O
espectro óptico varia muito de uma espécie animal para a
outra. Os cachorros e os gatos, por exemplo, não vêm todas
as cores, apenas azul e amarelo, mas de maneira geral, em preto e branco
em uma nuança de cinzas. Nós humanos vemos em uma faixa
que vai do vermelho ao violeta, passando pelo laranja, pelo amarelo, pelo
verde, pelo ciano (também chamado de verde-água ou de azul-piscina)
e pelo azul. Já as cobras vêm no infravermelho e as abelhas
no ultravioleta, cores para as quais somos cegos. Mesmo entre os humanos
pode haver grandes variações. Por isto, os limites do espectro
ótico não estão bem definidos. Pessoas daltônicas
costumam ter dificuldades em visualizar cores contidas em certas faixas
do espectro.
Por
último, é necessário que saibamos que os olhos captam
as imagens mas quem vê mesmo é o cérebro, isto é,
a visão (percepção visual) requer a intervenção
de zonas especializadas do cérebro no córtex visual que
analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de
forma, cor, textura, relevo etc. É no cérebro que tem, então,
início o processo de análise e interpretação
que nos permite reconstruir as distâncias, as cores, os movimentos
e as formas dos objetos que nos rodeiam. O certo é que nós
não vemos; nós cerebramos. Bem, quanto melhor funcionarem
a epífise (glândula pineal) e a hipófise (glândula
pituitária), melhor tudo. Dentre os diversos mantras que harmonizam
e estimulam o bom funcionamento destas duas glândulas, o OM
é um deles.