Não
há caminho para a Atualidade, como não há caminho para
a Verdade. Toda autoridade, de qualquer espécie que seja, sobretudo
no campo do pensamento e da compreensão, é a coisa mais destrutiva
e mais danosa que existe. Os guias destroem os seguidores, e os seguidores
destroem os guias. Temos de ser o nosso próprio instrutor e o nosso
próprio discípulo. Temos de questionar tudo o que, no passado,
aceitamos como valioso, necessário e insubstituível. [In:
Liberte-se do Passado (Freedom
From the Known), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
—
Quem sou eu?
—
Você é um Deus in potentia.
—
Mas, eu só faço
—
Quando você Compreender, isto passará.
—
E quando esta coisa irá acontecer?
—
Bem, não há milagre; logo, isto
só depende de você.
Só
quando a mente transcender as consciências individual e social [e
juntar os retalhos] poderá se tornar a Luz de si mesma
– a Luz
que nunca se apaga [nem com
a morte]. [Ibidem.]
Juntando
os Retalhos
Mas,
precisamos entender que só poderemos nos observar em relação,
porque a vida é toda de relação. De nada serve ficar
sentado em um canto a meditar apenas sobre nós mesmos. Não
podemos existir sozinhos. Essa coisa de sozinho não existe. Só
existimos em relação com as pessoas, com as coisas e com as
idéias, e só estudando a nossa relação com as
pessoas e com as coisas exteriores, assim como com as interiores, começaremos
a compreender a nós mesmos. Qualquer outra forma de compreensão
é mera abstração, e não poderemos nos estudar
abstratamente, pois, não somos entidades abstratas. Por conseguinte,
temos de nos estudar na realidade concreta, isto é, assim como somos,
e não como desejamos ser. [Ibidem.]
A
Dama e o Vagabundo (Lady
and the Tramp)
—
Eu queria me conhecer,
e, aí, me isolei numa montanha.
Não me conheci bulhufas.
Eu queria me exceder,
e, aí, me mandei prum deserto.
Não me excedi em nada.
Eu
queria me esclarecer,
e, aí, me meti numa floresta.
Não me esclareci em coisa nenhuma.
Eu
queria me entender,
e, aí, me ocultei numa caverna.
Não me entendi xongas.
Eu queria me perceber,
e, aí, me enfiei num mosteiro.
Não me percebi necas.
Frustrado, mas, humilde, retornei.
Aí, manjei que viver é relação.
Essa
coisa de bloco-do-eu-sozinho
é uma sesquipedal e desinteressal babaquice,
muito
própria de anacoreta esquizotímico,
com
tendência a se tornar esquizofrênico.
Viver
afastado do convívio social é doença.
Mas,
viver dependente do convívio social
também
é uma grave doença.
Devemos
estar no mundo e com o mundo,
entretanto,
sem ser do mundo
nem tão-pouco pertencer ao mundo.
Estar
no mundo e com o mundo
Servir.
Servir
sem interferir no aprendizado do outro.
Bom
Combate –›
Transcensão.
Transcensão –›
Compreensão.
Compreensão
–›
Libertação.
Libertação
–›
Ascensão.
Ascensão
–›
Divinização.
Divinização
–›
Uni(multi)versalização.
Música
de fundo:
Lady
and the Tramp (Peace on Earth)
Composição: Oliver Wallace
Fonte:
https://mixmuz.ru/mp3/ost%20lady%20and%20the%20tramp
Páginas
da Internet consultadas:
https://cpcstrategy.com/
http://www.lowgif.com/abab2367-law-firm.html
http://bclariiinha.blogspot.com/
https://giphy.com/
http://www.delfimsantos.org/textos/CGodinho
_transcensao_em_Delfim_Santos_1995.pdf
http://madsenworld.dk/anigif/human.htm
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
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