Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

O Ciclo da Satisfação

 

 

David Hume

David Hume

 

Uma satisfação que acabamos de gozar e cuja lembrança está fresca e ainda próxima, age sobre a vontade com mais veemência do que outra cujos traços estão atenuados e quase apagados. De onde vem isto, portanto, a não ser do fato de que a memória, no primeiro caso, coadjuva a fantasia e dá às suas concepções um suplemento de força e vigor? A imagem do prazer passado, na sua força e na sua impetuosidade, confere as suas qualidades à idéia do prazer futuro, que lhe está vinculado pela semelhança.

 

 

— O que eu quero é rosetar!

 

 

David Hume (1711 – 1776)
(In: Tratado da Natureza Humana)

 

Fonte:

http://www.citador.pt/textos/
o-ciclo-da-satisfacao-david-hume

 

 

 

 

 

 

 

Seja classic, seja pop,

ora é botton, ora é top.

Não adianta ser clever;

não há never nem ever.

 

Ups and downs... Ciclos.

Mânvântâras... Prâlâyas...

 

Ainda bem que é assim;

Com vagar... Peregrinando!

Corde Deus expectativando!

 

Mas cabe somente a nós

desmanchar todos os nós.

Por isto, temos de aprender

a bem controlar o não-ser.

 

Enquanto isto, galharufas:

ora pote d'ouro, ora lhufas.

Teses, sínteses e revisões

 

 

 

Teses, sínteses e revisões...

 

 

 

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Nota:

1. Yuga (que, em sânscrito, significa idade) é uma determinada idade do mundo. Segundo o Bramanismo e a Teosofia, existem quatro Yugas, que se sucedem durante o ciclo manvantárico: Krita Yuga, com duração de 1.728.000 anos; Tetra Yuga, com duração de 1.296.000 anos; Dwapara Yuga, com duração de 864.000 anos; e Kali Yuga, com duração de 432.000 anos. Cada Yuga é precedido por um período que os Puranas denominam de Sandhis – intervalos entre os reinados dos Manus. Kali Yuga (Idade do Demônio Kali ou Idade do Vício) é um período que aparece nas escrituras hindus. É a última das quatro etapas que o mundo atravessa. Seu ponto de início e sua duração têm dado origem a diferentes avaliações e interpretações. De acordo com a mais conhecida, o Siddhanta Surya, o Kali Yuga começou à meia-noite em 18 de fevereiro de 3102 a.C., no calendário juliano (introduzido por Júlio César em 45 a.C) ou em 23 de janeiro de 3102 a.C. no calendário gregoriano (calendário universal introduzido em 1582 pelo papa Gregório XIII como uma revisão do calendário juliano), sendo considerada a data em que Krishna deixou a Terra para retornar à Goloka Vrindavana, sua morada espiritual. A maioria dos intérpretes das escrituras hindus, tais como Prabhupada, acreditam que a Terra está atualmente em Kali Yuga. Muitos outros, como Swami Sri Yukteswar e Paramahansa Yogananda acreditam que agora é Dwapara Yuga. Escrituras, como o Mahabharata e o Bhagavata Purana, apresentam o Kali Yuga como uma era de crescente degradação humana, cultural, social, ambiental e espiritual, sendo simbolicamente referida como Idade das Trevas porque nela as pessoas estão tão longe quanto possível de Deus. As profecias dos Puranas indicam que o Kali Yuga se encerrará com o advento de Kalki, Avatar de Vishnu que virá destruir o demônio Kali. Então, se iniciará uma nova Era de Ouro (Satya Yuga), quando a Terra será governada pelos brâmanes e habitada somente por homens justos. Seja qual for os Yugas e as Leis Universais não mudam. Precisamos compreender que a reencarnação, ainda que seja compulsória, não é automática; é função do mérito. Quem deixarpralá... Aqueles Que Sabem e Podem não são bonzinhos; são justos. Joio é joio; trigo é trigo. Agora, devemos orar e vigiar, porque da mesma forma que o joio, por mérito, poderá ascender a trigo, o trigo, por demérito, poderá vestir a roupa do joio. Isto quer dizer que nenhuma conquista é definitiva e inalterável; precisamos lutar para mantê-la e ampliá-la. Tenhamos em mente, como ensinam os gnósticos, que todas as imagens perturbadoras se apresentam três vezes diante do centro de todas as nossas sensações (quarto ventrículo). Uma imagem determina, a princípio, um impulso ligeiro. Se resistirmos, ela voltará uma segunda vez, e depois, uma última vez, mais forte ainda. Se vencermos, a imagem será destruída e não mais se apresentará. Não existe milagre; tudo depende de nós.

 

 

 

 

Música de fundo:

Judy In Disguise
Compositores: John Fred & Andrew Bernard
Interpretação: John Fred & The Playboy Band

Fonte:

http://mp3skull.com/
mp3/judy_in_disguise.html

 

Observação:

Judy in Disguise é uma canção que foi inspirada em Lucy in the Sky with Diamonds, dos Beatles, e que, no início de 1968, fez um tremendo sucesso na Louisiana. Em janeiro de 1968, Judy in Disguise alcançou o 1º lugar na Billboard Hot 100 (tabela musical padrão dos Estados Unidos que avalia a lista das cem músicas mais vendidas no decorrer de uma semana, publicada pela revista Billboard) durante duas semanas, superando Hello, Goodbye, uma canção dos Beatles. A canção também atingiu o 1º lugar na Alemanha e na Suíça, e o 3º lugar na Grã-Bretanha.

Observação editada das fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Billboard_Hot_100

http://en.wikipedia.org/wiki/
Judy_in_Disguise_(With_Glasses)

 

Páginas da Internet consultadas:

http://martinsandsmark.wordpress.com/
2012/05/08/yaybanana/

http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Hume

http://shaivaagamayoga.blogspot.com.br/
2010/03/ciclo-de-eras.html

http://www.p-g-a.org/
PGA-Blog-Natabara_Das.html

 

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