TUDO É MUITO SIMPLES
(Nós é que Complicamos os Nossos Desafios)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

O Desafio-calhambota da Abóbora-moranga

 

 

 

Para enfrentarmos qualquer desafio da Vida e na vida, como, por exemplo, descobrir se existe ou não uma Realidade chamada Deus ou que tenha outro nome, nossa mente necessitará estar em completo Silêncio. Só do e no Silêncio Interior despontarão as soluções. [In: A Suprema Realização, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

Meditar é estar em completo Silêncio, sem que a nossa mente tenha sido compelida nem disciplinada para alcançar este Silêncio Interior. Meditação não é ajustamento, não é compulsão, não é observância de nenhum padrão, não é exercício mental para pensar de certa maneira. Meditação é atenção. E a mente atenta tem sua disciplina própria. Por conseguinte, a mente atenta está em Silêncio. Tudo isto se resume no seguinte: olhar interiormente sem nenhuma interferência do passado. E olhar sem interferência do passado é olhar em Silêncio, em completo Silêncio. Deste Silêncio provirá uma mutação não concebida pelo pensamento, não planejada, não condicionada. Só esta mutação pode trazer compreensão interior e ordem ao mundo. [Ibidem.]

 

 

 

 

 

 

 Ensinaram-me a meditar assim,

e não compreendi nada.

Ensinaram-me a meditar assado,

e não compreendi lhufas.

Ensinaram-me a meditar cozido,

e não compreendi bulhufas.

Ensinaram-me a meditar frito,

e não compreendi xongas.

Ensinaram-me a meditar refogado,

e não compreendi necas.

Ensinaram-me a meditar ensopado,

e não compreendi pitibiribas.

Ensinaram-me a meditar de um certo jeito,

e não compreendi nem um tiquinho.

Ensinaram-me a meditar de um outro jeito,

e não compreendi coisa nenhuma.

Ensinaram-me a meditar sem qualquer jeito,

e aí, foi que eu me danei todinho.

 

 

 

 

 Resolvi meditar atento e em Silêncio,

sem desejos, nem cobiças, nem paixões,

sem coisismos, nem manias, nem preconceitos,

sem religiosismo, nem fideísmo, nem fanatismo,

sem impor o fiat voluntas mea,

sem ajustamento predeterminado nem compulsão,

sem seguir nenhuma regra

nem observar qualquer padrão,

sem medo, nem esperança, nem expectativa,

sem exigências, nem necessidades, nem aspirações,

sem passado, nem presente, nem futuro,

e, então, lenta e progressivamente,

deu certo, e comecei a compreender as coisas.

Primeiro, eu me compreendi;

depois, compreendi a Humanidade;

e, finalmente, compreendi o Universo.

E tudo foi se tornando muito simples.

E descobri que mais simples do que isto

nem mesmo tirar meleca escondido

nem dar pum debaixo do lençol,

para, depois, poder dar uma cheiradinha.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

The Challenger
Interpretação: Frank Gambale & Maurizio Colonna

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=N4Fv4NKphWE

 

Páginas da Internet consultadas:

https://dribbble.com/shots/3192410-Meditation

https://www.almanaquesos.com/

https://dribbble.com/

 

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