Se um alto dignitário da
Igreja Católica – Angelo Roncalli (1881-1963) – estiver
correto, só por volta de 2030 (dois mil e trinta) este Planeta
começará a vislumbrar, tenuemente, a luz que se transformará
em LUZ da LLUZ, e que iluminará, efetivamente, os caminhos dessa
nova sociedade que povoará a Terra. A Raça que nos sucederá.
Até lá, cabe a quem pode, alertar e fazer enxergar os que
já conseguem perceber os equívocos tenebrosos destes tempos,
e as infinitas possibilidades daqueles que estão a chegar.
Interessantíssimo
o número 2030. Se o dividirmos por 7 (sete) o resultado será
290 (duzentos e noventa), ou seja, 290 ciclos de 7 anos. A partir de então
terá início o ducentésimo nonagésimo primeiro
ciclo de sete anos d. C. Isto considerando o calendário atual.
Sete é o número que simboliza o fim de um ciclo e o começo
de outro.
Cada
ano pode, inclusive, ser dividido em 7 ciclos de aproximadamente 52 (cinqüenta
e dois) dias. E o dia em 7 ciclos de 3 horas, 25 minutos e, aproximadamente,
43 segundos. A biologia contemporânea conhece profundamente o significado
e o valor deste número. Assim, Sete, mais do que simboliza, representa
a morte de um ciclo. Sete é a foice. Sete é o fim. Mas não
pode ser esquecido o Oito! E o Nove! E há o número 72. E
há outros números... Pi (3,1415), por exemplo. ALHIM.
Nesse sentido, observa-se que todas
essas operações numéricas indicam que, especulativamente,
próximo a 2030 um momento cósmico agonizará e outro
começará a se manifestar. Inclusive o ducentésimo
nonagésimo primeiro ciclo de 7 anos por adição é
igual a 12 (doze), número profundamente significativo em KaBaLa
[e
em Misticismo], e que, por sua vez, por
adição de seus algarismos, é igual à Trindade.
Entende-se, todavia, que esta compreensão (pensa-se que consciente
em Roncalli) esteja vinculada ao término da Era Pisciana e ao início
da Era de Aquarius (A Era Mental). As datas, contudo, entre os estudiosos,
não são coincidentes para indicar o ocaso de um período
e começo do outro. De qualquer forma, creio que o próprio
Ciclo Aquariano já teve seu início. E tudo o que se especular
a respeito de números, além de estar dependente de um conhecimento
real e hermético a respeito da periodicidade dos ciclos cósmicos
– que são diversos – quanto aos acontecimentos, estes
sofrem influência direta tanto do ser individualmente, como da Humanidade
como um todo como massa pensante, atuante e interatuante. Minimamente.
Predeterminismo absoluto não há. Isto não posso aceitar.
Há sim, possibilidade de que algo ocorra em determinada época,
em função de certos fatos – que geram compensações
obrigatórias – e da trajetória e dos procedimentos
em curso. Mudanças, entretanto, podem ocorrer
[e somos livres
para promovê-las].
Entrementes,
é preciso deixar registrado que a Ordem de Aquarius, na pessoa
de seu Presidente, Serge Raynaud de la Ferrière (18 de janeiro
de 1916 - 17 de dezembro de 1962), entende que o novo Ciclo Cósmico
teria tido início em 1948 (mil novecentos e quarenta e oito). Já
Raymond Bernard afirmou que a passagem da Era de Pisces para a de Aquarius
teria acontecido em 5 de fevereiro de 1962, quando todos os Planetas dos
antigos encontravam-se reunidos no Signo de Aquarius. Acredita-se que
esta data é mais concernente com a Tradição, desde
sempre idêntica a si mesma.
