A VOZ DO SILÊNCIO

 

 

 

 

Uma colaboração
de
Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo se compõe de um conjunto de fragmentos (alguns ligeiramente editados para caberem direitinho neste tipo de trabalho) garimpados na obra A Voz do Silêncio (fragmentos retirados do Livro dos Preceitos Áureos) – obra que foi dedicada aos Poucos – de autoria da escritora, filósofa e teósofa, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e co-fundadora da Sociedade Teosófica, Helena Petrovna Blavatsky (Ekaterinoslav, Império Russo, atualmente na Ucrânia, 12 de agosto de 1831 – Londres, 8 de maio de 1891), publicada pela primeira vez em 1889. A Voz do Silêncio é uma alusão à inspiração verdadeiramente divina, à comunicação direta do Peregrino com seu Eu-Sou-Deus Interior, condição obtida somente após um longo e árduo processo de treinamento, desenvolvimento e purificação pessoal, que pode levar diversas vidas para ser (relativamente) completado. Recomendo a leitura reflexiva integral desta obra.

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

A menos que o homem persevere seriamente na busca do autoconhecimento, ele jamais ouvirá com boa vontade os conselhos desta obra.

 

 

 

'Mate o desejo de viver.' (Palavras de Krishna a Arjuna, apud Madame Blavatsky).

 

O Eu é eterno e indestrutível; não mata nem pode ser morto. (Katopanishad, apud Madame Blavatsky).

 

'Mate a sensação.' (Sutta Nipata, apud Madame Blavatsky).

 

Olhe do mesmo modo para o prazer e a dor, para o ganho e a perda, para a vitória e a derrota.

 

'Destrua o sentido de separatividade.' (Krishna, apud Madame Blavatsky).

 

'A mente ('Manas') que segue os sentidos oscilantes torna a alma ('Buddhi') tão indefesa quanto o barco que o vento leva à deriva pelas águas.' (Bhagavad Gita, cap. II, apud Madame Blavatsky).

 

'Os sábios não se preocupam nem pelos vivos nem pelos mortos. Eu nunca deixei de existir, nem você, nem os líderes dos homens. Nenhum de nós jamais deixará de existir.' (Bhagavad Gita, cap. II, apud Madame Blavatsky).1

 

A mente é o grande assassino do Real.

 

Quando o discípulo tiver cessado de escutar os muitos, ele poderá discernir o Um – o Som Interno que mata os sons externos.

 

Antes que a [personalidade-]alma possa Ver, a Harmonia Interior deve ser alcançada e os olhos físicos precisam ficar cegos para toda ilusão.

 

Antes que a [personalidade-]alma possa ouvir, a imagem [o homem] deve se tornar surda tanto para os rugidos como para os sussurros, seja o bramido dos elefantes, seja o leve zumbido do vaga-lume dourado.

 

Antes que a [personalidade-]alma possa compreender e possa lembrar, ela deve estar unida ao Orador Silencioso.

 

Esta Terra, Discípulo, é o Salão do Sofrimento, e nele, ao longo de um caminho de duras provações, há armadilhas para fascinar o Eu através da ilusão chamada "Grande Heresia".2

 

AUM Eternidade.3

 

Se queres Viver, renuncia à tua vida.4

 

Três Salões, ó Peregrino exausto, conduzem ao final da fadiga. O nome do primeiro Salão é Ignorância. O nome do segundo Salão é Salão do Aprendizado. O nome do terceiro Salão é Sabedoria [ShOPhIa], além do qual se estendem as águas sem praia de Akshara – a indestrutível Fonte da Onisciência. No Salão é Sabedoria, todas as sombras são desconhecidas, e a luz da Verdade brilha com uma glória que jamais perde sua força.

 

Os Sábios não se demoram nas regiões prazenteiras dos sentidos nem dão atenção às vozes encantadoras da ilusão.

 

A LLuz da Sabedoria e a tua luz devem se tornar uma. Cuida, Peregrino, para não seres fascinado e capturado pela luz enganosa. Esta luz enganosa domina os sentidos, cega a mente e deixa o imprudente abandonado e destruído.

 

 

 

Se queres alcançar o Vale da Bem-Aventurança através do Salão da Sabedoria, Discípulo, fecha com força os teus sentidos contra a terrível heresia da separatividade (Grande Heresia) que te afasta do resto.

 

Ama Una Voz que tudo permeia Voz do teu Mestre.

