéricas e rosacruzes. Diz- se também que teria sido membro da Irmandade Hermética de Luxor, ultra-secreta sociedade rosacruz que, segundo autores esotéricos, teve um papel importante na política, na cultura e no espiritualismo do século XIX. Mas, em público, o escritor não costumava falar de sua relação com os fenômenos psíquicos, embora na sua autobiografia sejam encontradas referências ao médium Douglas Home e a algumas sessões espíritas, que teria participado junto com o seu filho. Nada mais natural, portanto, que o misticismo e o sobrenatural tenham inspirado várias obras do novelista.

 

Uma de suas obras mais curiosas é Vril, o Poder da Raça Futura (Vril: The Power of the Coming Race). Atraído pelo gênero fantástico nas suas diversas vertentes, Lytton publicou este romance em 1871, uma obra que tem a originalidade de abordar assuntos que se tornariam correntes na ficção-científica. Em muitos aspectos, trata-se de um texto antecipador, abrangendo temas que vão do feminismo – passando por reformas políticas e sociais – a invenções tecnológicas. Pode-se estabelecer um elo entre a obra de Lytton e a Utopia, de Thomas More, e, sobretudo, com alguns textos de Júlio Verne e H. G. Wells. O mito da Atlântida, a existência de prodigiosas forças eletromagnéticas, as potencialidades da ciência e da tecnologia, a adoção de modelos sociais avançados – tudo isso permeia a história desta raça futura, que, um dia, surgirá das profundezas da Terra e dominará o mundo.

 

Enfim, no mundo utópico de Lytton, o ideal socialista foi plenamente alcançado. Ali reinam a igualdade absoluta e a harmonia não só entre homens e mulheres, mas, também, entre as classes sociais. O mais humilde cidadão goza da mesma consideração de um magistrado supremo. Não há vaidade, egoísmo, culto à personalidade ou amor à fama. Os mais elevados cargos da comunidade não trazem consigo privilégios nem vantagens pecuniárias. Todo cidadão coloca o bem-estar da comunidade acima de tudo, até mesmo da sua própria sobrevivência.

 

Em 4 de janeiro de 1873, Bulwer-Lytton começou a se queixar de dores agudas e zumbidos em ambos os ouvidos e, alguns dias mais tarde, ficou cego. Após uma agonia prolongada de 14 dias, em que, inclusive, sofreu ataques epiléticos, Bulwer-Lytton acabou por falecer em 18 de janeiro de 1873, vítima de uma otite (inflamação da pele que recobre a orelha externa, causada por bactérias ou cogumelos microscópicos), que se alastrou para o cérebro. Este final dolorido e dramático do Iniciado Rosacruz Bulwer-Lytton me determina a, educativamente, recordar e comentar:

 

Não há santo nem pecador,
religioso nem quem não tem fé,
verticalizado nem horizontalizado,
protegedor nem iconoclasta,
filantropo nem antropófobo,
defensor da vida nem genocida,
preservacionista nem destruidor,
privilegiado nem desfavorecido,
bem-nascido nem malfadado,
com-tudo-de-tudo nem sem-nada,
soberano nem escudeiro,
quem-seja nem quem-não-seja,
que não esteja submetido à Lei
– à Lei Cósmica Unimultiversal.
Muitos seres-humanos-aí-no-mundo,
ilustres exemplos de honradez e dignidade
– bem conhecidos por todos nós –
foram desrespeitados, humilhados,
supliciados, crucificados, fogueirados...
Mas, por que isto sempre ocorreu,
ocorre hoje e continuará a ocorrer?
Por que a Lei da Causa e do Efeito
(irmã gêmea da Lei do Renascimento)
– que Educa para haver Libertação –
não resguarda nem exime ninguém,
não exclui nem desobriga ninguém,
não acoberta nem favorece ninguém,
e as diversas formas de compensação,
algumas vezes, aparentemente, são
inabituais, infreqüentes e insólitas.
Repito e sublinho: aparentemente.
Seja como for, injustiça, desequilíbrio,
demasia e deficiência não existem.

