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Notas:
1. A palavra Chohan
significa Senhor. Maha-Chohan
= Grande Senhor, Grande Mestre. Em certa ocasião, um dos Instrutores
de Helena Petrovna Blavatsky qualificou-O como A
Rocha das Idades. Em outro momento, referiu-se ao Chohan como
Aquele Para Quem
o Futuro é Como uma Página aberta. Em uma carta-profecia,
o Maha-Chohan deixou
registrado: A doutrina que promulgamos, por ser a única
verdadeira, apoiada em provas como as que estamos a oferecer, deverá
triunfar, afinal,
como qualquer outra verdade. Contudo, é absolutamente necessário
incuti-la gradualmente, colocando em prática suas teorias, fatos
inquestionáveis para aqueles que sabem, com inferências diretas
deduzidas das — e corroboradas pelas — evidências fornecidas
pelas modernas Ciências Exatas. Esta é a razão pela
qual o Coronel H.S.O. [Henry
Steel Olcott (Orange, Nova Jersey, Estados Unidos, 2 de agosto de 1832 –
Adyar, Madras, Índia, 17 de fevereiro de 1907)], que trabalha
apenas para reviver o Buddhismo, pode ser visto como alguém que se
esforça na verdadeira Senda da Teosofia, muito mais do que qualquer
outra pessoa que escolha como meta a gratificação de suas
próprias e ardentes aspirações ao conhecimento oculto.
Despojado de suas superstições, o Buddhismo é Verdade
Eterna, e aquele que se esforça por encontrar esta última
está buscando a Theo-Sophia, Sabedoria Divina, que é um sinônimo
da Verdade. Para que nossas doutrinas ajam de forma prática sobre
o assim chamado código moral ou as idéias de retidão,
pureza, auto-esquecimento, caridade etc., temos de popularizar o conhecimento
da Teosofia. O que caracteriza o verdadeiro teosofista não é
o objetivo individual e determinado de obter para si mesmo o Nirvana (culminação
de todo Conhecimento e Sabedoria Absoluta) — o que, afinal, é
apenas um sublime e glorioso egoísmo — mas, a dedicação
à busca com auto-sacrifício do melhor meio para levar nosso
próximo ao caminho correto, beneficiando o maior número possível
de nossos semelhantes. Os setores intelectualizados da Humanidade parecem
estar se dividindo rapidamente em dois grupos. Um se prepara inconscientemente
para longos períodos de aniquilação temporária,
ou estados de não-consciência, devido ao abandono deliberado
de seu intelecto, e aprisionamento nas estreitas trilhas do fanatismo religioso
e da superstição, processo que inevitavelmente conduz à
total deformação do princípio intelectual; o outro
se entrega desenfreadamente a seus impulsos animais, com a intenção
deliberada de se submeter à aniquilação pura e simples
em caso de fracasso, e a milênios de degradação após
a dissolução física. Estas “classes intelectuais”,
agindo sobre as massas ignorantes que elas atraem, e que as vêem como
nobres e dignos exemplos a seguir, rebaixam e degradam moralmente aqueles
que deveriam proteger e orientar. Entre a superstição degradante
e o ainda mais degradante e brutal materialismo, a pomba branca da verdade
dificilmente encontra um lugar onde possa descansar seus pés desprezados
e exaustos. Já é tempo de a Teosofia entrar em cena; os filhos
dos teosofistas serão mais provavelmente teosofistas, em seu tempo,
do que qualquer outra coisa. Nenhum mensageiro da verdade e nenhum profeta
jamais conquistaram, durante seu tempo de vida, um completo triunfo, nem
mesmo Buddha. A Sociedade Teosófica foi escolhida como a pedra fundamental,
o alicerce da religião futura da Humanidade. Para alcançar
o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência
maior, mais sábia e, especialmente, mais benevolente do superior
com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca
deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de
cor escura e a chamar de irmão o pobre negro desprezado. Esta perspectiva
pode não agradar a todos, mas, não é teosofista aquele
que se opõe a este princípio. Em vista do sempre crescente
triunfo e, ao mesmo tempo, do mau uso do livre-pensamento e da liberdade
(o reino universal de Satã, como o chamaria Éliphas Lèvi),
como poderia o instinto combativo natural do homem ser impedido de infligir
crueldades e atrocidades, tirania, injustiça etc., até hoje
inimagináveis, se não através da tranqüilizadora
influência de uma fraternidade e da aplicação prática
das doutrinas esotéricas de Buddha?