 

As sete maneiras de escutar a Voz do Deus Interior: 1ª – é como a voz doce do rouxinol cantando uma canção de despedida para sua companheira; 2ª é como o som de um címbalo prateado dos Dhyanis5, acordando as estrelas cintilantes; 3ª – é como o lamento melodioso de um espírito do oceano, preso em sua concha; 4ª – é como o canto da Vina; 5ª – é como o som agudo da flauta de bambu; 6ª – é como o toque de uma corneta; e 7ª – é como o rolar distante e pesado de um trovão pela nuvem. O sétimo som engole todos os outros sons. Eles morrem, e, então, já não são mais audíveis.

 

Antes de ingressares no Caminho, tu deverás destruir o teu Corpo Lunar, limpar o teu Corpo Mental e tornar puro o teu Coração.

 

As Águas Puras da Vida Eterna, cristalinamente claras, não podem se misturar às águas lamacentas da tempestade tropical.6

 

Tem cuidado, Discípulo! Não deixes sequer que as sombras de pensamentos impuros se aproximem, porque as sombras crescerão, aumentarão em tamanho e poder, e, então, a escuridão absorverá o teu ser antes que tu tenhas percebido bem a presença do monstro preto e repugnante.

 

 

 

Antes que o Poder Místico possa fazer de ti um Deus, tu deves ter desenvolvido a capacidade de destruir a vontade da tua forma lunar.7

 

O ego material e o Eu Espiritual nunca poderão se encontrar. Um dos gêmeos deverá desaparecer; não há lugar para ambos.

 

Ninguém poderá trilhar o Caminho antes de se transformar no próprio Caminho.

 

 

 

 

Não deixes que o Sol ardente seque uma só lágrima da tua dor antes que tu a tenhas tirado do olho daquele que sofre.

 

É apenas no solo da compaixão/misericórdia que nasce a Flor da Meia-noite de Buddha... 8 Bem-aventurança conhecida apenas na Terra do Silêncio...

 

Mata o amor à vida, mas, que isto não seja por uma sede de Vida Eterna, mas, sim, para substituir o que é passageiro pelo que é eterno.

 

A Meta: o Primeiro Portão —› o Segundo Portão —› o Terceiro Portão —› o Quarto Portão —› o Quinto Portão —› o Sexto Portão —› o Sétimo Portão.

 

Há uma única Estrada para o Caminho; só no seu final a Voz do Silêncio poderá ser ouvida.

 

Ai daquele que ousar sujar um Degrau com pés enlameados.

 

O Caminho diante de ti é longo e cansativo, ó discípulo. Um só pensamento sobre o passado, que tu deixaste para trás, te arrastará para baixo, e, então, terás que começar novamente a subir. Mata em ti mesmo toda memória de experiências passadas. Não olhes para trás ou estarás perdido.

 

A menos que tu escutes, não poderás ver. A menos que tu vejas, não poderás escutar.

 

O objeto da tua busca é te tornares a LLuz, te tornares o Som, te tornares o teu Mestre, te tornares o teu Deus, enfim, te tornares a Voz Inquebrantável que ressoa através das eternidades, isenta de mudança e isenta de pecado, ou seja: os Sete Sons em Um.

 

 

 

 

Eleva-te acima das ilusões, e busca o eterno e imutável SAT.9

 

Volta o teu rosto para dentro do teu corpo – o santuário das tuas sensações e procura no impessoal pelo Homem Eterno. E, depois de localizá-lo, olha para o teu interior: tu és Buddha.

 

A Roda da Boa Lei, que mói de dia e de noite, gira para todos: os humildes e os orgulhosos.

 

Queres te tornar um Iogue do Círculo do Tempo? Então, ó Peregrino, não creias que estar sentado em densas florestas em orgulhoso retiro e afastado dos homens e que viver comendo raízes e plantas e matando a sede com a neve da Grande Cordilheira10 te levará à meta da libertação final. Não penses que quebrar os ossos e rasgar a pele e os músculos te unirá ao Eu Silencioso.11 Não penses que quando os pecados da tua forma grosseira forem vencidos, ó vítima das tuas sombras, o teu dever para com a Natureza e a Humanidade estará cumprido.

 

A omissão de um ato de compaixão equivale a cometer um 'pecado mortal'.12

 

Viver para beneficiar a Humanidade é o primeiro passo para a Libertação. Praticar as Seis Virtudes13 é o segundo.

 

Se, para alguns, o Caminho Secreto14 é inatingível neste dia, ele estará ao alcance amanhã.

