Rodolfo
Domenico Pizzinga
TOPO
GIGIO
O personagem Topo Gigio, criado
em 1958 pela italiana Maria Perego, tinha aproximadamente 20 centímetros
de altura. No Brasil, o personagem apareceu pela primeira vez no programa
Mister Show, na Rede Globo, em 1969. Ele dividia a telinha com o humorista
Agildo Ribeiro. Os dois, boneco e ator, viraram mania nacional. Uma
infinidade de produtos foi lançada com a estampa do ratinho.
Agildo fazia o papel do adulto que educa uma criança, e Topo
Gigio era essa criança adorável. Agildo perguntava:
— Já
escovou os dentinhos? E Topo Gigio respondia com seu sotaque
característico: — Djááá.
O programa causou um certo
alvoroço quando alguns psicólogos e educadores acusaram
o personagem de só incentivar o lado bom das crianças,
deixando de lado a agressividade
e a malícia,
necessárias para equilibrar a formação da personalidade
infantil. A série deixaria a TV brasileira em 1971.
Em
1983, o personagem voltaria à telinha, dessa vez na TV Bandeirantes,
com o programa Boa Noite, Amiguinhos, que passou despercebido. Em
1987, nova tentativa, agora com um novo companheiro para Topo Gigio
– o ator Roberto Petráglia. Novamente não houve
a repercussão esperada, e o personagem foi retirado do ar.
Em 2000, a Rede Globo tentou trazer o boneco de volta, desta vez dentro
do programa Zorra Total, mas desistiu diante dos altos custos que
a empresa italiana, detentora dos direitos do ratinho, pediu para
liberar Topo Gigio.
Topo
Gigio adorava cantar e dançar, especialmente a música
Meu Limão Meu Limoeiro, e sempre, no final do programa,
aparecia de pijama e toca, e rezava para dormir, ensinando as crianças
a rezar também.
Esta
matéria foi postada por Luiz Fernando Vieira (e, aqui e ali,
editada por mim):
Fonte:
http://superfantastico-infancia.blogspot.com/
2010_02_16_archive.html
|
—
O
meu nome é Topo Gigio,
e
fui um 'Rattus rattus' dolero.
Fui
um miminho de prestígio,
e
fiz tudinho para ser sincero.
—
Fui astro; um dia, parei.
Dizem
que fui um prodígio.
Empolguei,
mas, me calei;
súpeto,
veio o desprestígio!
—Hoje,
ainda sou Topo Gigio,
mas,
evoluindo, serei homem.
Um
dia, chegarei ao fastígio,
e
até serei 'mais-que-homem'!
—
Fastígio que não tem fim;
há sempre algo a aprender.
Caminhando,
um dia, enfim,
todos
serão um com e no Ser!
—
Oh! Você não acredita?
Olhe dentro do seu Coração.
Talvez,
você veja u'a adelita;1
vai
ver, até um capim-limão!
—
Estamos evolucionando.
Uns, rápido; outros, devagar.
Mas,
ficar a balouçar a pança
embalofa e não deixa triunfar!
—
Vou lhe dar um conselho:
meta bronca. Já, já, agora.
Na
dúvida, mire o espelho;
nele,
a lassidão descolora!
— No Quartel d'Abrantes,
tá tudo como dantes:
moloidices aberrantes!
— noticiou
o Zé Amarantes.
_____
Nota:
1. Adelita,
aqui, não é uma mulher qualquer ou mesmo a bela moça
que Nat King Cole disse que se
fuera con otro, la seguiria por tierra o por mar. Se por mar, en un buque
de guerra; se por tierra, en un tren militar. Adelita
(também denominada prehnita, prenita, esmeralda-do-cabo ou zeólita-do-cabo)
é um silicato básico de cálcio e alumínio ortorrômbico
de cor esverdeada, raramente usado como gema. O que Topo Gigio procurou
recordar é que, no Período de Saturno, o homem atravessou
a existência em um estado equivalente ao mineral, no qual a Consciência
era semelhante à condição de transe profundo; já
no Período Solar, o homem atravessou a existência em um estado
equivalente ao vegetal, no qual a Consciência era análoga à
do sono sem sonhos; e no Período Lunar, o homem atravessou a existência
em um estado equivalente ao animal, no qual Consciência era pictórica
(interna) das coisas externas, análoga à do sono com sonhos.
Ao final do Período Lunar, houve de novo um intervalo de repouso
– mais uma necessária Noite Cósmica. As partes divididas
foram dissolvidas e submergidas no [necessário] Caos geral que precedeu
a reorganização do Globo para o Período Terrestre e
o desenvolvimento da individualidade e da autoconsciência. No Período
Terrestre, a parte material da Evolução está em seu
grau mais elevado ou mais pronunciado. Em contrapartida, o Espírito
está mais abandonado e coibido. Quando o Período Terrestre
do nosso Globo se completar, a Terra e nós passaremos, sucessivamente,
às condições de Júpiter, de Vênus e de
Vulcano, até que finde o Grande Dia Setenário de Manifestação.
Estes ensinamentos fazem parte da publicação magna de Max
Heindel (Dinamarca, 23 de Julho de 1865 – Estados Unidos, 6 de Janeiro
de 1919) – Conceito Rosacruz do Cosmos. A coisa toda parecer
ser mesmo como escrevi no soneto Então
Entrareis no Reino:
Oh!,
eu já fui invernal
e também
fui dezembro!
Pedra... Planta... Animal...
Coisas que nem me lembro!
Música
de fundo:
Eu Sou
O Topo Gigio
Cantado por: Sergio Mineiro e Crispin Del Cistia
Fonte:
http://www.4shared.com/get/9OUZG3VZ/01
_EU_SOU_O_TOPO_GIGIO.html
Página
da Internet consultada:
http://photobucket.com/images/Scared+Turtle/