Para que possamos nos Alforriar
–› Compreender –› nos Divinizar
– o Svmmvm Bonvm da existência –
o karma terreno deverá ser zerado,
e isto deverá ser in totum cumprido,
o que, eventualmente, será pela dor,
o Primeiro Degrau da Escada Tríplice.

 

 

Escada de Três Degraus (Não-excludentes)

 


Finalmente, o que tudo isto significa?
Significa que, em cada encarnação,
todos nós, sem exceção, temos uma
parcela de karma a ser compensado.
Chiar e blasfemar só pioram as coisas.
Paciência... Humildade... Dignidade...
Todos nós haveremos de chegar
Todos que se esforçarem e merecerem.

 

 

Simbolicamente


 

Fragmentos da Obra

 

 

Quem quer guardar segredos deve imitar os animais e beber apenas água.

 

 

Vinho não casa com segredos!

 

 

Entre os mineiros, existe a superstição segundo a qual gnomos e espíritos malignos habitam as entranhas da Terra. [Espíritos malignos, certamente, não há. Agora, gnomos... Pode ser. Outras civilizações também, talvez, até muito mais adiantadas do que nós. Quem sabe? E, com isso, eu não paro de me lembrar das últimas palavras de Émile Dantinne, cujo Nome Iniciático era Sâr Hieronymus: — A gente não sabe nada.]

 

Eu não sei bulhufas,
porém, penso que sei.
De mim, eu sou escravo,
mas, penso que sou rei.
Vivo como bem entendo,
totalmente apartado da Lei.
Considero-me especial,
mas, sou parte da grei.
De fato, sou uma espécie
de não-sou
+ não-sei.

 

 

Eu-não-sou-não-sei
(Simbolicamente)

 

Não é incomum que alucinações se apoderem de nossa imaginação e dos nossos nervos em lugares solitários aos quais estamos desacostumados, nos quais damos forma ao informe e sons ao silêncio. [E assim, surgem as coisas absurdas, destituídas de sentido e de logicidade, sem nenhuma relação racional entre os fatos e as supostas causas a eles associadas. E assim, surgem os inexistentes milagres. E assim, também surgem as visões de deuses e de demônios. E assim, são criadas as histórias da carochinha, as incontáveis religiões e as inumeráveis fés no impossível. E assim, por exemplo, na Índia, o número oficial de deuses chega ao fantástico número de 330.000.000 (trezentos e trinta milhões de deuses)!]

 

Então, eu vi aquele ser! Ele era alto, não gigante; mas, tão alto quanto o homem mais próximo do gigante. Possuía o rosto de um homem, mas, de um tipo diferente de nossas raças conhecidas. O que mais se aproxima disso é o perfil e a expressão da esfinge, tão regular em sua serenidade e beleza intelectual e misteriosa. A cor era peculiar; mais parecida com a variedade vermelha do que qualquer outra de nossa espécie; seu tom era mais rico e suave; os olhos eram grandes, negros, profundos e brilhantes; sobrancelhas arqueadas em semicírculo. O rosto não tinha pelos, porém, havia algo indescritível em sua aparência que, apesar da expressão serena e da beleza dos traços, despertava o instinto de perigo que se sente ao ver um tigre ou uma cobra. Senti que essa imagem masculina era dotada de forças hostis ao homem. Ao vê-lo se aproximando, comecei a suar frio, caí de joelhos e cobri o rosto com as mãos. Então, ele colocou a mão esquerda na minha testa, e com a vara que ele carregava na mão direita, ele, gentilmente, tocou meu ombro. O efeito desse duplo contato foi mágico. Em vez do meu medo anterior, experimentei um sentimento de contentamento, de alegria, de confiança em mim mesmo e nas coisas ao meu redor. Levantei-me e falei na minha própria língua. O estranho me ouviu com aparente atenção, mas, havia uma certa expressão de surpresa em seus olhos, e ele balançou a cabeça como se quisesse dar a entender que não me entendia. Então, ele me pegou pela mão e me levou silenciosamente para dentro de um prédio ali perto. Logo que entramos, ouvi uma suave melodia por todo o vestíbulo espaçoso.

