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Notas:
1.
Nariz não é melecódromo; e ninguém avança
sentado tirando muco ressecado do nariz e fazendo bolinhas de meleca em
série, uma atrás da outra... uma atrás da outra...
uma atrás da outra... uma atrás da outra... uma atrás
da outra... uma atrás da outra... uma atrás da outra...
2.
Poderemos ler todos os livros do mundo, mas se o Coração estiver
empedernido, o conhecimento adquirido só servirá para estimular
a vaidade e inflar o ego.
3.
Todas as coisas têm o seu tempo, e todas elas passam debaixo do
céu segundo o tempo que a cada uma foi prescrito. Há tempo
de nascer, e tempo de morrer. Há tempo de plantar, e tempo de arrancar
o que se plantou. Há tempo de matar, e tempo de sarar. Há
tempo de destruir, e tempo de edificar. Há tempo de chorar, e tempo
de rir. Há tempo de se afligir, e tempo de dançar. Há
tempo de espalhar pedras, e tempo de as ajuntar. Há tempo de dar
abraços, e tempo de se afastar deles. Há tempo de adquirir,
e tempo de perder. Há tempo de guardar, e tempo de lançar
fora. Há tempo de rasgar, e tempo de coser. Há tempo de calar,
e tempo de falar. Há tempo de amor, e tempo de ódio. Há
tempo de guerra, e tempo de paz. (Livro do Eclesiastes, III,
1 a 8).
Uma
curiosidade:
Hoje,
23 de janeiro de 2007, ao meio-dia e cinco, entrou um passarinho pela janela
da sala onde está o meu computador, indo se empoleirar na estante
de livros à minha esquerda. Conversei com ele, e ele, muito calmo
e sem dar um pio, ficou um bom tempo me observando digitar. De repente,
quando voltei a olhar para ele, ele havia desaparecido sem que eu percebesse.
Eu gostaria que ele tivesse ficado um pouco mais. Nos doze anos em que moro
neste apartamento, essa foi a primeira vez que entrou um passarinho pela
janela. Mas como a janela fica sempre aberta...
Música
de fundo:
Requiem
in D minor: Kyrie Eleison (Wolfgang Amadeus Mozart)
Fonte:
http://www.angelfire.com/il2/sjsquared/classical.html