 

Nenhum esforço nem o menor deles – seja na direção correta, seja na direção errada, poderá ser apagado do mundo das causas. Nem a fumaça dispersa fica sem vestígios. Uma palavra ríspida dita em vidas passadas não é destruída, mas, volta sempre de novo.

 

 

 

 

Na Grande Jornada,15 as causas plantadas a cada hora produzem, cada uma, a sua colheita de efeitos.

 

A inação, cuja base é o medo egoísta, só pode produzir maus frutos.

 

Aponta o Caminho – ainda que palidamente – assim como faz a estrela vespertina para aqueles que avançam no escuro.

 

O Caminho para a Libertação está dentro do teu Eu.

 

Mesmo que um peregrino caia, se ele cair, ainda assim, não cairá em vão; os inimigos que ele matou na última batalha não voltarão à vida no seu próximo nascimento.

 

O Bodhisattva que troca a Libertação pela Renúncia, para assumir os sofrimentos da Vida Secreta,16 é chamado de Três Vezes Honrado.

 

Os Sábios não ousam interromper os frutos do Carma, porque está escrito: “Ensina a eliminar todas as causas; quanto à ondulação dos efeitos, deves deixar que ela siga seu curso, como a grande onda de uma maré.”

 

 

 

 

Samyak Sambuddha – o Mestre da Perfeição desistiu do seu Eu pela salvação do Mundo, ao se deter no portal do Nirvana o Estado Puro.

 

O Bodhisattva que venceu a batalha, que tem o prêmio em suas mãos, diz, em sua divina compaixão: “Pelo bem dos outros, eu renuncio a esta grande recompensa.”

 

Prepara-te! Terás de viajar sozinho! O Instrutor só pode apontar o Caminho. O Caminho é um e o mesmo para todos, mas, os meios para chegar à Meta variam de acordo com os peregrinos.

 

Cada Portal tem uma Chave de Ouro, e estas Chaves são: 1ª) Chave da Caridade e do Amor Imortal; 2ª) Chave da Harmonia em palavra e em ação – a Chave que contrabalança a causa e o efeito, e não deixa mais espaço para a ação cármica; 3ª) Chave da Doce Paciência que nada pode perturbar; 4ª) Chave da Indiferença em relação ao prazer e à dor, a vitória sobre a ilusão, ou seja, a percepção apenas da Verdade; 5ª) Chave da Energia Indômita que abre caminho desde a lama das mentiras terrestres até a Suprema Verdade; 6ª) Chave do Portão Dourado, que, uma vez aberto, leva o Adepto até o Reino do SAT eterno e à sua contemplação incessante; e 7ª) Chave que transforma o homem em um Deus, fazendo dele um Bodhisattva, um filho dos Dhyanis.

 

Tu deves viver e respirar em tudo, assim como tudo o que tu percebes respira em ti. Deves sentir que vives em todas as coisas, e que todas as coisas vivem no Ser. Não permitas que os teus sentidos transformem a tua mente em um playground de recreio.

 

Mergulha a Gota no Oceano e o Oceano na Gota.17

 

Tens que sacrificar o que é pessoal ao Eu Impessoal, destruindo o caminho entre os dois – o Antaskarana.18

 

No teu primeiro passo, a Lei Austera do Dharma te perguntará: “Tu cumpriste todas as regras, ó ser de esperanças elevadas? Sintonizaste o teu Coração e a tua Mente com a Mente e o Coração de toda a Humanidade? Porque assim como a Voz do Rio Sagrado ruge fazendo ecoar todos os sons da Natureza, assim também o Coração daquele ‘que pretende entrar na corrente’ deverá vibrar em consonância com cada suspiro e cada pensamento de tudo o que vive e respira.

 

Ou vibramos em harmonia com a Grande Alma do Mundo ou seremos afastados. É isto é o que acontece com os Irmãos da Sombra – os assassinos das suas próprias [personalidades-]alma.19

 

Armado com a Chave da Caridade, do Amor e da Terna Misericórdia, estás seguro diante do Portão que fica à entrada do Caminho.

 

O medo, ó Discípulo, destrói a vontade e paralisa toda ação. Evita temer. Sob o hálito do medo, a Chave da paciência fica enferrujada, e a chave com ferrugem se recusa a girar.

 

 

 

 

Nenhuma Luz que brilha do Espírito poderá dispersar a escuridão que vem da alma inferior, a menos que todo pensamento egoísta tenha fugido dali e que o peregrino diga: “Eu renunciei a esta forma passageira. Eu destruí a causa. As sombras lançadas, sendo efeitos, já não podem existir.”

