Para
enfrentarmos qualquer desafio da Vida e na vida, como, por exemplo, descobrir
se existe ou não uma Realidade chamada Deus ou que tenha outro nome,
nossa mente necessitará estar em completo Silêncio. Só
do e no Silêncio Interior despontarão as soluções.
[In: A Suprema Realização,
de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Meditar
é estar em completo Silêncio, sem que a nossa mente tenha sido
compelida nem disciplinada para alcançar este Silêncio Interior.
Meditação não é ajustamento, não é
compulsão, não é observância de nenhum padrão,
não é exercício mental para pensar de certa maneira.
Meditação é atenção. E a mente atenta
tem sua disciplina própria. Por conseguinte, a mente atenta está
em Silêncio. Tudo isto se resume no seguinte: olhar interiormente
sem nenhuma interferência do passado. E olhar sem interferência
do passado é olhar em Silêncio, em completo Silêncio.
Deste Silêncio provirá uma mutação não
concebida pelo pensamento, não planejada, não condicionada.
Só esta mutação pode trazer compreensão interior
e ordem ao mundo. [Ibidem.]
— Ensinaram-me
a meditar assim,
e não compreendi nada.
Ensinaram-me a meditar assado,
e não compreendi lhufas.
Ensinaram-me
a meditar cozido,
e não compreendi bulhufas.
Ensinaram-me a meditar frito,
e não compreendi xongas.
Ensinaram-me
a meditar refogado,
e não compreendi necas.
Ensinaram-me a meditar ensopado,
e não compreendi pitibiribas.
Ensinaram-me a meditar de
um certo jeito,
e não compreendi nem um tiquinho.
Ensinaram-me
a meditar de um outro jeito,
e não compreendi coisa nenhuma.
Ensinaram-me
a meditar sem qualquer jeito,
e aí, foi que eu me danei todinho.
— Resolvi
meditar atento e em Silêncio,
sem desejos, nem cobiças,
nem paixões,
sem coisismos, nem manias,
nem preconceitos,
sem religiosismo, nem fideísmo,
nem fanatismo,
sem impor o fiat
voluntas mea,
sem ajustamento predeterminado nem compulsão,
sem seguir nenhuma regra
nem observar qualquer padrão,
sem medo, nem esperança, nem expectativa,
sem exigências, nem necessidades, nem aspirações,
sem
passado, nem presente, nem
futuro,
e, então, lenta e progressivamente,
deu certo, e comecei a compreender as coisas.
Primeiro, eu me compreendi;
depois, compreendi a Humanidade;
e, finalmente, compreendi o Universo.
E tudo foi se tornando muito
simples.
E descobri que mais simples
do que isto
nem mesmo tirar meleca escondido
nem dar pum debaixo do lençol,
para, depois, poder dar uma cheiradinha.
Música
de fundo:
The
Challenger
Interpretação: Frank Gambale & Maurizio Colonna
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=N4Fv4NKphWE
Páginas
da Internet consultadas:
https://dribbble.com/shots/3192410-Meditation
https://www.almanaquesos.com/
https://dribbble.com/
Direitos
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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