O VENTO BATEU...

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

vento bateu...

A poeira levantou...

O tempo fechou.

 

sem-teto chorou...

O vira-lata ganiu...

O religioso rezou...

 

vendaval começou...

Por que apenas estou?

Por que ainda não sou?

 

vendaval amainou.

Não mais apenas estou.

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Summer Wind (Johnny Mercer, Hans Bradtke & Henry Mayer)

Fonte:

http://www.bluemax.net/SurrogateSites/doncarroll/

Observações:

Na animação do nó há um macete. Volte lá e, depois de dar o play, deixe o mouse apontado para a animação em qualquer ponto dentro da tabela de cor laranja. Na animação do vento, logo abaixo do título do soneto, também há um macete ventoso. Descubra qual é. Mas, nos dois casos, o som precisa estar ligado. Tudo isso apenas por um motivo: a você que leu este trabalhinho (e a todos que não o leram) eu desejo, do fundo do meu Coração, que conquistem a tão desejada Paz Profunda. Isso não é tão difícil assim: para começar, basta se esforçar para não querer e não precisar de mais nada. Para os que são católicos, lembro que o Mestre Crucificado da Era de Pisces só possuía as roupas que cobriam seu corpo. Durante uma boa parte da Idade Média, uma das discussões rotineiras no âmbito dos conventos e dos seminários era se Jesus era ou se não era dono de suas roupas. Hoje... Bem, todo mundo sabe como é (o) hoje. Mas alguns descobriram o único e verdadeiro D'US em seus próprios Corações. Esses, eu desconfio que, pelo menos, não querem e não precisam de mais nada.