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Notas:
1. Afirmação
de Tales de Mileto (624 – 548 a.C.) – o primeiro Filósofo
ocidental de que se tem notícia, sendo apontado como um dos Sete
Sábios da Grécia Antiga.
2. Mesmo
+ Outro = Um.
3. O
apocalipse? Os sete selos e os quatro cavaleiros? Os quatro anjos e os 144
mil eleitos? As sete pragas? A besta? 666? O falso profeta? O juízo
final? O armagedom? O fim do mundo? Como? Quando? Por quê? Ora bolas!
Da forma abstrusíssima como as pessoas interpolam e interpretam todo
este Simbolismo Místico-iniciático, a coisa só pode
ter [dis]curso nas histórias da dona carocha, que tem a Bruxa Alcéia
no papel principal. Por isto, que se acalmem os Corações!
Misticamente, o que sempre houve e sempre haverá – in
perpetuum Tempus – é o fim (conclusão) de
uma era (ciclo) e o começo (estréia) de outra era (ciclo),
semelhantemente às dualidades ir/vir, vida/transição,
dia/noite, vigília/sono, saúde/doença etc. In
perpetuum Tempus,
a Natureza se renova(rá),
se multiplica(rá),
se transforma(rá),
se adapta(rá),
se reproduz(irá)
e, ad semper, recomeça(rá)
– inaugurando,
por assim dizer, uma nova fase de desenvolvimento, em princípio,
mais concertada (do que a anterior). O processo é
simplesmente uma perpétua transmutação; o que sempre
dói são as atrições. Antes de acreditarem em
cataclismos produzidos por rancores divinos e de anunciarem catastrofismos
sobrenaturais, há uma pergunta elementar que os religiosos deveriam
pôr em questão: se Deus existe e criou todas as coisas –
Natura Naturans
(Deus) —› natura
naturata (o mundo, as coisas criadas), segundo Baruch de Spinoza
(1632 – 1677) – por que Ele haveria de as destruir? Se as destruísse
a seu bel-prazer, fosse lá pelo motivo que fosse, Deus não
seria menos do que um covardíssimo serial
killer universal. Ora, o que nós, seres humanos, mais
abominamos? Não é o assassinato? Caramba! Como é possível
que alguns (ou muitos) religiosos podem admitir que Deus possa ser um assassino?
Mesmo de aqueles que são considerados maus? Para mim, isto é
tão absurdo quanto a existência de uma minholeta
ou de uma borbonhoca.
Por outro lado, não devemos esperar esperançando porque ninguém
(ou alguém) aparecerá para nos salvar ou arrebatar em uma
tarde ensolarada de primavera. Se salvação existe, ela depende(rá)
só de nós, e só poderá prevalecer pelo nosso
Trabalho e por nosso Mérito. Esperar por algum tipo de salvação
operada por um intercessor é uma mistura de preguiça ilusória
com ilusão preguiçosa. Quanto a mim, já disse e repito:
eu não quero e não aceito ser salvo de nada por ninguém.
Ou eu me (re)conciliarei comigo, com todos os seres e com o Universo ou
nada feito. Ponto final; sem aminguamentos e sem acréscimos. Enfim,
se todas as coisas
estão
empapadas de deuses
e se são potencialmente deuses...
Música
de fundo:
The
Alamo - Green Leaves Of Summer
Composição: Dmitri Tiomkin
Interpretação: The Brothers Four
Fonte:
http://www.4shared.com/get/gfjSpCwd/
Brothers_Four_-_The_Alamo_-_Gr.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://benjaminboey.blogspot.com/
http://hxseven.deviantart.com/art/
Fractal-004-Color-circles-36625401