O
Verdadeiro Cristianismo rejeita a idéia de que uns nascem
pobres e outros ricos, e que os pobres devem atribuir a sua pobreza
à vontade de Deus.
Hélder
Pessoa Câmara, OFS
O
Verdadeiro Trabalho Cristão e aquilo que no mundo dá
os maiores frutos consistem em ações negativas: não
fazer o que é contrário a Deus e à consciência.
Lev
Nikolayevich Tolstoi
O
cristão vive não em si mesmo, mas, em Cristo e no
próximo. De outro modo, ele não será um cristão..
Martinho
Lutero
O
dia estava lindíssimo. Não era só um domingo
cristão; era um imenso domingo universal.
Machado
de Assis
Se,
efetivamente, você deseja ser cristão,
perdendo,
vencerá na batalha humana;
cedendo,
obterá os recursos de que precisa;
trabalhando,
conseguirá a felicidade própria;
perdoando,
edificará em torno de si mesmo;
libertando,
conquistará os outros;
suportando,
resistirá na tempestade;
renunciando,
ganhará tesouros imortais;
abençoando,
salvará muitos;
sofrendo,
terá mais Luz;
sacrificando-se,
encontrará a paz;
suando,
purificar-se-á;
amando,
Illuminará sempre.
Francisco Cândido Xavier
Não
existem atalhos para a santidade.
A.
W. Tozer
A
religião do futuro será cósmica e transcenderá
um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
Albert
Einstein
Basta
de dizer a Deus o que Ele deve fazer.
Albert
Einstein
Quem
decidir se colocar como juiz da Verdade e do Conhecimento será
naufragado pela gargalhada dos deuses.
Albert
Einstein
Não
existem atalhos para a santidade.
A.
W. Tozer
Alemanha
(início do século XX):
Durante
uma conferência com vários universitários, um
professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta
pergunta: — Deus
criou tudo o que existe?
Um
aluno respondeu com grande certeza: — Sim,
Ele criou!
—
Deus
criou tudo? — Perguntou novamente o professor.
—
Sim
senhor — respondeu o jovem.
Então,
o professor fustigou: — Se
Deus criou tudo, então, Deus fez o mal? Pois, o mal existe,
e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo
de nós mesmos, então, Deus é mau?
O
jovem ficou calado diante de tal ponderação, e o professor,
feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez de que a fé
era uma perda de tempo.
Outro
estudante levantou a mão e disse: — Posso
fazer uma pergunta, professor?
—
Lógico
— anuiu o professor.
O
jovem ficou de pé, e interrogou: — Professor,
o frio existe?
—
Que
pergunta é essa? Lógico que existe. Ou, por acaso,
você nunca sentiu frio?
Com
uma certa imponência, o rapaz impugnou: — De
fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física,
o que consideramos frio, na realidade, é ausência de
calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo,
quando possui ou transmite energia, e o calor é o que faz
com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é,
teoricamente, a menor temperatura possível, e se caracteriza
pela ausência total e absoluta de calor. É a temperatura
na qual a entropia atingiria seu valor mínimo, e que, segundo
a interpretação clássica, as energias cinética
e térmica mutuamente equivaleriam a zero. Todos os corpos
ficam inertes, incapazes de reagir, mas, o frio não existe.
Nós criamos esta definição para descrever como
nos sentimos, se não temos calor.
—
E,
existe a escuridão? — Continuou o estudante.
O
professor, temendo a continuação do estudante, respondeu:
— Existe!
O
estudante contraditou: — Novamente,
o senhor comete um erro. A escuridão também não
existe. A escuridão, na realidade, é a ausência
de luz. A luz pode ser estudada; a escuridão não!
Até existe o Prisma de Nicol [William
Nicol (1768 – 1851)]
– o
primeiro dispositivo para obter luz plana polarizada
– para
decompor a luz branca nas várias cores de que está
composta, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão
não pode
ser estudada!
O
estudante continuou: — Um
simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície
onde termina o raio de luz. Como se pode saber quão escuro
está um espaço determinado? Com base na quantidade
de luz presente neste espaço, não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem
desenvolveu para descrever o que acontece quando não há
luz presente.
Finalmente,
o jovem perguntou ao professor: — Senhor,
o mal existe?
Certo
de que para esta questão o aluno não teria explicação,
professor respondeu: — Claro
que sim! Lógico que existe. Como eu disse desde o começo,
vemos estupros, crimes e violência no mundo todo. Estas coisas
são do mal!
Com
um sorriso no rosto o estudante respondeu: — O
mal também não existe, senhor; pelo menos não
existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência
do bem. É o mesmo dos casos anteriores. O mal é uma
definição que o homem criou para descrever a ausência
de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a
fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da Humanidade não ter Deus presente
em seus Corações. É como acontece com o frio,
quando não há calor, ou com a escuridão, quando
não há luz.
Por
volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o
professor apenas balançou a cabeça, permanecendo calado.
Imediatamente,
o diretor, que assistia o debate, se dirigiu àquele jovem,
e perguntou qual era seu nome?
E
ele respondeu: — Albert
Einstein, senhor!