Todavia, não compreendo
que seja pelo imediato fim de um ciclo astrológico que outro comece
prontamente a se manifestar. Principalmente na esfera daquilo que comumente
é denominado de plano mental do ser humano. A entropia (humana
e universal) não se transforma em negentropia assim sem mais nem
menos. [E
vice-versa]. Isto é simplesmente
impossível. Vencer crendices é difícil. Anular a
reconstrução idem. Há, em realidade, uma interface
de duração variável. Até porque o(s) Universo(s)
muda(m) perpétua e permanentemente. Ou seja, algo permanece e nada
ocorre de forma radical. Isto é leibniziano, e eu acompanho. A
tomada de consciência, assim, é lenta, o aprendizado é
moroso. A burocracia mental reage ao novo, e o próprio organismo
do homem só se revigora e renasce, por assim dizer, a cada sete
anos. A travessia da caverna não é feita de súbito;
passo após passo a Luz da LLUZ será alcançada. O
que pode ser admitido, isto sim, é que através de mecanismos
e práticas especiais, possa haver uma aceleração
no processo de compreender. As próprias vicissitudes catalisam
a Vontade e acabam impulsionando o ser para Frente e para o Alto. Para
o seu próprio Coração. Por isso, acredita-se que,
interpretando o pensamento de João XXIII, 2030 represente melhor
um tempo de mudança.
Mas qual a importância dessas
considerações? Qual sua real utilidade? Seriam confiáveis
os resultados dessas operações numéricas? De onde
provém tal conhecimento? O fato é que muitas previsões
são feitas hoje, tal como ontem, com base em números, e
são aceitas como coisa trivial. Uma gestação completa
dura, geralmente, 9 (nove) meses. O movimento das marés é
absolutamente previsível. Aos 21 (vinte e um) anos o ser humano
alcança um nível de desenvolvimento fisiológico e
mental que o habilita a assumir responsabilidades específicas ao
longo da vida. Aos 28 (vinte e oito) anos, presumivelmente, a quaternidade
inferior do ente humano está integralizada. As quatro estações
do ano (outono, inverno, primavera e verão) têm períodos
definidos e fixos de duração. Cada ano possui 365 (trezentos
e sessenta e cinco) dias. A cada quatro anos ocorre um ano bissexto. Cada
dia possui 24 (vinte e quatro) horas. Ao se avançar de um até
quatro surge o Dez, a Mãe Universal. Seiscentos e sessenta e seis
equivale a trinta e seis. Cento e cinqüenta e três (peixes)
equivale a Dezessete. As quatro fases da Lua alternam-se ciclicamente
em períodos fixos de tempo. Sistema e ordem, números e princípios
geométricos, regem o Universo (Macrocosmo) e o homem (microcosmo).
Com isso, todavia, pode-se erroneamente pensar em um predeterminismo absoluto
em tudo e para todos. Todavia, não é assim. A inviolável
liberdade de escolha faz do ser senhor de sua vida. Morte e Vida
dependem exclusivamente dos entes. [A
liberdade de escolha] impõe
a cada ser, paralelamente às [próprias]
escolhas, responsabilidade total por cada ato praticado. A
própria consciência (ou inconsciência) – neste
caso não se trata de subconsciência –
de suas ações não
o exime de, oportunamente, experimentar o resultado de cada opção.
A Lei [educativa]
da Retribuição (Lei Do Karma) não é inoperante
nem punitiva. Morrer é uma opção.
E assim, na medida em que entra
na posse de progressivos e mais profundos conhecimentos sobre si e sobre
o mundo, e decodifica que para todo efeito que se manifesta há
uma causa operante, lentamente, o ser faz (e fará) as adequações
apropriadas e as mudanças obrigatórias. Ou morrerá.
