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Notas:
1. Este evento cósmico de uma certa
forma é e de outra não é uma regra geral para todos
os universos e para todos os entes cósmicos, assim como a Grande
Iniciação também não pode ser para todos: uns
simplesmente morrem no sentido estrito do conceito; outros, poucos, têm
o meritório privilégio de ser elevados. Consulte a obra abaixo
para compreender rigorosamente o funcionamento desta Lei Cósmica
irredutível.
2. Que, na realidade, é um bendito,
sonoro e grande Sim.
3. Por isso, infernos e céus (estagnações
punitivas ou jubilosas) são incompatíveis com a perpétua
mobilidade e a constante reestruturação cósmicas. Os
céus e os infernos são representações de pensamentos,
de idéias e de qualidades sob forma figurada nas quais os elementos
alegóricos funcionam como disfarces algumas vezes bem-intencionados,
mas na maioria das vezes mal-intencionados e impositivos dos princípios
supostamente educacionais das idéias representadas. O céu,
o inferno, o purgatório e o limbo, em certa medida, são criações
teológico-simbólicas – com interpretações
similares nas diversas religiões – nas quais são utilizadas
imagens e narrativas com intuito de apresentar tropologicamente idéias
e concepções teológicas. La Divina Commedia
de Dante Alighieri (*Maio ou Junho de 1265 - †13 ou 14 de Setembro
de 1321) é um exemplo. Um segundo exemplo (típico de uma tropologia
filosófica) é a alegoria da caverna do filósofo grego
Platão (428/427 a.C.-347 a. C.) em que o processo de descoberta e
veiculação da verdade filosófica é apresentado
em linguagem metafórica, tendo como imagem principal uma caverna,
símbolo da ignorância humana. Nos universos prevalecem evolução
e movimento ininterruptos, nos quais o caos e a entropia têm função
cíclica permanente recicladora e reintegradora, ou seja: permitir
educativamente aos seres-no-mundo que saiam da caverna e a todos
os elementos constitutivos dos universos que possam, por assim dizer, ser
promovidos de uma dimensão n para uma dimensão n + 1. Mas,
pode ocorrer, temporariamente, o descenso n —› n - 1.
4. Este soneto foi estruturado com base
no livro digital recentemente disponibilizado pela Ordo
Svmmvm Bonvm denominado
Ascensão Planetária (De Como Os Corpos Celestiais Progridem,
Como Seres Vivos E Autoconscientes, No Esquema Cósmico De Permanente
Evolução) de autoria do Rev. Illuminatus
Frater
Velado, 7Ph.D.,
Irmão Leigo da Ordem Rosacruz e Dirigente da Ordo
Illuminati Ægyptorum
(Illuminates of Kemet). Este e-book (como outros) pode ser lido
(ou baixado) em:
http://svmmvmbonvm.org/aum_muh.html
Esta pequena composição poética
de 14 versos, enfim, foi uma tentativa de resumir um livro digital de 34
páginas. É claro que não pode substituir o ensaio do
Frater Velado, pois, como soneto, é incompleto pela própria
natureza. É tão-só, por assim dizer, um modestíssimo
prefácio escrito por um sonetista sincero. As animações
picturais que arrisquei produzir são uma parte da minha compreensão
do tema, hoje, em 4 de maio de 2006. A animação do movimento
do universo não é de minha autoria. Apenas intruduzi algumas
modificações para adequá-la à idéia exposta
no soneto. A animação original está em:
http://ssdl-www.aero.kyushu-u.ac.jp/debris/index-j.html
Fonte do fundo musical:
http://www.descent.dk/nike1/td/midiland.htm