TOCANDO EM FRENTE
Rodolfo Domenico Pizzinga
Quem fica esperando acontecer,
Está morto em vida e não sabe.
Viver não é preciso1; é preciso aprender a VIVER.
Impedir o Eu de se manifestar,
Isso é coisa que não cabe.
O resultado só poderá ser: sofrer e retardar!
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber;
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer.2
O medo, a preguiça e o desencanto
Só fazem adoecer.
Eu-cantador vou cantando o meu canto:
Eu e você somos um só SER.
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CONVITE E DESCULPAS
Recebi um *pps de 2.236 kb muito bonito. É pesado (por causa da mp3), mas se você quiser assistir clique AQUI. É necessário ligar o som, porque o mais bonito desse power point é a (letra da) música.
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Notas
1. Navegar é preciso; viver não é preciso (Navigare necesse; vivere non est necesse - frase de Pompeu, general romano, 106-48 a. C.).
2. Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores de Geraldo Vandré.
Observação: Como de hábito, fui fazendo as animações com imagens recolhidas no Google e me esqueci de anotar as fontes das fotografias. De vez em quando acontece isso. Mas acho que isso não tem lá muita importância, pois considero os detentores dos direitos autorais das imagens co-autores neste despretensioso soneto, e assim fica tudo resolvido. Aliás, são co-autres também o general Pompeu (que era mais velho do que Pilatus, Herodes e outros compatrícios, e nem desconfia que anda pegando carona em textos divulgados na Internet em 2005) e o poeta-libertário Geraldo Vandré. E também Fernando Pessoa, pois foi com ele que eu aprendi a tal frase do Navegar é preciso; viver não é preciso – que eu pensava que era dele, mas que não é: é do Pompa. (De repente parei para pensar em quantas coisas que eu pensava, digamos, que eram assim, e que não eram nada assim: eram assado, cozido, frito, refogado... E algumas eram cruas mesmo). O *pps também não fui quem produziu; recebi em um e-mail. Conclusão: minha participação neste soneto é mínima.
A verdade é que quando recebo um *pps que considero que seja educativo, escrevo um texto para poder divulgar o *pps. A Humanidade, neste Terceiro Milênio mais do que nunca, precisa atravessar a ponte, e todo mundo tem que ajudar. Como estou aposentado e trabalho muito pouco fora de casa no IDHGE, vou fazendo o que posso.
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