Pois, como todos sabem, a libertação total da autoridade do
poder único ou lei que a tudo impregna, chamada de Deus pelos padres
— Buddha,
Sabedoria Divina e Illuminação ou Teosofia
pelos filósofos de todas as épocas — significa também
a emancipação, no mesmo sentido, da lei humana. As doutrinas
fundamentais de todas as religiões se comprovarão idênticas
em seu significado esotérico, uma vez que sejam desagrilhoadas e
libertadas do peso morto representado pelas interpretações
dogmáticas, dos nomes pessoais, das concepções antropomórficas
e dos sacerdotes assalariados. Osíris, Krishna, Buddha
e Cristo serão apresentados como nomes diferentes de uma mesma Estrada
Real para a Bem-aventurança final, o Nirvana. O Cristianismo místico,
isto é, aquele Cristianismo que ensina a autolibertação
através do nosso próprio Sétimo Princípio —
o Para-Atma (Augoeides) libertado, chamado por alguns de Cristo, por outros,
de Buddha,
e equivalente à regeneração ou renascimento em espírito
— será visto como exatamente a mesma verdade do Nirvana do
Buddhismo. Todos nós temos de nos livrar de nosso próprio
Ego, o ser ilusório e aparente, a fim de reconhecer nosso verdadeiro
ser em uma vida divina transcendental. Mas, se não formos egoístas,
deveremos nos esforçar e fazer com que outras pessoas vejam esta
verdade, e reconheçam a realidade deste Ser Transcendental, o Buddha,
o Cristo ou o Deus de cada pregador. Esta é a razão por que
mesmo o Buddhismo Exotérico é o caminho mais seguro para conduzir
os homens em direção à única verdade esotérica.
Do modo como se encontra o mundo agora, seja cristão, seja
muçulmano,
seja
pagão, a
justiça é desconsiderada, enquanto a honra e a piedade são
atiradas ao vento. Em uma palavra, vendo que os objetivos principais da
Sociedade Teosófica são mal interpretados por aqueles mais
interessados em nos ajudar pessoalmente, como iremos lidar com o restante
da Humanidade, em meio à maldição conhecida como “luta
pela vida”, que é a real e mais prolífica causa da maioria
das desgraças, das tristezas e de todos os crimes? Por que esta luta
teve que se tornar o esquema quase universal do Universo? Nós respondemos:
porque nenhuma religião, com exceção do Buddhismo,
ensinou até agora um desapego prático por essa vida mundana,
enquanto cada uma delas — sempre com aquela única e solitária
exceção — através de seus infernos e danações,
inculcou o maior pavor em relação à morte. Por isto,
nós encontramos, de fato, esta luta pela vida imperando mais violentamente
nos países cristãos, prevalecendo especialmente na Europa
e na América. Ela é mais fraca nas terras pagãs, e,
praticamente, desconhecida entre as populações Buddhistas.