 

 

O Encontro
(Simbolicamente)

 

 

Por todo lado, havia vários autômatos (dispositivos mecânicos), que permaneciam de pé, mudos e imóveis, e eram utilizados pelos habitantes da cidade para realizar todas as tarefas necessárias.

 

 

Simbolicamente

 

O desconhecido se ajoelhou ao meu lado, pegou uma de minhas mãos, levou seus lábios à minha testa e soprou suavemente sobre ela. Em alguns momentos, um torpor doce e tranqüilo tomou conta de mim e adormeci.

 

Os rostos de todos os habitantes daquele lugar interior estavam isentos das rugas e das sombras que a tristeza e a aflição marcam os rostos dos homens na superfície Terra. Pareciam mais rostos esculpidos de deuses refletindo piedade e ternura e uma tranqüila indiferença.

 

Diversos edifícios daquela cidade eram constituídos de altas torres de forma piramidal.

 

 

Simbolicamente

 

 

Naquela cidade, as mulheres eram mais altas e de maiores proporções que os homens, e suas linhas de contorno eram ainda mais simétricas, mas, lhes faltavam a suavidade e a expressão tímida, que dão encanto aos rostos das nossas mulheres na Terra.

 

Os habitantes daquela cidade cumprimentavam levantando suavemente a mão direita até a cabeça, e emitiam um monossílabo sibilante SSSSI... cujo significado é bem-vindo! Toda grosseria é desconhecida para aquelas pessoas.

 

A serena luz difusa que tudo iluminava, vinda de miríades de lâmpadas, combinadas em um conjunto tão esplêndido, era, ao mesmo tempo, tão sombrio, tão atraente e tão terrível.

 

Todos os habitantes daquela cidade possuíam asas, um dispositivo mecânico que ficava dobrado em seus peitos, e, quando necessário, eram utilizadas para voar.

 

Há sempre alguma verdade em todas as tradições comumente mantidas em todos os tempos por todas as tribos.

 

O que é a verdade?
O que é a mentira?
O que é verdade para uns
é mentira para outros,
e que é mentira para uns
é verdade para outros.
Não há verdade absoluta
nem há mentira absoluta.
Todas as verdades acreditadas
e todas as mentiras difundidas
são relativas e contingentes.

Nosso dever é não tomar nada como verdadeiro [ou como falso] até que provemos com a evidência dos nossos próprios sentidos. [Acreditar simplesmente por acreditar ou desacreditar simplesmente por desacreditar são sinônimos de ignorância e incultura.]

 

Civilização pode ser definida como a arte de difundir em uma comunidade a felicidade serena que corresponde a um lar virtuoso e bem ordenado.

 

A Democracia pode ser definida como sendo promotora de um bem-estar sereno e harmonioso, através da mediação do partido que governa, de tal forma que esse bem-estar deve se espalhar por toda a comunidade, que elege para o exercício do poder os cidadãos mais honestos, de maior cultura e de bom caráter. [Evidentemente que isto nem sempre acontece, e, invariavelmente, toda a população (particularmente, os mais pobres) paga o preço dos escândalos, das violações das convenções morais e das regras de decoro produzidos pelos maus dirigentes, normalmente, oriundos de um Legislativo corrupto, interesseiro e antipatriótico e de um Executivo inerme, inabilitado e incapaz.]

 

Vril abarca, em suas múltiplas ramificações, outras forças da Natureza, as quais, em nossa nomenclatura científica, se dá outros nomes, tais como eletricidade, magnetismo, galvanismo, [energia nuclear], mas, de fato, é uma espécie de unificação das energias naturais, conjecturada por muitos de nossos filósofos e cientistas, como, por exemplo, foi pelo físico e químico britânico Michael Faraday (Newington Butts, 22 de setembro de 1791 Richmond upon Thames, 25 de agosto de 1867).

