______
Notas:
1. Nação
– do latim, natio,
de natus
(nascido) – é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo
grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes,
formando assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas
características étnicas, e se mantêm unidos pelos hábitos,
tradições, religião, língua e consciência
nacional. Mas,
a rigor, os elementos território, língua, religião,
costumes e tradição, por si sós, não constituem
o caráter da nação. São requisitos secundários,
que se integram na sua formação. O elemento dominante, que
se mostra condição subjetiva para a evidência de uma
nação, assenta no vínculo que une estes indivíduos,
determinando entre eles a convicção de um querer viver coletivo.
É, assim, a consciência de sua nacionalidade, em virtude da
qual se sentem constituindo um organismo ou um agrupamento, distinto de
qualquer outro, com vida própria, interesses especiais e necessidades
peculiares. Nesta
razão, o sentido de nação não se anula porque
seja fracionada entre vários Estados, ou porque várias nações
se unam para a formação de um Estado. O Estado é uma
forma política, adotada por um povo com vontade política,
que constitui uma nação ou por vários povos de nacionalidades
distintas, para que se submetam a um poder público soberano, emanado
da sua própria vontade, que lhes vem dar unidade política.
A nação preexiste sem qualquer espécie de organização
legal. E mesmo que, habitualmente, seja utilizada em sinonímia de
Estado, em realidade significa a substância humana que o forma, atuando
aquele em seu nome e no seu próprio interesse, isto é, pelo
seu bem-estar, por sua honra, por sua independência e por sua prosperidade.
Estado (do latim, status,
modo de estar, situação, condição), segundo
o Dicionário Houaiss, designa conjunto
das instituições (Governo, forças armadas, funcionalismo
público etc.) que controlam e administram uma nação.
Segundo o filósofo político, historiador do pensamento político
e senador vitalício italiano Norberto Bobbio (Turim, 18 de outubro
de 1909 – Turim, 9 de janeiro de 2004), a primeira vez que a palavra
Estado foi utilizada, com o seu sentido contemporâneo, foi no livro
Arte da Guerra, tratado militar escrito durante o século
IV a.C. pelo estrategista conhecido como Sun Tzu (544 a.C. – 496 a.C.),
e, posteriormente, no livro denominado O Príncipe, de autoria
do historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento
Niccolò di Bernardo dei Machiavelli (Florença, 3 de maio de
1469 – Florença, 21 de junho de 1527). É organizado
política, social e juridicamente, ocupando um território definido,
normalmente onde a lei máxima é uma constituição
escrita, e dirigida por um Governo que possui soberania reconhecida tanto
interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela
máxima Um
Governo, um povo, um território. O Estado é responsável
pela organização e pelo controle social, pois detém,
segundo o intelectual alemão, jurista, economista e considerado um
dos fundadores da Sociologia Maximilian Karl Emil Weber (Erfurt, 21 de abril
de 1864 – Munique, 14 de junho de 1920), o monopólio da violência
legítima (coerção, especialmente a legal). Normalmente,
grafa-se o vocábulo com letra maiúscula, a fim de diferenciá-lo
de seus homônimos. Há, entretanto, uma corrente de filólogos
que defende sua escrita com minúscula, como em cidadania ou civil,
não com o objetivo de ferir a definição tradicional
de Estado, mas, a fim de equiparar a grafia a outros termos não menos
importantes. O reconhecimento da independência de um Estado em relação
aos outros, permitindo ao primeiro firmar acordos internacionais, é
uma condição fundamental para estabelecimento da soberania.
O Estado pode também ser definido em termos de condições
internas, especificamente (conforme descreveu Max Weber, entre outros) no
que diz respeito à instituição do monopólio
do uso da violência. O conceito parece ter origem nas antigas cidades-estados
que se desenvolveram na Antigüidade, em várias regiões
do mundo, como a Suméria, a América Central e no Extremo Oriente.
