Rodolfo Domenico Pizzinga
Antigamente, era chá-de-alecrim; na merenda, bolo solado. Hoje, é mais ou menos Meio que deletado!
Um pouco mais do que antigamente — antes do Marquês de Pombal — o cara podia ter um repente por causa de uma cárie dental!
Não se usava fio dental e não se escovavam os dentes... Mas, se festejava o Natal e se negociavam os parentes!
Tal-qualmente o quadrantal e o jogral — que pouca gente sabe o que sejam — A Antigüidade e a Idade Medieval ainda ardem, conspiram e sobejam!
Quem vive a moer o passado dana a Rosa e não medra, tipo assim meio que encafifado e cercado por um muro de pedra!
Também, viver no presente escravizado a lugares-comuns, é, tipo assim, viver doente distanciado Daqueles Alguns.
In corde não há tipo assim e nada foi deletado. Foi, é e será — sim — ad semper o Sanctum Illuminado!
Não há santuário mais sagrado do que o nosso Coração! O futuro, o presente e o passado concorrem para a Illuminação!
Quem vive à espera de um milagre É mesmo tipo assim um tipo assim, que internamente sabe que é um bagre e nada faz pra que a feiúra tenha um fim!
Porém, in corde não há feios nem bonitos; a beleza e o bem são unos e globais. Não há pobres, vagabundos ou Carlitos; somos todos um com o Um e universais!
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