(Na China, durante um período de fome, onde as massas são
mais ignorantes em relação a sua própria religião
ou a qualquer outra, foi notável o fato de que aquelas mães
que devoraram seus filhos pertencessem às localidades onde se encontrava
a maior quantidade de missionários cristãos; onde não
havia nenhum deles e apenas os bonzos possuíam a terra, a população
morria com o máximo de indiferença). Ensine-se ao povo a ver
que a vida nesta Terra, mesmo a mais feliz, é apenas um fardo e uma
ilusão, que apenas o nosso próprio karma, a causa que produz
um efeito, é nosso próprio juiz — nosso salvador em
vidas futuras — e, em
breve, a
grande luta pela vida perderá sua intensidade. Não
há penitenciárias nas terras Buddhistas, e o crime
é praticamente desconhecido entre os Buddhistas no Tibete. (O que
foi dito acima não é dirigido a você, ou seja, A.P.S.
[Alfred Percy Sinnett (18
de janeiro de 1840 – 26 de junho de 1921)], e nada tem
a ver com o trabalho da Sociedade Eclética de Simla; pretende, apenas,
dar uma resposta à impressão equivocada do Sr. Hume [David
Hume (Edimburgo, 26 de abril de 1711 – Edimburgo, 25 de agosto de
1776)] a respeito do “Trabalho do Ceilão”
como não sendo Teosofia). O mundo em geral, e especialmente a cristandade,
abandonado por dois mil anos ao regime de um Deus pessoal, bem como a seus
sistemas políticos e sociais baseados nesta idéia, provou
agora ser um fracasso. Se os teosofistas dizem “nada temos com tudo
isso; as classes mais baixas e as raças inferiores (aquelas da Índia,
por exemplo, na concepção dos britânicos) não
são motivo de preocupação para nós e devem se
arranjar como podem”, o que acontece com nossas belas declarações
sobre benevolência, filantropia, reforma etc.? Serão tais declarações
falsas? E se forem falsas, poderá a nossa senda ser a verdadeira?
Não deveríamos nos dedicar a ensinar a alguns poucos europeus,
que vivem na abundância — muitos deles carregados com as dádivas
de uma fortuna imerecida — a explicação racional dos
fenômenos de campainhas soando no ar, da materialização
de xícaras, do telefone espiritual e da formação do
corpo astral, e deixar os numerosos milhões de ignorantes, de pobres
e desprezados, humildes e oprimidos, tomar conta de si mesmos e de sua vida
futura da melhor forma que puderem? Nunca! Antes, pereça a Sociedade
Teosófica, com os seus dois infelizes fundadores, do que permitirmos
que ela se transforme em mera academia de magia, um centro de ocultismo.
Que nós, os devotados seguidores daquele espírito encarnado
do absoluto auto-sacrifício, da filantropia, da divina benevolência,
assim como de todas as mais elevadas virtudes que se pode alcançar
nesta terra de tristeza — o homem dos homens, Gautama Buddha —
permitíssemos, em algum momento, à Sociedade
Teosófica representar
a corporificação do egoísmo, o refúgio dos poucos
que jamais pensam nos muitos, é uma estranha idéia, meus irmãos.
Entre os poucos vislumbres obtidos pelos europeus acerca do Tibete e da
sua hierarquia mística de “Lamas Perfeitos”, há
um que foi corretamente compreendido e descrito. “A encarnação
do Bodhisattva, Padma Pani ou Avalokitesvara e Tsong-ka-pa e a de Amitabha,
que renunciavam, na sua morte, à obtenção do Budado
— ou seja, o Summum Bonum da Bem-aventurança e da felicidade
pessoal individual — de forma a nascerem mais e mais vezes em benefício
da Humanidade”. Em outras palavras, que deveriam ser submetidos reiteradamente
à miséria, ao aprisionamento da carne e a todas as tristezas
da vida, para que, através deste auto-sacrifício, repetido
através de longos e monótonos séculos, pudessem se
tornar os meios de assegurar a salvação e a bem-aventurança
futura para um punhado de homens escolhidos entre uma das muitas raças
da Humanidade. E é de nós, os humildes discípulos destes
Lamas Perfeitos, que se espera aprovação para que a Sociedade
Teosófica abandone
seu nobre título de Fraternidade da Humanidade e se torne uma simples
escola de Psicologia. Não, não, bons irmãos, vocês
já estão equivocados há demasiado tempo. Vamos nos
entender bem. Aquele que não se sente competente o bastante para
compreender suficientemente a Nobre Idéia, para trabalhar por ela,
não necessita assumir uma tarefa que é muito pesada para ele.
