Necessitamos
de uma sociedade diferente, porque a sociedade, tal como existe, se acha
sempre em um estado de desordem. Ricos e pobres, o que sabe e o que não
sabe, o líder e o seguidor, o guru e o discípulo... Tudo isto
é inteiramente contrário à ordem. Portanto, uma nova
ordem só nascerá se compreendermos a nós mesmos e promovermos
uma total transformação da mente humana. [In:
A Suprema Realização, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
A
Verdadeira Revolução deverá começar amorosamente
em nosso interior. Precisamos nos convencer e nos cientificar de que nós,
como seres-humanos-aí-no-mundo, poderemos e deveremos nos transformar,
não mediante compulsão ou influência, porém,
pela compreensão da necessidade desta transformação
interior. Só então haverá liberdade. Só o ser-humano-aí-no-mundo
livre poderá criar um mundo novo e uma nova sociedade. Entretanto,
mudanças superficiais pouco adiantam. Necessitamos, interiormente,
de uma tremenda Revolução. E, para termos possibilidade de
realizar esta grande Revolução Psicológica Mental,
teremos de ultrapassar os limites da nossa própria mente, [o
que significa compreender consistente e concertadamente nossas
miragens e nossas ilusões, nossos desejos, nossas cobiças
e nossas paixões, nossos preconceitos e nossas separatividades, nossas
manias e nossos coisismos, nossos fideísmos e nossas crendices, nossas
mediocridades e nossas repetições, nosso nacionalismo e nosso
patriotismo, nossos medos e nossas ansiedades, nossas inseguranças
e nossas autocomiserações, nossas crucificações
e nossas escravizações e outras tantas coisas mais que nos
agrilhoam à Roda do Samsara]. [Ibidem.]
—
No peito e na raça,
eu
queria estabelecer
uma Nova Ordem no Mundo
e
pôr um fim definitivo
no
'cagaim
de fudebróglio' prevalente.
Aí, eu decidi me tornar,
primeiro, candomblecista,
depois,
pietista,
comunista,
budista,
imperialista,
xintoísta,
capitalista,
neoliberalista,
getulista,
lulista,
bolsonarista,
'joãodedeusista'
'jimjonesista'
'binladista',
'al-zarqawista',
'charlesmansonista',
'padrepionista'
'teresadecalcutista'
'dalailamista',
'inricristista',
'shokoasahararista',
'sérgiomoroísta',
pinochetista,
videlista,
castrista,
guevarista,
anarquista,
stalinista,
maoísta,
maometista,
abelianista,
monarquista,
absolutista,
hebraísta,
cabalista,
satanista,
'éliphaslévista,
'saint-yvesd'alveydreísta',
'sarhieronymusista',
'tomásdeaquinoísta',
teosofista,
evangelista,
celibatarista,
antroposofista,
acanonista,
antidogmatista,
espiritista,
xamanista,
neonazista,
neofascista,
antinazista,
antifascista,
ambientalista,
globalista,
outro-ista,
aquele-ista,
mais-um-ista...
—
Não estabeleci xonguinhas,
não transformei lhufinhas,
não
mudei pitibiribinhas.
Só maximizei a mixórdia,
o
imbróglio e a desesperança.
E
tudo ficou como dantes
no Quartel de Abrantes.
E
tudo ficou como sempre foi,
sem mudar o cu-de-boi.
E
tudo ficou na mesma,
cada vez mais devagar a lesma.
—
Foi só quando
olhei para dentro,
em Silêncio, in
Corde,
que pude ouvir a Voz do Silêncio,
que pude mudar a mim mesmo
e que pude, enfim,
fraterno e solidário,
um
pouquinho,
ajudar
a mudar o mundo,
minorarando o desespero,
a
frustração, o desalento,
a
inconsciência e a irreflexão.
Fora = Coisismo + Decepção.
Dentro = Compreensão + Libertação.
Futuro próximo = Teocientificismo Libertador.
—
Em ,
o Teocientificismo
será a Nova Religião Mundial.
Sem
deuses e sem demônios.
Sem
líderes carismáticos e sem gurus.
Sem
mediadores e sem benzedores.
Sem
subordinadores e sem subordinados.
Sem
beatos e sem santos.
Sem
prêmios e sem punições.
Sem
pecados e sem perdões.
Sem
rogações e sem milagres.
Sem
paraísos e sem infernos.
Sem
limbos e sem purgatórios.
Sem
incertezas e sem indefinições.
Sem
dogmas e sem genuflexórios.
Sem
terços e sem rosários.
Sem
e sem .
Sem
litanias e sem gregorianos.
Sem
promessas e sem procissões.
Sem
milagres e sem inexplicabilidades.
Sem
escapulários e sem tonsuras.
Sem
batinas e sem solidéus.
Sem
crendices e sem rezarias.
Sem
isto pode e sem aquilo não pode.
Sem
eremitismos e sem isolamentos.
Sem
celibatarismos e sem mortificações.
Sem
medos e sem aflições.
Sem
teleologismos e sem apocalipses.
Sem
condenações e sem arrebatamentos.
Sem
inexeqüibilidades e sem mirabolâncias.
Sem
ridiculices e sem babaquices.
Sem...
E sem...
Sem...
E sem...
Sem...
E sem...
Música
de fundo:
Adoro
Te Devote
Composição: Santo Tomás de Aquino
Interpretação: Schola Cantorum do Pontifício Col. Intern.
dos Beneditinos de S. Anselmo em Roma
Páginas
da Internet consultadas:
https://comosercristacatolica.blogspot.com/
http://www.maryosbazaar.com/
http://terceiracasa.blogspot.com/
https://tstoaddicts.com/
https://www.123rf.com/
http://infantv.com.br/infantv/?p=14726
http://www.kbc.co.ke/
http://www.transparentpng.com/
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