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Notas:
1. Alotropia (do grego
allos,
outro, e tropos,
maneira) foi um nome criado pelo químico sueco Jöns Jacob Berzelius
(20 de agosto de 1779 – 7 de agosto de 1848), e, hoje, designa o fenômeno
em que um mesmo elemento químico pode originar substâncias
simples diferentes. As substâncias simples distintas são conhecidas
como alótropos, variedades ou formas alotrópicas. Estes alótropos
são diferentes modificações estruturais do elemento,
ou seja, os átomos do elemento estão ligados entre si de uma
maneira diferente. O elemento carbono (símbolo C, número atômico
6), por exemplo, forma as substâncias grafite e diamante de forma
natural e os fulerenos de forma artificial. A grafite é um sólido
escuro e pouco duro, apresenta massa específica de 2,22g/cm³.
Do ponto de vista microscópico, é um sólido constituído
pela união de enorme quantidade de átomos de carbono, e cada
um deles apresenta geometria molecular trigonal plana em uma estrutura lamelar.
Já o diamante é um sólido transparente e muito duro,
apresenta massa específica de 3,51g/cm³. É a substância
natural mais dura de que se tem conhecimento. Por causa disto, é
usado para cortar vidro e fazer brocas. Sua dureza é atribuída
ao modo como os vários tetraedros de carbono se apresentam ligados.
E, após o diamante e a grafite, o fulereno é a terceira forma
alotrópica mais estável. Os fulerenos se tornaram populares
entre os químicos tanto pela sua beleza estrutural quanto pela sua
versatilidade para a síntese de novos compostos químicos.
Bem, se eu –
que sou Bacharel e Licenciado em Química e Químico Industrial
– tivesse um outro filho, coisa que nem por milagre especial poderá
acontecer, juro que o chamaria de Fulereno. Seria Fulereno Alotrópico
Pizzinga. Que tal? Eu não vejo nada de mais (nem de menos). Ora,
há pais que colocaram em seus filhos nomes como Bucetildes (chamada,
pelos familiares, de Dona Tilde), Acheropita Papazone, Alfredo Prazeirozo
Texugueiro, Céu Azul do Sol Poente, Dezêncio Feverêncio
de Oitenta e Cinco, Disney Chaplin Milhomem de Souza, Faraó do Egito
Sousa, Himineu Casamentício das Dores Conjugais, Janeiro Fevereiro
de Março Abril, Joaquim Pinto Molhadinho, Lança Perfume Rodometálico
de Andrade, Maria da Segunda Distração, Napoleão Sem
Medo e Sem Mácula, Simplício Simplório da Simplicidade
Simples, Sherlock Holmes da Silva, Anjo Gabriel Rodrigues Santos, Um Dois
Três de Oliveira Quatro, Última Delícia do Casal Carvalho...
Então, acho que Fulereno Alotrópico Pizzinga até que
seria legal. (Para quem não sabe, o duplo z de Pizzinga deve ser
pronunciado como o duplo z de pizza).