Mas, dificilmente haverá um teosofista em toda a Sociedade que não
possa auxiliá-la eficientemente através da correção
das impressões errôneas dos de fora, quando não ajudar
realmente através da propagação desta Idéia.
Ah!, o homem nobre e altruísta que nos auxiliar efetivamente, na
Índia, nesta divina tarefa! Todo o nosso conhecimento, passado e
presente, não seria suficiente para recompensá-lo. Tendo explicado
nossos pontos de vista e aspirações, tenho apenas mais umas
poucas palavras a acrescentar. Para serem verdadeiras, a religião
e a filosofia têm de oferecer a solução de todos os
problemas. Que o mundo esteja moralmente em tão má condição
é uma evidência conclusiva de que nenhuma de suas religiões
e filosofias, aquelas das raças civilizadas menos do que quaisquer
outras, jamais possuíram a verdade. As explanações
corretas e lógicas sobre os problemas dos grandes princípios
duais — certo e errado, bem e mal, liberdade e despotismo, dor e prazer,
egoísmo e altruísmo — são tão impossíveis
para elas agora como eram há 1881 anos atrás. Elas estão
tão longe da solução quanto sempre estiveram; mas,
deve haver, em algum lugar, uma solução consistente para estes
problemas e, se nossas doutrinas provarem sua competência em oferecê-la,
então, o mundo será o primeiro a confessar que esta deve ser
a verdadeira filosofia, a verdadeira religião, a verdadeira luz,
a qual dá a verdade e nada mais do que a verdade.
2. Como explica o físico
teórico e cosmólogo britânico Stephen William Hawking
(Oxford, 8 de janeiro de 1942), para que o Universo exista, três condições
devem existir e concorrer: matéria (massa), energia e espaço,
muito espaço. Mas, segundo o físico teórico alemão
Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de
abril de 1955), matéria é massa, e massa e energia são
equivalentes, apresentando a justificativa da coisa na sua famosa Equação
da Relatividade Especial –› E = mc2.
O problema da dualidade pode ser visto de duas maneiras: 1ª) massa/energia;
e 2ª) esta energia universal, que caracteriza a manifestação
das coisas, é positiva, de tal forma que é necessário
que haja uma energia negativa que, digamos assim, a contrabalance, e permita
que a soma das duas seja igual a zero (equilíbrio universal), e esta
energia negativa é o espaço ilimitado. Isto é fácil
de se compreender. Imagine um deserto cheio de areia. Se cavarmos um buraco
na areia do deserto, e se fizermos um monte com a areia retirada do buraco,
o monte de areia representará a energia positiva e o buraco a energia
negativa, e não poderá haver mais areia no monte do que a
que foi retirada do buraco, e vice-versa. Monte = Positivo. Buraco = Negativo.
Energia Positiva + Energia Negativa = Zero (Equilíbrio). Monte +
Buraco = Zero (Equilíbrio). Simples assim. Talvez, a única
coisa incompatível no entendimento de Stephen Hawking e dos físicos
contemporâneos seja a admissibilidade de que o surgimento inicial
do Universo tenha se dado a partir de uma singularidade infinitesimal –
o Big Bang
(Grande Explosão) – de tal sorte que este evento extraordinário
e irrepetível, que teria presumidamente acontecido entre 13,3 e 13,9
bilhões de anos, permitiu que a coisa toda tenha surgido do nada
(que boiava em um inexistente espaço-tempo), e que, hoje, seja do
jeito que é, e que, amanhã, virá a ser de um jeito
tal, que nem sequer sonhando pode(re)mos conjecturar. Valha-nos São
Huge Bang!
