A VERDADEIRA REVOLUÇÃO

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Necessitamos de uma sociedade diferente, porque a sociedade, tal como existe, se acha sempre em um estado de desordem. Ricos e pobres, o que sabe e o que não sabe, o líder e o seguidor, o guru e o discípulo... Tudo isto é inteiramente contrário à ordem. Portanto, uma nova ordem só nascerá se compreendermos a nós mesmos e promovermos uma total transformação da mente humana. [In: A Suprema Realização, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

 

 

 

 

 

A Verdadeira Revolução deverá começar amorosamente em nosso interior. Precisamos nos convencer e nos cientificar de que nós, como seres-humanos-aí-no-mundo, poderemos e deveremos nos transformar, não mediante compulsão ou influência, porém, pela compreensão da necessidade desta transformação interior. Só então haverá liberdade. Só o ser-humano-aí-no-mundo livre poderá criar um mundo novo e uma nova sociedade. Entretanto, mudanças superficiais pouco adiantam. Necessitamos, interiormente, de uma tremenda Revolução. E, para termos possibilidade de realizar esta grande Revolução Psicológica Mental, teremos de ultrapassar os limites da nossa própria mente, [o que significa compreender consistente e concertadamente nossas miragens e nossas ilusões, nossos desejos, nossas cobiças e nossas paixões, nossos preconceitos e nossas separatividades, nossas manias e nossos coisismos, nossos fideísmos e nossas crendices, nossas mediocridades e nossas repetições, nosso nacionalismo e nosso patriotismo, nossos medos e nossas ansiedades, nossas inseguranças e nossas autocomiserações, nossas crucificações e nossas escravizações e outras tantas coisas mais que nos agrilhoam à Roda do Samsara]. [Ibidem.]

 

 

 

 

 

 

No peito e na raça,

eu queria estabelecer

uma Nova Ordem no Mundo

e pôr um fim definitivo

no 'cagaim de fudebróglio' prevalente.

Aí, eu decidi me tornar,

primeiro, candomblecista,

depois, pietista,

comunista,

budista,

imperialista,

xintoísta,

capitalista,

neoliberalista,

getulista,

lulista,

bolsonarista,

'joãodedeusista'

'jimjonesista'

'binladista',

'al-zarqawista',

'charlesmansonista',

'padrepionista'

'teresadecalcutista'

'dalailamista',

'inricristista',

'shokoasahararista',

'sérgiomoroísta',

pinochetista,

videlista,

castrista,

guevarista,

anarquista,

stalinista,

maoísta,

maometista,

abelianista,

monarquista,

absolutista,

hebraísta,

cabalista,

satanista,

'éliphaslévista,

'saint-yvesd'alveydreísta',

'sarhieronymusista',

'tomásdeaquinoísta',

teosofista,

evangelista,

celibatarista,

antroposofista,

acanonista,

antidogmatista,

espiritista,

xamanista,

neonazista,

neofascista,

antinazista,

antifascista,

ambientalista,

globalista,

outro-ista,

aquele-ista,

mais-um-ista...

 

Não estabeleci xonguinhas,

não transformei lhufinhas,

não mudei pitibiribinhas.

Só maximizei a mixórdia,

o imbróglio e a desesperança.

E tudo ficou como dantes

no Quartel de Abrantes.

E tudo ficou como sempre foi,

sem mudar o cu-de-boi.

E tudo ficou na mesma,

cada vez mais devagar a lesma.

 

Foi só quando

olhei para dentro,

em Silêncio, in Corde,

que pude ouvir a Voz do Silêncio,

que pude mudar a mim mesmo

e que pude, enfim,

fraterno e solidário,

um pouquinho,

ajudar a mudar o mundo,

minorarando o desespero,

a frustração, o desalento,

a inconsciência e a irreflexão.

Fora = Coisismo + Decepção.

Dentro = Compreensão + Libertação.

Futuro próximo = Teocientificismo Libertador.

 

Em Era de Aquarius, o Teocientificismo

será a Nova Religião Mundial.

Sem deuses e sem demônios.

Sem líderes carismáticos e sem gurus.

Sem mediadores e sem benzedores.

Sem subordinadores e sem subordinados.

Sem beatos e sem santos.

Sem prêmios e sem punições.

Sem pecados e sem perdões.

Sem rogações e sem milagres.

Sem paraísos e sem infernos.

Sem limbos e sem purgatórios.

Sem incertezas e sem indefinições.

Sem dogmas e sem genuflexórios.

Sem terços e sem rosários.

Sem Véu e sem Shador.

Sem litanias e sem gregorianos.

Sem promessas e sem procissões.

Sem milagres e sem inexplicabilidades.

Sem escapulários e sem tonsuras.

Sem batinas e sem solidéus.

Sem crendices e sem rezarias.

Sem isto pode e sem aquilo não pode.

Sem eremitismos e sem isolamentos.

Sem celibatarismos e sem mortificações.

Sem medos e sem aflições.

Sem teleologismos e sem apocalipses.

Sem condenações e sem arrebatamentos.

Sem inexeqüibilidades e sem mirabolâncias.

Sem ridiculices e sem babaquices.

Sem... E sem...

Sem... E sem...

Sem... E sem...

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Adoro Te Devote
Composição: Santo Tomás de Aquino
Interpretação: Schola Cantorum do Pontifício Col. Intern. dos Beneditinos de S. Anselmo em Roma

 

Páginas da Internet consultadas:

https://comosercristacatolica.blogspot.com/

http://www.maryosbazaar.com/

http://terceiracasa.blogspot.com/

https://tstoaddicts.com/

https://www.123rf.com/

http://infantv.com.br/infantv/?p=14726

http://www.kbc.co.ke/

http://www.transparentpng.com/

https://giphy.com/gifs/11yhfG1i0SPQyI

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.