VONTADE ESPIRITUAL
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Lembre-se
sempre de que o medo permite que entrem potestades malignas [ou
potestades das trevas], e, provavelmente, elas não
irão atacar o nosso ponto mais fraco, mas, preferentemente,
o mais forte. É exatamente no ponto mais forte onde os Discípulos
costumam estar desprevenidos, sofrendo momentâneos contratempos.
Portanto, todos nós devemos descartar qualquer tipo de medo
e, por um ato de Vontade Espiritual, não registrar em nossas
consciências qualquer coisa que possa provocar medo. [Posso
estar enganado, mas, penso que o melhor antídoto para o medo,
mais do que a confiança ou o próprio conhecimento, seja
a alegria. As chamadas potestades
malignas têm verdadeiro horror da alegria. A alegria
é uma força tão poderosa que chega a causar mal-estar
e inveja em algumas pessoas. Então, quem cultiva bons pensamentos,
bebe bastante água e é alegre jamais poderá ser
alvo dessas tais potestades
malignas. Isto é, de fato, uma coisa impossível.]
Simbolicamente
Nosferatu
In: O
Discipulado na Nova Era –
tema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul.
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Agnes Gru
—
Eu
morria de medo dos temporais,
e só vivia desesperado.
Eu morria de medo dos maiorais,
e só vivia amedrontado.
—
Eu
morria de medo de origamis,
e só vivia assarapolhado.
Eu morria de medo de tsunamis,
e só vivia atarantado.
—
Eu
morria de medo de incêndios,
e só vivia transtornado.
Eu morria de medo de vilipêndios,
e só vivia importunado.
—
Eu
morria de medo do Nosferatu,
e só vivia horripilado.
Eu morria de medo do jeca-tatu,
e só vivia arrepiado.
—
Eu
morria de medo dos ciclones,
e só vivia desfigurado.
Eu morria de medo do Tim Tones,
e só vivia ajoelhado.
—
Eu
morria de medo do Bento Carneiro,
e só vivia eriçado.
Eu morria de medo do Coronel Limoeiro,
e só vivia entubado.
—
Eu
morria de medo do passa-noite,
e só vivia sobressaltado.
Eu morria de medo do Vampiro
da Noite,
e só vivia vampirizado.
—
Eu
morria de medo do inferno,
e só vivia infernizado.
Eu morria de medo do pós-moderno,
e só vivia desvairado.
—
Eu
morria de medo de mago negro,
e só vivia tresloucado.
Eu morria de medo de cabeça-de-negro,
e só vivia esbugalhado.
—
Eu
morria de medo de ter um infarto,
e só vivia abichornado.
Eu morria de medo de aedes no quarto,
e só vivia desencorajado.
—
Eu
morria de medo de chá-de-bico,
e só vivia encagaçado.
Eu morria de medo de ficar estrábico,
e só vivia enviesado.
—
Eu
morria de medo de engolir chiclete,
e só vivia atoleimado.
Eu morria de medo de ficar fraquete,
e só vivia
apatetado.
—
Eu
morria de medo de apontar para uma estela,
e só vivia abalado.
Eu morria de medo de acabar ficando banguela,
e só vivia alquebrado.
—
Eu
morria de medo das feiticeiras,
e só vivia atemorizado.
Eu morria de medo das sextas-feiras,
e só vivia assustado.
—
Eu
morria de medo de gatos pretos,
e só vivia assombrado.
Eu morria de medo de bodes-pretos,
e só vivia acovardado.
—
Eu
morria de medo de ficar brocha,
e só vivia
brochado.
Eu morria de medo de bambocha,
e só vivia enclausurado.
—
Eu
morria de medo de ficar Gagá,
e só vivia vitaminizado.
Eu morria de medo da ,
e só vivia embosqueirado.
—
Eu
morria de medo de despacho,
e só vivia embaraçado.
Eu morria de medo de cabra-macho,
e só vivia intimidado.
—
Eu
morria de medo do Nazismo,
e só vivia atormentado.
Eu morria de medo do Comunismo,
e só vivia angustiado.
—
Eu
morria de medo de balas perdidas,
e só vivia mortificado.
Eu morria de medo de magias urdidas,
e só vivia azoretado.
—
Eu
morria de medo de baratas,
e só vivia baratinado.
Eu
morria de medo de canalhocratas,
e só vivia encafifado.
—
Eu
morria de medo dos terroristas,
e só vivia apavorado.
Eu morria de medo dos abracadabristas,
e só vivia 'diarreiado'.
—
Eu
morria de medo de anaconda,
e só vivia 'anacondado'.
Eu morria de medo de La Gioconda,
e só vivia 'ciclopezado'.
Aí,
botei Eu-Sei no lugar do eu-me-cago,
e o breu ficou Illuminado.
Então,
a paúra nunca mais fez estrago.
Desta
bosta estou libertado.