______
Notas:
1. Quem me convidou
para esta função – que eu exercitei com a mais santa
dignidade – foi o Padre Antônio Lemos Barbosa, na época
o pároco da (Segunda) Igrejinha Nossa Senhora de Copacabana, Rio
de Janeiro, no Posto 6, onde eram celebradas concorridíssimas missas
campais (todas em latim). O Padre Barbosa, como era conhecido, se dedicou
à Igrejinha de 1947 até sua morte, ocorrida em 5 de setembro
de 1970. Em 1954, recebeu da Cúria Metropolitana a nomeação
de Reitor da Igrejinha.
Uma curiosidade de antanho
(e bota antanho nisso): naquela época, havia na Igrejinha Nossa Senhora
de Copacabana, entre outros, um padre de nome Aníbal, muito simpático
e também muito fedorento, mas eu gostava muito dele e só me
confessava com ele. Eu podia contar os pecados que fossem – dos mais
pra menos aos mais pra muito mais – que a penitência que o padre
Aníbal me dava era sempre a mesma – uma Ave-maria. Padre bondadoso
era aquele; se não errou o caminho, deve estar no céu!
(Primeira)
Igrejinha Nossa Senhora de Copacabana.
A Igreja
não existe mais; hoje é o Forte de Copacabana.
Foto: Augusto Malta
(Livro: O Rio de Janeiro do Bota-Abaixo. Ed. Salamandra)
Observação:
Esta nota, no que concerne
aos dados historiográficos, foi escrita com o auxílio de informações
colhidas nas Páginas:
http://www.flickr.com/photos/
96016914@N00/312381332
http://www.copacabanadetoledo.blogger.com.br/
2005_08_01_archive.html
2. Verinha
terminou comigo e acabou se casando com um dos meus melhores amigos. Como
tudo em mim costumava tomar proporções avassaladoras, foram,
mais ou menos, sete anos de sofrimento. A coisa só teve fim quando
conheci (e namorei) o primeiro grande amor da minha vida – Maria da
Graça...
3. Tempo de sacanagem
– em pensamentos, palavras e ações – da alvorada
à madrugada.
4. Ainda que eu não
fosse um indivíduo de má reputação nem propriamente
um Struthio camelus,
minha reputationis
spiritualis era pra lá de péssima; meio que agostinianamente,
eu só pensava em festas de arromba, jogatina e sacanagem. E sexo,
claro! Muito sexo!
5. Mas, estupidamente,
demorei décadas para entender o que efetivamente é o Rosacrucianismo.
6. Quem
tem filhos tem cadilhos; quem não os tem cadilhos tem.
(Ditado português).
Página
da Internet consultada:
http://www.solinguainglesa.com.br/
conteudo/numeros2.php
Música
de fundo:
Cycles
Compositor: Gayle Caldwell
Intérprete Frank Sinatra
Fonte:
http://beemp3.com/download.php?
file=7274506&song=Cycles
Remate:
Por
que dei este entrecortado-versejado depoimento? Por um só motivo:
por que há, como eu disse em um dos versos, alegrias e cadilhos para
todos nós, e não há aquele que não tenha cometido
suas descambadas e não tenha tido seus reveses. Como dizia minha
portuguesa mãe: Pra
frente é que se anda; pra trás mija a burra. Enfim,
quando revisito meu passado, verifico e confirmo que tudo se deu na hora
certa e apropriadamente. Se eu tivesse mantido as coisas que me emocionavam,
na época, eu teria entrado por um cano sem-termo e deslumbrante!
Como diz a letra da música de fundo: Life
is like the seasons, after winter comes the spring... So I'll keep this
smile awhile and see what tomorrow brings.