Observações:
Surumático:
usuário ou consumidor da Cannabis
sativa; maconheiro; chincheiro.
FRELIMO:
acrônimo da Frente de Libertação de Moçambique,
força política oficialmente fundada em 25 de junho de 1962
com o objetivo de lutar pela independência de Moçambique do
domínio colonial português. A FRELIMO foi formada pela união
de três movimentos já existentes: a) UDENAMO – União
Democrática Nacional de Moçambique; b) MANU – Mozambique
African National Union (à maneira da KANU do Quénia); e UNAMI
– União Nacional Africana para Moçambique Independente.
Estes três movimentos tinham sede em países diferentes e as
suas bases social e étnica eram também diferentes mas, em
1962, se uniram, sob os auspícios de Julius Kambarage Nyerere (13
de abril de 1922 – 14 de outubro de 1999), primeiro Presidente da
Tanzânia. O primeiro Presidente da FRELIMO foi o Dr. Eduardo Chivambo
Mondlane (20 de junho de 1920 – 3 de fevereiro de 1969), um antropólogo
que trabalhava na ONU. Sendo o único movimento reconhecido internacionalmente
que havia lutado pela independência de Moçambique e negociado
a sua independência de Portugal através dos Acordos de Lusaka
(7 de Setembro de 1974), a FRELIMO foi a força política que
assumiu o poder, de forma constitucional. Em 1977, durante o seu III Congresso,
o movimento decidiu se transformar em partido político, de cunho
marxista-leninista (Partido Frelimo) e continuou a dirigir o País
como partido único até 1994. Entretanto, em 1990, a Assembléia
Popular aprovou uma nova constituição que mudou o sistema
político, aceitando a formação de outros partidos.
Com o fim da guerra de desestabilização de Moçambique,
em 1992, realizaram-se as primeiras eleições multipartidárias
em 1994 e o Partido Frelimo foi considerado vencedor. O Partido Frelimo
voltou a ganhar as eleições seguintes, em 1999 e em 2004,
continuando a assegurar a Presidência e o Governo.
Fonte desta observação:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_de_Liberta%
C3%A7%C3%A3o_de_Mo%C3%A7ambique