Aprende a decantar o líquido sobrenadante e a observar as escórias
até então desprezadas como coisa sem valor. Sem invocar
poderes presumidamente desconhecidos, invisíveis ou hipotéticos,
e sem recorrer a práticas supersticiosas ou crendices de qualquer
matiz, a Humanidade está aprendendo que o Universo que conhece
– e tudo o que Nele está inserido – se expressa em
ciclos. E como afirmou Harvey Spencer Lewis, 'tal periodicidade equivale
ao ritmo de certas repetições harmoniosas e compassadas
de impulsos que são de natureza cósmica'. O livro 'Autodomínio
e o Destino Com os Ciclos da Vida' do autor acima referido discute em
profundidade diversos ciclos de influência das forças cósmicas,
na saúde, nos negócios, nas doenças, e em outros
campos de manifestação da vida. Esta obra foi escrita com
base em conhecimentos antiqüíssimos, e as Leis ali expressas
sempre foram do conhecimento dos Rosacruzes de todas as Fraternidades
autênticas.
A batalha, contudo, é ferocíssima.
O lobo interno (Corpo Astral) de cada um – e de todos – não
permite facilmente que as trevas sejam dissipadas. O ser cai. Levanta.
Torna a cair. Torna a levantar. Um dia ficará de pé. Para
sempre. Compreenderá. Saberá. E voltará seus olhos
para os que ainda não se recompuseram dos escombros de suas perplexidades,
para auxiliá-los nessa jornada fraterna, todavia, obrigatoriamente
conquistável. Bem-aventurados os que ajudaram. Bem-aventurados
os que aceitaram essa ajuda. Bem-aventurados Sócrates, Platão,
Jesus, Plotino, Galileu, Fulcanelli, Harvey Spencer Lewis, Ralph Maxell
Lewis, Max Heindel, Raymond Bernard e Christian Bernard. Bem-aventurado
Mestre Apis, O Iluminador, e Bem-aventurado meu Irmão +Vicente
Velado. Bem-aventurados Akhnaton e Nefertiti. Bem-aventurada a Grande
Loja Branca [e a Ordem
Rosacruz Verdadeira, Eterna e Invisível] que vêm,
através dos séculos, por caminhos desconhecidos, iluminando
os passos vaidosos da sociedade humana, muitas vezes indiferente e infensa
a esse trabalho sistemático e organizado, ao mesmo tempo filosófico
e científico. Bem-aventurado Kut-Hu-Mi.
Pior
cego é aquele que insiste em não querer enxergar. E a cegueira
consentida só tem demonstrado aos seres humanos que, na maioria
das vezes, os produtos de suas ações são a dor, a
doença, as desgraças, o comprometimento da fauna, da flora,
da atmosfera e dos limnociclos, a fome, a violência e a aniquilação.
Contemporaneamente, o horror e terror. A ignorância só gera
prejuízo, espera desnecessária e dor inútil. Como
disse Goethe (1749-1832): 'Não há nada mais terrível
do que uma ignorância ativa'. Ou Browning (1812-1889): 'Ignorância
não é inocência, mas crime'. Ou ainda Disraeli (1804-1881)
em discurso à Câmara dos Comuns em 18 de maio de 1866: 'A
ignorância nunca resolve uma questão'. E como entendo eu:
as trevas são a luz dos ignorantes e o preconceito seu instrumento
principal.
Mas a Alquimia Interna chegará
para todos. Todos haverão de ser graduados. Ninguém ficará
de fora. Rogo para que isto não aconteça. Se esta simplíssima
Lei Cósmica já tivesse por todos sido percebida, as locupletações
e os (pré)conceitos teriam sido abolidos, e as ações
– individuais e dos governos – estariam bussoladas para o
bem comum. Próximos estão os tempos dessa compreensão.
Próximo está o dia no qual com o Fogo, no Fogo e pelo Fogo
as transmutações serão usuais e corriqueiras, porque
é apenas pelo Fogo (Fogo Crístico) que a Natureza pode ser
renovada. [Igne
Natura Renovatur Integra].
Esta é a Senda que a consciência humana está percorrendo:
eikasia, pistis, dianoia, noesis. Transnoesis. YNRI (em verdade, YN-RI).
