Todos
nós precisamos desenvolver a nossa percepção espiritual
latente e a atitude interna de, constantemente, ouvir
[a Voz do Silêncio],
o que obrigará, indispensavelmente, ipso facto, um reajustamento
[interno e externo], em
virtude dos mandatos internos recebidos. (In:
O Novo Grupo de Servidores
do Mundo, obra telepatizada para Alice Ann Bailey pelo Mestre
Ascensionado Tibetano Djwhal Khul).
—
Faturei com o mensalão.
Aí, a Voz Interna disse:
— Safadão! Não
mensalãozarás!
—
Enriquei com o petrolão.
Aí, a Voz Interna disse:
— Maganão! Não
petrolãozarás!
........................................
—
E pintou uma indisposição...
Apresentei-me ao Juiz Moro,
e devolvi a comedeira toda!
IF
(Se)
Joseph Rudyard Kipling
(Atualizado para a Contemporaneidade Brasileira)
Se
fores capaz de resistir a uma maracutaiazinha sem-vergonha, quando
todo mundo ao teu redor tenta te convencer de que o negócio
é, descaradamente, levar vantagem e enriquecer...
Se
fores capaz de não
aceitar pagamento indébito, suborno ou propina para, absurda
e diabolicamente, transformar ilícito em lícito, safadeza
em justeza, irregularidade em regularidade, panamá em Shangri-La...
Se
fores capaz de não procurar uma desculpa esfarrapada para,
sacanocraticamente, se apropriar do dinheiro público, falcatruar,
malversar, peculatar, dilapidar, malbaratar, meter a manzorra...
Se
fores capaz de não ceder ao teu demônio interior, que
te diz constantemente — Deixa
de ser otário; se não afanares já, outros afanarão...
Se
fores capaz de não permitir que as miragens e as ilusões
do Plano Astral te escravizem e te arruínem...
Se
fores capaz de alinhar o teu Manipura
com o teu Anahata,
e, depois, alinhar os outros Seis
Chakras Principais com o Sahasrara...
Se
fores capaz de dizer não ao maldito mensalão...
Se
fores capaz de dizer não ao maldito petrolão...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de corrupção...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de tentação
cabralizante...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de mutreta
aviltante...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de triprexação
desonrante...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de cunhalização
aberrante...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de fraude
odebrechtante...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de defraudação
JBSante...
Se
fores capaz de dizer não a qualquer tipo de sedução
brasiliante...
Se
fores capaz de te tornar Um com toda a Humanidade e com todos os
outros Reinos da Natureza...
Se
fores capaz de te tornar Um com todo o Universo...
Se
fores capaz de não
outrofobizar,
judeofobizar,
islamofobizar, negrofobizar, homofobizar, seja-lá-o-que-for-fobizar...
Se,
em silêncio, fores capaz de ouvir e de acatar, sem contestação,
a Voz do Teu Silêncio...
Se,
denodadamente, fores capaz levar uma vida de Sannyasin...
Se
fores capaz de reencontrar, em teu interior, o Lost
Horizon e a Santa Palavra...
Teus,
enfim, serão o Amor e o Bem, a Liberdade e a Alegria, a Beleza
e a Paz, a Inteligência e a Harmonia, a Vida e a LLuz,
e – o que é muitíssimo mais ainda – de
fato, terás te tornado um Illuminado-Realizado,
meu irmão! E que assim seja para ti e para todos os seres
do Universo!
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_____
Nota:
1.
A Voz
do Silêncio (título original: The
Voice of the Silence) é um livro escrito por Helena Petrovna
Blavatsky (12 de agosto de 1831 – 8 de maio de 1891), e publicado,
pela primeira vez, em 1889. Reúne preceitos espirituais retirados
do Livro dos Preceitos de Ouro, que tem uma origem comum com as
célebres Estâncias de Dzyan, uma das fontes para a
monumental A Doutrina Secreta. O texto traça, em linguagem
poética e elevada, um panorama sucinto do Caminho que leva à
Santidade ou à Illuminação,
e faz diversas recomendações práticas para os aspirantes.