 

As várias formas sob as quais se manifestam as forças que agem sobre a matéria têm uma origem comum, ou, em outras palavras, estão diretamente relacionadas e em mútua dependência, de tal sorte que são interconversíveis, por assim dizer, e possuem equivalências de poder em sua ação. Mediante uma operação do Vril, à qual Michael Faraday, talvez, denominasse magnetismo atmosférico, é possível influenciar as variações de temperatura, ou seja, o clima, bem como a própria mente humana e os corpos animais e vegetais, a um grau não sobrepujado pelos nossos místicos contemporâneos. Enfim, Vril é a combinação de todos estes agentes.

 

As faculdades mentais podem ser aguçadas em estados de vigília, transe e telepáticos, nos quais os pensamentos de um cérebro podem ser transmitidos a outro, e, desta forma, estabelecer uma rápida troca de conhecimentos.

 

Comer carne de animais degrada a existência e encurta a vida.

 

A Democracia é a meta final do progresso político.

 

O tempo de ódio, da inveja, das paixões ferozes, das constantes mudanças sociais, mais ou menos violentas, da luta de classes e a guerra entre Estados só terminará quando a Humanidade, gradualmente, for descobrindo as potências latentes armazenadas no fluido onipresente do Vril. [Vril Interior, em nossos Corações.]

 

O Vril é capaz de ser obtido de todos os tipos de matéria, animada ou inanimada, e convertido em um agente poderoso. Pode destruir como um relâmpago, porém, se for aplicado de forma diferente, pode restaurar e revigorar a vida, curar e preservar. Pode ser usado para curar doenças ou, melhor dizendo, para ajudar o organismo físico a restabelecer o equilíbrio de seus poderes naturais e, portanto, a se curar. O Vril atravessa as substâncias mais sólidas e abre vales para o cultivo pelas formações rochosas de sua imensidão subterrânea.

 

A-Vril   Civilização.

 

Vril-ya   Nações Civilizadas.

 

Não havendo medo de uma guerra, não há necessidade de haver exércitos; não havendo governo pela força, não há necessidade de haver forças policiais. [Não havendo ignorância, não há crueldade. Não havendo crueldade, as possibilidades são ilimitadas. Não havendo criminalidade, as leis são convênios amigáveis.]

 

O objeto de todos os sistemas de pensamento filosófico tende a ser [confluir para] a Unidade [Unimultiplicidade], ou seja, ascensão [pela Compreensão] através de todos os labirintos intermediários [Oitavas] em direção à simplicidade [harmonizadora] de uma Causa Única ou de um Primeiro Princípio.

 

Não há felicidade sem ordem; não há ordem sem autoridade; não há autoridade sem unidade.

 

Em uma sociedade avançada, tanto a pobreza quanto o crime inexistem.

 

Em uma sociedade avançada, não há inveja nem rivalidade.

 

Em uma sociedade avançada, todos os indivíduos se consideram irmãos de uma mesma família afetuosa e unida.

 

Em uma sociedade avançada, a ordem social é tão regular e sem incidentes, como se fosse uma lei da Natureza.

 

Em uma sociedade avançada, os animais nunca são mortos para servir de alimento ou por esporte.

 

Em uma sociedade avançada, não existem restrições para as inclinações individuais.

 

Em uma sociedade avançada, as mulheres têm os mesmos direitos e os mesmos deveres que os homens. As artes e as ocupações próprias de um sexo também estão abertas ao outro sexo.

 

No futuro, não haverá mais na Terra solteironas cheias de manias e de desejos reprimidos. Todas as mulheres serão festejadoras ao invés de apenas serem festejadas, pois, a tirania cega dos homens chegará ao fim. Normalmente, as mulheres se tornarão a parte cortejadora.

