Segundo
o psicólogo estadunidense pioneiro no estudo das emoções
e das expressões faciais Paul Ekman (15 de fevereiro de 1934), junto
com a felicidade, a raiva, a surpresa, o medo e o nojo, a tristeza é
uma das seis emoções básicas do ser humano. Esta madrugada,
antes de dormir, fiquei pensando nas diversas formas de tristeza (do latim,
tristitìa)
que devastam a Humanidade. Hoje, logo depois que acordei, resolvi resumir
o que pensei e apresentar a vocês, para que reflitam sobre o assunto.
Basicamente, penso que haja quatro tipos de tristeza ou melancolia, a saber:
1º Tipo: Tristeza
Comum (acomete todas as pessoas) – geralmente, é decorrente
de decepções-frustrações e de perdas variadas.
—
Amei,
mas, não houve reciprocidade.
Tristeza.
Desespero. Acerbidade.
Perdi
o chão; tudo virou uma buraqueira!
Meu
chapa, foi a maior pedreira!
2º Tipo: Tristeza
Episódica (acomete algumas pessoas) – geralmente, é
decorrente de fatos que acontecem localizada e inesperadamente.
—
Lama
em Mariana; tsunami no Japão!
Ontem,
mensalão; hoje, petrolão!
E,
o ser-aí-no-mundo vai peregrinando...
Uns,
entristando; outros, bifando!
3º Tipo: Tristeza
Pessoal Desoxirribonucleico-acachapante (acomete poucas pessoas) –
geralmente, é decorrente da constatação de certas incapacidades,
insuficiências, nulidades, incompetências ou inaptidões
temporárias de natureza mística ou espiritual.
4º Tipo: Tristeza
Metafísica (acomete raríssimas pessoas) – geralmente,
é decorrente de um tipo de Saudade que transcende a natureza física
das coisas.
—
Oh!,
eu sinto Saudade de um tempo
sem
dor, sem espaço-tempo.
De
um Santo Lugar em não-sei-onde...
Lá,
não viceja o 'demi-monde'!
Enfim,
por que escrevi este texto? Por que penso que à medida que vamos
nos conhecendo melhor, à medida que a nossa Rosa vai descobrindo
e desbravando o Caminho que permite achar a saída do labirinto, menos
doídas são as tristezas e mais suave se torna a travessia
(ainda que fácil nunca seja mesmo). Uma coisa é certa: somos
responsáveis por tudo. Ora, se somos responsáveis por tudo,
somos responsáveis também pelas transmudanças que podem
ocorrer em nossas vidas. Tudo depende de nós, e nós podemos
ser e fazer a diferença entre, como pombocas, ser arrastados pelas
pororocas da vida ou limpar a sebentice, tomando uma banhoca, acabando com
essa coisa arrastada de ser minhoca dorminhoca enganada pelas engenhocas.
Tudo é uma questão de compreensão e de compromisso.
Só a compreensão liberta! Em um sentido espiritual, precisamos
alcançar o estado descrito na música In a Sentimental
Mood, de Duke Ellington: I'm
within a world so heavenly (Estou dentro de um mundo tão
celestial). (Na animação abaixo, com o som do seu computador
ligado, aponte o mouse para o Papai Noel tomando uma banhoca.)
Papai
Noel tomando uma banhoca
Rio de
Janeiro, 28 de dezembro de 2.015
Música
de fundo:
In a
Sentimental Mood
Compositor: Duke
Ellington
Intérpretes: Duke Ellington & John Coltrane
Fonte:
https://rappages.bandcamp.com/track/
duke-ellington-john-coltrane-in-a-sentimental-mood
Páginas
da Internet consultadas:
https://genomevolution.org/wiki/index.php?title
=File:DNA_orbit_animated_small-side.gif&limit=50
http://soundfxcenter.com/
http://www.cjarboe.com/xmasim24.html
http://www.1papacaio.com.br/
https://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Ekman
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tristeza
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
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do ar imediatamente.