Em IeSOD novas experiências aguardam a consciência humana
em expansão.
Sob estes aspectos místicos
e profundamente esotérico-KaBaLísticos,
o ano de 2030 passa a ter um significado relativo, pois no inexistente
tempo, impossível de ser sentido, outros 2030 [certamente]
aconteceram! Passado, presente e futuro só existem na consciência
objetiva do ser. 2030 pode receber uma interpretação mais
adequada se for entendido, portanto, como tempo de mutação,
como foram, por exemplo o nascimento de José (consagrado iniciaticamente
como Jhesu, a Rosa de Sharon, o Grande AMeN da Era Pisciana), a Revolução
Francesa e a Queda do Muro de Berlim. O próprio September Eleven
Two Thousand One foi um dramático e terrível tempo de mutação.
Pode-se
especular, ainda, que do início da Era de Aquarius até 2030,
a Humanidade esteja passando por uma espécie de preparação
bafejada por grandes descobertas, sobretudo no campo tecnológico,
para, a partir de então, pelo entendimento dos efeitos deletérios
que a própria expansão desenfreada da ciência de ponta
acabou por produzir (efeitos laterais e subprodutos tóxicos e mutagênicos),
redirecione as pesquisas para o Bom e para o Sumo Bem do Planeta em sua
totalidade. 2030 seria, assim, um marco, uma espécie de patamar
ou limite máximo negativo na história recente da Humanidade,
transição para uma verdadeira nova era de compreensão,
paz, amor, saúde, e saciedade. 2030 não é, portanto,
conclusivamente, uma data; antes é um ponto em meio a uma fronteira
experiencial. Atrição, contrição, iluminação.
Longo e árduo é o caminho que do inferno conduz à
LLUZ. Longa e árdua é a Senda que transporta ao Reino Interno
de Sabedoria ilimitada, de Paz ilimitada e de LLUZ ilimitada. Longa, árdua
e solitária. Entretanto, Angelo Roncalli não se referiu
exatamente a 2030, mas sim a vinte séculos mais a idade do Salvador,
o que resulta [aproximadamente]
em 2033 (dois mil e trinta e três). Se se recordar, todavia,
que o Ministério histórico de Jesus começou aos trinta
anos e terminou fisicamente aos trinta e três anos e seis meses,
aproximadamente em 2034 as mudanças já estarão em
curso para alcançarem seu clímax em 2106. Até doze
anos houve um Jesus; de doze a trinta, outro; de trinta a trinta e três
anos e meio, um terceiro; e, após a crucifixão, um último.
[Quatro]. No
todo todos são um. [Como
os universos]. Este também se constitui em um mistério
da Trindade. Verdadeiramente a vida pública de Jesus teve duração
de três anos e meio. Mil duzentos e sessenta dias. 1260. Quarenta
e dois meses. 42. Que se consulte o Livro da Revelação Joanita...
Entretanto, há mais Simbolismo Místico em tudo isso, do
que podem imaginar nossas vãs presunções de saber
alguma coisa. Portanto, trinta e três anos e seis meses são,
repete-se, aproximadamente, iguais a 34, que remete a 2034 [e
ao Dia da Transformação].
Por último é absolutamente
fundamental salientar que as considerações aduzidas sobre
os anos 2030, 2033 (ou 2034) e 2106 são exclusivamente da lavra
deste pesquisador. Tentar interpretar profecias alheias é temerário.
O que foi pensado neste ensaio não se constituiu, propriamente,
de uma interpretação: mais se procurou compreender o pensamento
do Papa Iniciado. Com muito cuidado, aliás. Nesse sentido, as lucubrações
sobre as datas supraditas exprimem, a título privado e especulativo,
tão-somente uma hipótese elucubrativa. 1962 + 72 = 2034.
1962 + 72 + 72 = 2106. Contudo, acima de qualquer especulação,
há os livres-arbítrios humanos, singulares e coletivos.
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