 

No futuro, aqui na Terra, qualquer relação ilícita será impossível.

 

No futuro, aqui na Terra, haverá uma reverência implícita pela VERDADE, e a palavra, uma vez dada, nunca será quebrada, de tal sorte que as condições estipuladas serão observadas rigorosa e religiosamente.

 

 

 

 

Onde quer que o Svmmvm Bonvm construa, com certeza, Ele colocará habitantes. Ele não gosta do vazio. [Sem erro, podemos admitir que Unimultiverso e Vida são sinônimos. E Unimultiverso e Vida são sinônimos de Unimultiplicidade.]

 

Onde quer que o meio ambiente possa se expandir o suficiente, todas as modalidades de Vril podem atuar amplamente, e as formas mais elevadas de vida podem [co]existir. [A necessidade de água e de oxigênio, por exemplo, para que a Eterna Vida possa existir e se manifestar como a conhecemos é uma peculiaridade da Terra e de planetas semelhantes à Terra. Na realidade, a Eterna Vida, manifestada como múltiplas vidas, independe de água, de oxigênio ou do que quer que seja. Ela é O-QUE-É. Lembro apenas que, no momento, a Sede da Grande Loja Branca está localizada na Estrela Sirius, e que os Mestres Ascensionados não necessitam de um corpo físico (como o nosso) para existir. Apenas quando se manifestam para nós, como foi caso, por exemplo, do Mestre Jesus há ± 2.000 anos, por misericórdia, exibem um corpo físico, isto para para que possamos reconhecê-Los e identificá-Los como tais.]

 

Nenhuma língua pode, de modo algum, se flexionar sem ter passado pela camada aglutinante e separadora. Nenhuma língua pode ser aglutinante sem aderir, com suas raízes, ao estrato monossilábico. [Friedrich Max Müller (Dessau, 6 de dezembro de 1823 – 28 de outubro de 1900), in: A Estratificação da Linguagem.]

 

Os Vril-ya, com uma única letra, conseguem expressar o que nas nações civilizadas da Terra são necessárias sílabas, e, às vezes, frases inteiras. [A vogal Soberania... Liderança... Princípio Diretivo.] Exemplos:

An = Homem; Ana = Homens
Sana = Humanidade; Ansa = Multidão de Homens
Oon = Casa; Gloon = População
Ata = Tristeza; Glata = Calamidade Pública
Aur-an = Bem-estar de um Homem; Glauran = Bem-estar do Estado
Veed
= Espírito Imortal; Veedya = Imortalidade
Ek
= Luta: Glek = Luta Universal
Iza-zi
= Eterna Bondade; Nan-zi = Eterna Maldade
Zummer
= Amante; Zutze = Amor; Zu-zulia = Delícia
Iva
= Bondade; Diva = Bondade + Felicidade; A-Diva = Absoluta Verdade

 

O primeiro princípio de uma comunidade é o bem de todos. [Eu não sou ninguém sem o outro; o outro não é ninguém sem mim; todos não são nada sem todos.]

 

Nomear o Ser Supremo ou o Svmmvm Bonvm é uma irreverência. [Como é possível designar por um nome Aquilo que não se conhece?]

 

Os Vril-ya dizem a casa para o homem, em vez de a casa do homem. [Ora, não somos donos de bulhufas; o que aparentemente temos é tão-somente um empréstimo temporário. Quando partirmos para a nossa Grande Aventura, não levaremos sequer um grão de poeira. Então, não é mesmo a saúde do saudável, mas, a saúde para o saudável, nem o mandato do presidente, mas, sim, o mandato para o presidente.]

 

Os Vril-ya não têm títulos honoríficos. [Ora, em termos cósmicos e eternos, vale o quê e significa o quê, por exemplo, o título honorífico Doctor Honoris Causa? Vale o quê e significa o quê um Prêmio Nobel? Uma pesquisa, uma presumida descoberta ou uma contribuição notável para o desenvolvimento da Humanidade é um SERVIÇO inerente à encarnação de todos nós. Premiar por quê?]