Já comentei tanto esta quimera grotesca, que, nesta oportunidade,
apresentarei apenas uma nova refutação ao
Bang Big: aceitando-se hipoteticamente
a existência do nada – para os cientistas contemporâneos,
pai-mãe ou meio de cultura do tudo – o que teria criado o nada?
Quem pariu o nada? O Mago Merlin? A Bruxa Alcéia em um conciliábulo
com a Bruxa Meméia? Por outro lado, justificar religiosamente isto
pela vontade de um deus solitário, criado à imagem e semelhança
do ser-humano-aí-no-mundo, é o primarismo que precisa
ser ultrapassado; mas, admitir que a coisa resultou de um Big
Bang é a fantasia científica que precisa ser desfantasiada.
O princípio regularizador que admite que toda causa produz um efeito,
que todo efeito deriva de uma causa e que não há efeito sem
causa é uma Lei Universal, e nada tem a ver com quaisquer dos zilhões
de deuses criados pelos seres-humanos-aí-no-mundo.
3. Os valores arqueométricos
externos das letras da Frase Místico–Gnóstica AHIH
ASheR AHIH (Eu–Sou-o-que-Eu–Sou) são:
A
(ALeF)
= 1
H
(HE)
= 5
I
(IOD)
= 10
Sh
(ShIN)
= 300
R
(RESh)
= 200.
Numericamente, isto significa:
AHIH
= (1 + 5 + 10 + 5) e ASheR
= (1 + 300 + 200).
Logo, AHIH
ASheR AHIH, numericamente, vale:
(1 + 5 + 10 + 5) + (1 + 300 + 200) + (1 + 5 + 10 + 5).
(21) + (501) + (21) = 543.
543 = Verso [Face].
345 = Reverso.
Verso + Reverso = 543
+ 345 = 888 (Valor Gnóstico do Nome do Cristo em grego).
IESOUS
= 888 + [(Iota
= 10) + (Eta
= 8) + (Sigma
= 200) + (Omicron
= 70) + (Upsilon
= 400) + (Sigma
= 200)].
Entretanto, por adição
teosófica, 888 = 8 + 8 + 8 = 24; e por redução, 24
= 2 + 4 = 6. Logo, 888 6.
Agora, considerando
que o número 6 é o Valor Secreto de 3 (1 + 2 + 3), aproximadamente,
pode ser inferido que Três está em Um (ALeF*)
e que Um (ALeF)
está em Três. Aproximadamente porque, em realidade, não–panteisticamente,
tanto quanto os Treze são Um, tudo é Um. As partes ou os fragmentos
são ilusões dos sentidos.
* Os componentes da
letra ALeF
são: A
(ALeF)
= 1, L
(LaMeD)
= 30 e F
(PhE)
= 80. Assim, esta letra arqueométrica, tomando-se por base o seu
Valor Externo, tem os seguintes valores numéricos:
Valor Externo = 1;
Valor Pleno = 1 + 30 + 80 = 111 [que por adição
é igual a 3 (1 + 1 + 1)];
Valor Oculto = Valor Pleno – Valor Externo = 111 –
1 = 110;
Valor AThBaSh
= 400 [que é exatamente o Valor Externo da letra arqueométrica
Th
(TaV)].
E assim, não
erraremos se dissermos ou escrevermos que ALeF
está em ALeF,
ALeF
está em tudo e tudo está em ALeF.
Ou seja, tudo está em tudo. Não–panteisticamente.
Uma curiosidade teosófica é que o Valor Secreto
de 6 é 21, que se reduz a 3.
(1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6) = 21.
Em termos teosóficos, 21 = 2 + 1 = 3.
Então, também
não erraremos se dissermos ou escrevermos que:
888
6
3 1
É interessante
observar, ainda, que 543 ( 345)
nada mais é do que um Triângulo Retângulo!