 

O Eterno não conhece mudanças.

 

Tudo é impermanente no homem, exceto a pura e clara essência da Alma Universal ou Anima Mundi [personalidade-alma].

 

Controla os teus pensamentos, tu, que lutas pela perfeição... Controla tua [personalidade-]alma, ó buscador das verdades imortais, se quiseres alcançar a meta... Constrói um muro alto, peregrino, para proteger a Ilha Sagrada.

 

Torna dura a tua [personalidade-]alma contra os enganos do Eu; faz com que ela mereça no nome de Alma de Diamante.

 

Uma tarefa ainda mais difícil aguarda por ti: tens que te sentir como Todo-pensamento, e, ao mesmo tempo, tens que afastar todos os pensamentos da tua [personalidade-]alma.

 

Cuidado com o pântano viscoso da dúvida! Se tentaste e falhaste, ó lutador destemido, ainda assim não percas a coragem; continua lutando, e volta a atacar outra e outra vez. Expulsa todos os teus inimigos – a ambição, a raiva, o ódio e até a sombra de um desejo mesmo quando tiveres fracassado. Cada derrota é um êxito, e cada tentativa sincera conquista sua recompensa a seu devido tempo.

 

Para quem quer seguir os passos do Santo Tathagata, os dons e os poderes não pertencem ao Eu.

 

Se queres ser um colaborador de Amitabha – a Idade Ilimitada então, assim como fazem os dois Bodhisattvas, deves transmitir ao longo de todos os três mundos a Luz adquirida. A corrente de conhecimento Super-humano e a Sabedoria dos Devas que conquistaste devem ser derramados a partir de ti.20

 

O Verdadeiro Peregrino sabe que quanto mais os seus pés sangrarem mais estará purificado.

 

A compaixão não é um atributo. Ela é a Lei das Leis – a Eterna Harmonia, a Essência Universal, a Luz do que é Eternamente Correto, a Adequação de todas as coisas, a Lei do Amor Eterno.

 

Permanece sem egoísmo até o final interminável.

 

Surgiu um Mestre, um Mestre-do-Dia.

 

Paz a todos os seres!

 

 

 

Ainda Não Sou

 

 

 

Por muito tempo recusei

a Santa LLuz do Caminho.

Tombei, sofri e me esfolei;

porém, ainda sou anainho.

 

Ainda tenho lembranças;

ainda sucumbo às paixões.

Ainda curto as alabanças;

ainda turibulo uns dragões.

 

Não sou um dos Poucos,

mas, tenho me empenhado.

Entretanto, entre os Loucos

tenho meu nome gravado.

 

Quando virá a Liberação?

Não sei. Mas, que virá, virá!

Quando ocorrerá a União?

Não sei. Mas, acontecerá!

 

Não há noite, não há dia,

que os --- não sejam duros.

Pelejo para obter a alforria:

pulo buracos, subo muros.

 

Imigos que em mim matei,

eu sei, não poderão voltar.

Contra-sensos que dominei

não irão mais me paulificar.

 

Assim, eu-vou avançando!

Assim, eu-vou progredindo!

Eu só não sei até quando;

peregrinando, vou sorrindo!

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Não se preocupar nem pelos vivos nem pelos mortos não significa desinteresse, desfraternidade, separatividade, egoísmo etc. Antes, é saber que não se pode alterar o carma de ninguém. Então, podemos e devemos ajudar, transmitir o que pode ser transmitido e até mitigar a dor e o desespero, mas, abolir a experiência educativa do outro é impossível, porque, por hipótese, o que fosse abolido ou suprimido agora teria, no futuro, que, obrigatoriamente, ser compensado e apre(e)ndido. O não se preocupar significa, assim, ter a certeza que a Justiça Cósmica é imparcial, não caindo um fio de cabelo que não tenha mesmo que cair. Eu, que já estou quase careca, conheço isto muito bem!

2. Grande Heresia (Attavada) é a ilusão de ser um Eu separado.

3. Eternidade, como explica Madame Blavatsky no volume I da sua Doutrina Secreta, deve ser entendida como sendo a sétima parte de 311.040.000.000.000 anos – uma Idade de Brahmâ.