 

Após a descoberta do Vril, os Vril-ya remodelaram suas instituições políticas.

 

Os Vril-ya acreditam que uma das propriedades do Vril é transmitir ao Manancial de Vida e de Inteligência todo pensamento que uma criatura viva pode conceber, e embora não contestem que a Idéia da Divindade seja inata, admitem que, na medida em que puder discernir a Natureza, [na Terra] o homem é a única criatura a quem foi concedida a capacidade de conceber tal Idéia, com toda a cadeia de pensamentos que Dela deriva.

 

Entre os Vril-ya, o serviço devocional é levado a cabo no edifício do templo, e é extraordinariamente curto e desprovido de toda pompa e de qualquer cerimônia. [Pompa? Fausto? Magnificência? Ostentação? Luxo? Esplendor? Suntuosidade? Grandeza? Brilhareco? Por quê? Para quem? Ora, isto só pode interessar, estimular e inflamar os próprios participantes fideístas e os deuses inventados (inexistentes) por estes participantes.]

 

Uma devoção veemente, obsessiva e irracional só leva ao fanatismo, à hipocrisia, à controvérsia acalorada e odiosa e, muitas vezes, à admissibilidade extravagante que os deuses inventados tenham as mesmas paixões e as mesmas fraquezas dos debatedores e controversistas humanos. Um ser limitado e transitivo, como o homem-aí, não pode, de modo algum e sob nenhuma alegação, definir ou retratar o Ilimitado. Assim, quando um homem-aí tenta realizar [interna ou publicamente] a Idéia de Divindade, não faz nada além de por inépcia, por necedade e por transferência dos seus sentimentos e das suas atitudes rebaixá-La ao nível de si mesmo. Portanto, à medida que a Humanidade avançar e ascensionar, todas as especulações teológicas cairão completamente em desuso, pois, compreenderá que teologizar é, ao mesmo tempo, puerilidade, vaidade, inutilidade, infrutuosidade, esterilidade e improdutividade.

 

Se eu sou justo,
Deus é mais justo do que eu.
Se eu sou digno,
Deus é mais digno do que eu.
Se eu sou honrado,
Deus é mais honrado do que eu.
Se eu sou misericordioso,
Deus é mais misericordioso do que eu.
 Se eu sou humilde,
Deus é mais humilde do que eu.
Se eu sou paciente,
Deus é mais paciente do que eu.
Se eu sou solidário,
Deus é mais solidário do que eu.
Se eu sou pai,
Deus é mais pai do que eu.
Se eu perdôo,
Deus perdoa mais do que eu.
Se eu ajudo,
Deus ajuda mais do que eu.
Se eu dou,
Deus dá mais do que eu.
Se eu odeio os infiéis,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os ateus,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os iconoclastas,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os pecadores,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os não-dizimistas,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os traidores da fé,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu isso ou aquilo,
Deus é isso ou aquilo mais do que eu.
Se eu não-isso ou não-aquilo,
Deus é não-isso ou não-aquilo mais do que eu.

 

 

Continua...

 

 

Música de fundo:

Anima Mundi
Composição e interpretação: Dionysus

Fonte:

https://mp3era.xyz/download/dionysus-anima-mundi.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.cleitonfossa.com.br/

https://www.dreamstime.com/

https://gifer.com/pt/8QBL

https://twitter.com/drmatthewsweet/status/1259388418817220608

https://www.artstation.com/artwork/BmgwWr

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Iberian-Georgian_crown.png

https://www.artstation.com/artwork/BmgwWr

https://dribbble.com/shots/14914852-Wine-Page-Loader-Animation

https://pdf-to-word.zeroo.info/

https://compress-pdf.eamy.info/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Bulwer-Lytton

 

Direitos autorais:

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