Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cada um tem o livre-arbítrio para optar

entre retrogradar1 ou Peregrinar.

Cada um tem a inata faculdade de escolher

entre morrer ou continuar a viver.

 

Poderemos ser promovidos2

para uma dimensão superior

ou temporariamente ser rebaixados

para uma dimensão inferior.

 

Mas, no Universo, nada se perde!

Não há ser-no-mundo que herde

o que ele próprio não engenhou.

 

E assim, quando se fizer o tempo

— e estiver concluído o contratempo —

diremos todos: com Deus eu–sou.3

 

 

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Notas:

1. Na verdade, a retrocessão não deixa de ser uma forma de peregrinação. Tudo é bom, tudo é aprendizado, tudo é experiência. Não há punição no Cósmico; todas as funções cósmicas são educativas. Por mais dolorosa que possa ser uma experiência, ela será sempre educativa.

2. A promoção de um Plano para outro ou de uma dimensão para outra tem por base apenas o mérito. E o juiz dessa promoção é o próprio ser-no-mundo. Na verdade o que ocorre é, por assim dizer, um tipo de imantação.

 

 

3. Por isso, somos todos um. Por isso, o sofrimento de um é o sofrimento de todos.

Fundo musical:

Boléro (Maurice Ravel). Bolero (Boléro, no título original francês) é um balé composto em 1928 por Maurice Ravel. É uma das mais célebres obras musicais de todos os tempos. A origem do Bolero provém de um pedido da dançarina Ida Rubinstein, que encomendou a Ravel a criação de um balé a caráter espanhol. Ravel pensou poder arranjar alguns extratos de Iberia, um conjunto de peças para piano de Isaac Albéniz, mas ele não pôde obter os direitos de fazer como desejava, pois Albéniz havia dado os direitos de arranjo a seu pupilo Ferdinand Enrique Arbos. Conseqüentemente, Ravel compôs uma obra inteiramente nova.

Fonte da informação histórica:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolero_(Ravel)

Fonte da música mid:

http://www.geocities.com/Vienna/Strasse/8488/classical/

 

O Boléro de Maurice Ravel