4. Renuncia à tua vida quer dizer: renuncia às ilusões (desejos, cobiças e paixões). Mas, na verdade, renunciar ao que quer que seja é muito difícil, e, às vezes, é mesmo impossível. Como um farmacodependente, por exemplo, por si só, poderá renunciar às substância psicoativas das quais é dependente? Como um cleptomaníaco, por si só, poderá vencer a compulsão de roubar objetos, independentemente de seu valor? Como um pedófilo, por si só, poderá se livrar da imposição interna irresistível de se sentir sexualmente atraído por crianças? Como um serial killer (criminoso de perfil psicopatológico) – como, por exemplo, Theodore Robert Cowell e Delphine LaLaurie – seja do tipo organizado, seja do tipo desorganizado, por si só, poderá se libertar da incoercível necessidade de homicidiar? Estão todos doentes e desarmonizados – doença e desarmonia que vem de longe – e, na verdade, não têm plena consciência do que fazem; por isto, para poderem ser (relativamente) curados, terão que ser acudidos por profissionais especializados. Coloquei relativamente entre parêntesis porque determinadas assimetrias e inconformidades comportamentais poderão levar séculos, milênios, para serem solucionadas de modo satisfatório e concertado. Se forem! Então, sem a menor intenção de corrigir Madame Blavatsky, eu diria: Se queres Viver, tenta compreender.

5. Um caminhante do céu ou um andarilho do céu.

6. Isto significa que enquanto o nosso demônio interno der as ordens, o nosso Deus Interior permanecerá mudo.

7. Esta advertência está diretamente ligada à Kundalini, a grande força prístina de natureza neurológica e manifestação sexual. É o poder espiritual primordial ou energia cósmica que jaz adormecida no Múládhára Chakra – o centro de força situado próximo à base da coluna e aos órgãos genitais, e que transita entre os chacras. O símbolo do caduceu é considerado como uma antiga representação simbólica da fisiologia da Kundalini.

 

 

Kundalini

 

 

8. O Adeptado – a Floração do Bodhisattva.

9. SAT: a Realidade e Verdade Única, Eterna e Absoluta, fora da qual tudo é ilusão.

10. Grande Cordilheira dos Himalaias.

11. O Eu Superior – o Sétimo Princípio.

12. Na verdade, qualquer omissão é um pecado mortal. E não esqueçamos que há dois tipos de pecados: por (ou de) omissão e em (ou de) comissão.

13. As Seis Virtudes são: Caridade (Generosidade), Moralidade, Paciência, Perseverança (Diligência), Meditação e Sabedoria.

14. Renunciar à bem-aventurança eterna do Eu para ajudar na salvação do homem. Alcançar a bem-aventurança do Nirvana e renunciar a ela é o passo supremo, o mais alto, no Caminho da Renúncia. É isto que significa vestir o manto humilde de Nirmânâkâya – a Doutrina do Coração.

15. Grande Jornada é o ciclo completo de existências em uma Ronda.

16. Viver uma Vida Secreta é viver como um Nirmânâkâya.

17 Isto é equivalente a: mergulha teu Coração na Consciência Cósmica e a Consciência Cósmica no teu Coração.

18. Antaskarana (Antahkarana ou Antakarana) é a mente inferior – o caminho de comunicação ou de comunhão entre a personalidade e a Mente Superior (Manas). Com a morte, Antaskarana é destruída como meio de comunicação.

19. E quem assassina sua própria [personalidade-]alma tende a ser entropizado.

20. Os três mundos são os três planos da existência: o terrestre, o astral e o espiritual.

 

 

Música de fundo:

É Preciso Saber Viver
Composição: Roberto Carlos & Erasmo Carlos
Intérprete: Roberto Carlos

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/roberto_carlos_saber_viver.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.learnserbian.fil.bg.ac.rs/programs.php

http://apogeudoabismo.blogspot.com.br/2013/
03/batman-e-coringa-o-odio-e-loucura.html?m=0

http://www.allthelikes.com/quotes.php?
quoteId=5719802&app=375783

http://www.templojomyoji.org.br/budismo.asp

http://en.wikipedia.org/wiki/Kundalini

http://howtocarveroastunicorn.blogspot.com.br/
2013/05/fun-friday-posts-are-coming.html

http://m.flikie.com/33580001/
dazzling-light.html?skey=dazzling

http://books.google.com.br/books

http://www.teosofia-liberdade.org.br/
a-consciencia-e-seus-veiculos/

http://pt.wikipedia.org/wiki/
A_Voz_do_Sil%C3%AAncio

http://www.filosofiaesoterica.com/
pdf/AVozDoSilencio15042011.pdf

 

Direitos autorais:

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