Em muitos casos, estas cidades-estados foram, a certa altura da história,
colocadas sob a tutela do Governo de um reino ou império, seja por
interesses econômicos mútuos, seja por dominação
pela força. O Estado, como unidade política básica
no mundo, tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de um supranacionalismo,
na forma de organizações regionais, como é o caso da
União Européia. Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores
de seres humanos procedem de tal forma a chegar à idéia de
Estado, cujas bases foram determinadas na História mundial com a
Ordem de Westsfalia (Paz de Westfália), em 1648, uma série
de tratados que encerrou a Guerra dos Trinta Anos (1618 a 1648) –
guerras que diversas nações européias travaram entre
si, a partir de 1618, especialmente na Alemanha, por motivos variados (rivalidades
religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais) – e também
reconheceu oficialmente as Províncias Unidas e a Confederação
Suíça. A instituição estatal, que possui uma
base de prescrições jurídicas e sociais a serem seguidas,
evidencia-se como casa-forte das leis que devem regimentar e regulamentar
a vida em sociedade. Deste
modo, o Estado representa a forma máxima de organização
humana, somente transcendendo a ele a concepção de Comunidade
Internacional.
O Governo é a
organização, que é a
autoridade governante de uma unidade política, o poder de regrar
uma sociedade política e o aparato pelo qual o corpo
governante funciona e exerce autoridade. O Governo é usualmente utilizado
para designar a instância máxima de administração
executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou
de uma nação. Os Estados que possuem tamanhos variados podem
ter vários níveis de Governo, conforme a organização
política daquele país, como, por exemplo, o Governo local,
regional e nacional. No Direito Administrativo contemporâneo, Governo
é a expressão que define o núcleo diretivo do Estado,
alterável por eleições e responsável pela gerência
dos interesses estatais e pelo exercício do poder político.
As formas de Governo mais utilizadas no mundo atual são a monarquia
e a república. Existem outras além dessas, porém, pouco
utilizadas ou nunca utilizadas. Na monarquia, existe uma família
real liderada pelo rei (ou rainha) que governa o país. Até
o século XVIII, na Europa, predominou a monarquia, utilizando o sistema
absolutista, quando o monarca tem poderes ilimitados. Na república,
um governante assume o poder durante um período. A inexistência
de Governo é denominada Anarquismo – Filosofia Política
que engloba teorias, métodos e ações que objetivam
a eliminação total de todas as formas de Governo compulsório
e de Estado.
2. Na Mitologia Nórdica,
as Valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva
do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa
as que escolhem os que vão morrer). Nos séculos VIII e IX,
o termo usado era Wælcyrge.
As Valquírias
eram belas jovens que, montadas em cavalos alados e armadas com elmos e
lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros,
os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala
(Salão dos Mortos – um majestoso e enorme salão situado
em Asgard,
dominado pelo deus Odin). Elas o faziam por ordem e em benefício
de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura
do Ragnarok
(destino final dos deuses). As Valquírias escoltavam esses heróis,
que eram conhecidos como Einherjar.
Lá, no Palácio de Valhala, os escolhidos lutariam todos os
dias e festejariam todas as noites em preparação para o
Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard
(reino dos deuses) na batalha final, em que os deuses morreriam. As Valquírias
cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes, que faiscavam causando
o fenômeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.
Música
de fundo:
Apesar de Você
Composição: Chico Buarque
Interpretação: Clara Nunes
Fonte:
http://mp3skull.com/mp3/
apesar_de_voc_clara_nunes.html
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.eiu.com/public/topical_
report.aspx?campaignid=demo2010
http://arquivopessoa.net/textos/3597
http://pensador.uol.com.br/democracia/4/
http://pensador.uol.com.br/democracia/3/
http://pensador.uol.com.br/democracia/
http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/democracia/30
http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/democracia/20
http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/democracia/10
http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/democracia
http://pt.depositphotos.com/2148163/
stock-illustration-Cartoon-smiling-Sun.html
http://gimpchat.com/viewtopic.php?
f=9&t=195&start=20
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Valqu%C3%ADrias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valhala
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Guerra_dos_Trinta_Anos
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Governo#Formas_de_governo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3
%A9dia:P%C3%A1gina_principal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.