Todo ser humano é uma encarnação de seu Deus ou, como disse o Iniciado Jesus, é um com seu Pai do Céu. Tudo o que um homem comum pode saber sobre seu Pai é o que ele souber sobre si mesmo e conhecer de si mesmo. A [Personalidade-]alma de seu Pai Celestial está encarnada nele. Esta [Personalidade-]alma é ele mesmo [como personalidade-alma peregrinante]. Nossas orações e nossas súplicas serão em vão, a menos que façamos nossa aura ser tão pura e tão divina quanto é Divino o nosso Deus Interno. [É por isto a maior parte das orações que fazemos dão em águas de bacalhau. Simplesmente, não merecemos o que rogamos ou invocamos. Sabe de uma coisa? Tudo isto, a bem da verdade, não está correto, porque nós não temos que rogar ou invocar nada! O pior é que, na maioria das vezes, rogamos ou invocamos babaquices e inutilidades. Temos, sim, que aprender a fazer... E fazer... E fazer direito! No Rosário Universal, os pedinchões estão mais por fora que umbigo de vedete.] [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o meu time fosse campeão.
Quebrei a cara. Não foi.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o meu candidato vencesse.
Quebrei a cara. Não venceu.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o meu filho passasse no vestibular.
Quebrei a cara. Não passou.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para nunquinha confundir cassiterita com pirolusita.
Quebrei a cara. Semprinho 'embaralhowisky'.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que a minha filha casasse com um homem rico.
Quebrei a cara. Casou com um cara mais duro do que ela.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para jamais quebrar uma bureta ou uma pipeta.
Quebrei a cara. Vivia espatifando: ora uma, ora outra.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para ficar livre de todas as tentações.
Quebrei a cara. Nunca parei de pensar... Naquilo!
Zezé Dona Bela Macedo
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para, ao pintar um temporal, eu não me esconder no armário.
Quebrei a cara. Chuvão —›
Temporal —›Armário.
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para encontrar a galharufa perdida do Suppapau Uaçu.
Quebrei a cara. Nunca encontrei.
Jaime Suppapau Uaçu Filho
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para, no Patropi, findar o 'fudehouse de cagalhufas'.
Quebrei a cara. Virou 'cagahouse de fudelhufas'.
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para, no Patropi, tudo voltasse a ser como dantes.
Quebrei a cara. Nem aqui nem no Quartel de Abrantes.
Quartel de Abrantes
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para, no Patropi, a inflação se mancar e desintensificar.
Quebrei a cara. Ela se exacerbou e galopou furiosamente.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que a Cloroquina me curasse da COVID.
Quebrei a cara. Curei, em termos, pois, seqüelei.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que, no Patropi, o precoce saísse de moda.
Quebrei a cara. Nunca saiu.
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para, no Patropi, todos respeitarem as medidas não-farmacológicas.
Quebrei a cara. A coisa virou a maior zona!
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para que, no Patropi, a queiroga não virasse carvão.
Quebrei a cara. Virou!
Queiroga
(Erica
cinerea)
— Ajoelhei,
choraminguei e pedinchei
para, no Patropi, todos respeitarem o distanciamento social.
Quebrei a cara. Só se vê juntinho-juntinho-pau-pau!
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que essa PanCOVIDmia acabasse logo.
Quebrei a cara. Ela continua, rente que nem pão quente.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para acertar na .
Quebrei a cara. Não acertei.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para dar Varanus komodoensis na cabeça.
Quebrei a cara. Deu Equus asinus.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para parar de fazer tanto frio.
Quebrei a cara. Fez e continua fazendo.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para chover e a conta da luz diminuir.
Quebrei a cara. Só fez aumentar.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o preço da gasosa minorasse.
Quebrei a cara. Igualzinho à conta da Luz.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o preço do feijão caísse.
Quebrei a cara. Igualzinho à gasosa e à luz.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o preço dos remédios barateassem.
Quebrei a cara. Igualzinho à gasosa, à luz e ao feijão.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que os pivetes sumissem de Copacabana.
Quebrei a cara. Não sumiram. Aumentaram!
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o Bolsonaro ficasse bonzinho.
Quebrei a cara. Melhorou, mas...
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que o Jô Soares emagrecesse um tiquinho.
Quebrei a cara. Cada vez ele engorda mais.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que, lá no céu, o Marco Maciel engordasse um tantinho.
Quebrei a cara. Não sei o que acontece no céu.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para que, lá na Coréia, o Kim Jong-un baixasse o facho.
Quebrei a cara. Sei lá... Pode ser... Quem sabe, um dias?
Kim Jong-un
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para ficar inteligente como o Professor Raimundo Nonato.
Quebrei a cara. Cada dia fiquei mais burrego.
Chico Professor Raimundo Nonato Anysio
Escolinha do Professor Raimundo
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para o Tick-Tock comer o Captain Hook.
Quebrei a cara. Alguém sabe se ele comeu?
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para arrumar um pouquinho da areia mágica da Laura Jane.
Quebrei a cara. Descolei, sim, mas, era falsa.
Laura Jane
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para eu ter uma belíssima piroga de cristal.
Quebrei a cara. Nem de cristal nem de vidro.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para chover na minha horta.
Quebrei a cara. Minha horta secou.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para a se apaixonar por mim.
Quebrei a cara. Ela acabou casando com o Fantasma,
que se encheu da Diana Palmer.
Fantasma e Diana Palmer
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para eu ficar fortão como o Popeye.
Quebrei a cara. Fiquei fraquinho como o Stan Laurel.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para ficar poderoso como o Donald Trump.
Quebrei a cara. Não fiquei. Fiquei como o Nicolás Maduro.
Nicolás Maduro
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para ficar rico como o Tio Patinhas.
Quebrei a cara. Fiquei pobre como o primo pobre.
José Rui Barbosa Sá Silva Vasconcellos
Carlos Lacerda
(Comemorando o Golpe de 1964)
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para ser gostosão como o .
Quebrei a cara. Fiquei azedão.
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para ser venerado como o .
Quebrei a cara. Venerado é o cacete!
— Ajoelhei, choraminguei e pedinchei
para, depois de morrer, ir para o céu.
Quebrei a cara. Fui parar em algum lugar,
entrementes, não tá com cara de céu!
Música de fundo:
Maria Chiquinha
Composição: Geysa Bôscoli (música) & Guilherme Figueiredo (letra)
Interpretação: Sônia Mamede & Evaldo GouveiaFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=Ny8S9nb4nzg
Páginas da Internet consultadas:
https://gfycat.com/shrilldismalchafer
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