Foi escrito em Fontainebleau, quando Blavatsky descansava de suas intensas
atividades. Recebeu tradução para inúmeros idiomas.
Em 1916, foi traduzido na língua portuguesa por Fernando Pessoa (13
de junho de 1888 – 30 de novembro de 1935). Annie
Besant (1º de outubro de 1847 – 30 de setembro de 1933) descreveu
as circunstâncias de como a obra foi escrita: Fui
chamada a Paris para tomar parte em um grande Congresso Trabalhista, ali
realizado de 15 a 20 de julho, e passei um ou dois dias em Fontainebleau
com H. P. B., que lá se encontrava para repousar por uma ou duas
semanas. Encontrei-a traduzindo os maravilhosos fragmentos retirados do
Livro dos Preceitos Áureos, agora tão bem conhecido como A
Voz do Silêncio. Escrevia fluentemente sem qualquer cópia diante
de si e, à noite, pediu-me que lesse o texto para ver se estava escrito
em um inglês decente. Ela escrevia sem consultar qualquer livro. Escrevia
incessantemente, hora após hora, exatamente como se estivesse escrevendo
de memória ou lendo onde não havia qualquer livro. À
noite o manuscrito estava pronto.
O livro foi considerado pelo 14º Dalai Lama como sendo uma positiva
influência para muitos buscadores do Budismo, na Senda do Bodhisattva,
tendo sido, inclusive, republicado, em 1927, em uma edição
especial por solicitação expressa sua]. A Voz do Silêncio,
de que fala o título, é uma alusão à Inspiração
Verdadeiramente Divina, à comunicação direta do devoto
com sua personalidade-alma imortal, condição obtida somente
após um longo e árduo processo de treinamento, desenvolvimento
e purificação pessoal, que pode levar diversas vidas para
ser completado. Os seguintes trechos selecionados dão uma boa ideia
do seu conteúdo:
Há
só uma Senda até o Caminho, porém, só chegado
bem ao fim se poderá ouvir a Voz do Silêncio. A escada pela
qual o candidato sobe é formada por degraus de sofrimento e de dor;
estes só podem ser calados pela voz da virtude. Ai de ti, pois, Discípulo,
se há um único vício que não abandonaste; porque,
então, a escada abaterá e far-te-á cair. A sua base
assenta no lodo fundo dos teus pecados e defeitos, e antes que possas tentar
atravessar o largo abismo da matéria, tens de lavar os teus pés
nas águas da renúncia. Acautela-te! Não vás
pousar um pé ainda sujo no primeiro degrau da escada. Ai daquele
que ousar poluir um degrau com seus pés lamacentos. A lama vil e
viscosa secará, tornar-se-á pegajosa, e acabara por colar-lhe
o pé ao degrau. E, como uma ave presa no visco do caçador
sutil, ele será afastado de todo o progresso ulterior. Os seus vícios
tomarão forma e puxá-lo-ão para baixo. Os seus pecados
erguerão a voz, como o riso e o soluço do chacal depois de
o Sol se por. E os seus pensamentos tornar-se-ão um exército
e levá-lo-ão consigo, como um escravo cativo.
Lembra-te,
tu que lutas pela libertação humana, que cada falência
é um triunfo, e cada tentativa sincera, ao seu tempo, receberá
o seu prêmio. Os santos germes que brotam e crescem invisíveis
na [personalidade-]alma
do Discípulo dobram como juncos, mas, não quebram nem podem
se perder. Todavia, quando a Hora soa, desabrocham.
Música
de fundo:
The
World is a Circle [from Lost Horizon (1973)]
Compositores: Burt Bacharach & Hal David
Interpretação: Liv Ullmann and Bobby Van
Fonte:
http://www.losthorizon.org/music/index.htm
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.luzdaserra.com.br/
http://www.animatedimages.org/
http://www.animated-gifs.eu/
https://www.picgifs.com/alphabets/dancing
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Voz_do_Sil%C3%AAncio
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/
https://makeagif.com/
https://giphy.com/
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
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