Rodolfo
Domenico Pizzinga
É
Viagra, é farinha,
é
seilá,
é amarelinha.
É
ardura, é quentura,
é
fissura, é loucura.
É
deleite alucinado,
é
o leite derramado.
É
gozo que decresce,
é
o fio que não tece.
É
a tristura tristonha,
é
a fadiga enfadonha.
De dia,
só enrolando;
à
noite, só furunfando.
É
o viver mal preferido,
E a Voz
sempre a falar...
Mas,
é só ir... e retornar.
Será
que isto terá fim?
Gastar
do início ao fim
fará
falta só mais tarde!
Basta
de tanto retarde.