4. Em certos casos,
poder-se-ia pensar até em algo do tipo antianalógico. Um exemplo
disto é o fato de que, objetivamente, tudo em nosso sistema costuma
ter começo, meio e fim. Fundamentar e comparar isto com o Universo
é um erro (antianalogia); daí o absurdo do Big
Bang. O Universo, ainda que se manifeste em ciclos manvantáricos
e praláycos, de atividade e de inatividade, de vigilância e
de dormência, de expiração e de inspiração,
nunca foi bigbangueado
nem poderá ser bigcrunchado.
Para o Ser nunca
houve começo – explica o Mestre Alden (Dr. Harvey
Spencer Lewis, Ph. D., FRC) – porque
o Nada não pode dar origem a alguma coisa, tanto quanto,
por ser inexistente, o Nada não pode ser o sepulcro de coisa nenhuma.
5. Na realidade, em
qualquer Nível, Plano, Dimensão, Universo-ilha etc., o processo
evolutivo (reintegrador) acontece por fusões sucessivas de polaridades
distintas (menor Compreensão + maior Compreensão). De fusão
em fusão, de síntese em síntese, de Iniciação
em Iniciação, progressiva e ascensionalmente, vai aumentando
a Compreensibilidade Libertadora. E este processo é ilimitado.
6. Por isto, considero
o vocábulo reintegração mais acordemente harmonioso
com os fatos observados do que evolução, ainda que uma
autoconsciência perfeita, referida por Alice Bailey, jamais
possa ser alcançada (a autoconsciência sempre será relativa).
Evolução pressupõe que algo vá ou que evolua
de A para B, e, no Universo não há nem A nem B. Já
reintegração presume a possibilidade de expansão-ampliamento
consciente de algo que era em Aquilo que sempre foi, é e será.
Mais uma vez volto à questão da Teoria absurda Big
Bang, que conjectura que o Universo nasceu de uma singularidade
infinitesimal e está caminhando catastroficamente para um incongruente
Big Crunch.
Ora, se o Universo não evolui de coisa alguma para nenhuma coisa,
como poderia ter havido um começo? Como poderá haver um fim
apocalíptico? O Ser sempre foi o que é, e será o que
é e o que sempre foi. Meter uma criação-epílogo
a partir de um nada-retorno-ao-nada e um deus onipotente no meio disto é
uma puerilidade. Quer brincar? Brinque direito! É por isto –
e só por isto – que todas as religiões e todos os milhares
de deuses criados pelos seres-humanos-aí-no-mundo tendem
a se dissolver no tempo (que não é Tempo). Só por isto
significa que a ascensão da consciência é incompatível
com qualquer tipo de status
quo per se. Status
quo per se coisificação.
Universo
Ilimitado Autoconsciência
Ilimitada
7. Mas, por favor, não
se preocupem nem se atarantem: isto é incomum. Geralmente, só
acontece quando o binômio egoísmo-vaidade não foi definitivamente
superado e dominado. Seja como for, só deixaremos de ser gente –›
para nos tornarmos Gente, se e quando o egoísmo e a vaidade forem
integralmente abolidos da nossa consciência. Um parêntesis excrementício:
você já reparou que todos os egoístas-avarentos e todos
os vaidosos metidos a besta fedem à merda podre? Onde eles estão,
o ambiente é merda pútrida pura. Dá engulhos e até
vontade de vomitar, porque não dá para parar de respirar!
Arre!
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.f-lohmueller.de/
http://bennettes.schools.pwcs.edu/
http://jcrnoticiasonline.wordpress.com/2011/11/
08/deus-criou-o-universo/comment-page-1/
http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=745
http://www.sanctusgermanus.net/
ebooks/tratado_sobre_fuego_cosmico.pdf
Música
de fundo:
Love Is a Many-Splendored
Thing
Composição: Sammy Fain (música) & Paul Francis
Webster (letra)
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as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
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