TERRAFORMAÇÃO E PANSPERMIA

 

 

Terra
(Simbolicamente)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Terraformação é a denominação dada ao processo, até agora hipotético, de modificação da atmosfera, da temperatura, da topografia e da ecologia de um corpo celeste sólido (como um planeta ou um satélite natural) até deixá-lo em condições adequadas para suportar um ecossistema com seres vivos da Terra.

O termo terraformação é comumente utilizado como sinônimo de engenharia planetária, embora alguns considerem um erro este termo mais genérico. O conceito de terraformação se desenvolveu tanto no âmbito da ficção científica quanto no da ciência de fato. O termo foi criado por Jack Williamson em uma história de ficção científica (Collision Orbit) publicada em 1942 na revista Astounding Science Fiction, mas, o conceito pode ter surgido antes desta obra.

Muito se especula sobre a terraformação desde os primórdios da exploração espacial. A maior parte do que se sabe sobre a modificação de planetas é baseado no que já observamos em nosso próprio mundo. Na Terra são cada vez mais evidentes os efeitos da poluição sobre os ecossistemas, sinal de que é possível afetar o ambiente em uma escala global a fim de mudá-lo, embora esse processo possa ser muito lento.

Com base em experiências com a Terra, o ambiente de um planeta pode ser alterado deliberadamente; no entanto, a viabilidade de se criar um ambiente planetário irrestrito, que reproduza o ambiente terrestre em um outro planeta ainda está para ser verificado. Marte é, geralmente, considerado o mais provável candidato para terraformação. Muitos estudos têm sido feitos levando em consideração a possibilidade de se aquecer o planeta e alterar sua atmosfera, e a NASA tem promovido debates sobre o assunto. Diversos possíveis métodos de se alterar o clima de Marte podem estar dentro das capacidades tecnológicas da Humanidade, mas, atualmente, os recursos econômicos demandados para executá-los estão muito além daqueles que qualquer governo ou sociedade pode alocar. As longas escalas de tempo e a praticabilidade da terraformação são as questões em debate. Outras perguntas sem respostas são as relacionadas com a ética, a logística, a economia, a política e a metodologia de se alterar o meio ambiente de um mundo extraterrestre.

A possibilidade de ser criada uma biosfera planetária que imite a Terra em um outro planeta ainda precisará ser muito estudada, já que não se conhecem os efeitos das mudanças atmosféricas e de temperatura na geologia, na geodinâmica e na morfologia de um planeta.

 

Há aqueles como o engenheiro aeroespacial e autor conhecido por defender a terraformação de Marte Robert Zubrin (19 de abril de 1952) que acreditam que é obrigação moral da Humanidade transformar mundos estéreis em ambientes adequados para o desenvolvimento da vida, dando continuação à história da vida no Unimultiverso à medida que o ambiente do planeta se torna mais habitável. Eles também apontam que a Terra, eventualmente, será destruída, à medida que a Natureza segue seu curso, de modo que a Humanidade enfrentará uma escolha de muito longo prazo entre a terraformação de outros mundos ou a permissão de que toda a vida terrestre seja extinta. O Dr. Zubrin argumenta ainda que, mesmo que microorganismos nativos tenham surgido em Marte, por exemplo, o fato de não terem progredido além do estágio microbiano até este ponto, na metade da vida útil do Sol, é um forte indicador de que nunca o farão, e que, se a vida microbiana existe em Marte, ela provavelmente está relacionada à vida terrestre através de uma origem comum em um dos dois planetas, que se espalhou para o outro como um exemplo de panspermia (hipótese de que a vida existe em todo o Unimultiverso, distribuída por meteoros, asteróides e planetóides). O Dr. Zubrin resumiu essa visão: Algumas pessoas consideram a idéia da terraformação de Marte herética, como se a Humanidade estivesse brincando de ser Deus. No entanto, outros iriam ver em tal realização a mais profunda defesa da Natureza Divina do espírito humano, exercida em sua forma mais elevada para trazer um mundo morto à vida. Minhas próprias simpatias estão com o último grupo. De fato, eu iria mais longe. Eu diria que a falha em terraformar Marte constitui falha em viver de acordo com nossa natureza humana e em trair nossa responsabilidade como membros da própria comunidade da vida. Hoje, a biosfera viva tem o potencial de expandir seu alcance para abranger todo um novo mundo. Os seres humanos, com sua inteligência e tecnologia, são o único meio pelo qual a biosfera evoluiu para permitir que a vida tome esse novo mundo, o primeiro entre muitos. Incontáveis seres viveram e morreram para transformar a Terra em um lugar que poderia criar e permitir a existência humana. Agora é a vez de fazermos a nossa parte.

 

Se houve (e continua a haver) uma
Panspermia Unimultiversal programada ou não,
se houve (e continua a haver) uma
intervenção extraterrestre escalonada na Terra ou não,
se o avanço da nossa Humanidade
é silenciosamente dependente e está vinculado
a civilizações mais avançadas do que nós,
na atualidade e em um certo sentido,
preocupar-se com estas coisas ainda é ± irrelevante
e tem pouca influência em nossa peregrinação.
Nem espiritualmente nem tecnologicamente,
no momento, temos condições de terraformar nada,
e, se tentarmos, poderemos criar um caos no Sistema Solar e alhures.
A nossa Natureza Espiritual Divina precisa evolucionar muito mais,
para que possamos pensar em terraformar, por exemplo,
Marte ou um outro corpo sideral qualquer,
para não semearmos neles as nossas perversidades milenares,
os nossos preconceitos, as nossas deseqüidades, as nossas insciências,
as nossas doenças venéreas, os nossos vírus, as nossas bactérias...
Há menos de um século estávamos nos matando mutuamente
na Segunda Guerra Mundial!
Ontem, estávamos morrendo de COVID-19!
Hoje, 2023, estamos matando os ucranianos e os armênios!
No momento, tentar terraformar um corpo sideral qualquer
é, no mínimo, uma irresponsabilidade sesquipedal.
Penso até que, se tentarmos dar curso à esta
aventura delirante e rocambolesca seremos impedidos.
Seja como for, primeiro, no mínimo, teremos que,
vitoriosamente, se conseguirmos, ultrapassar o Kali Yuga.

 

 

Terraformação de Marte
(Simbolicamente)

 

 

De fato, há coisas mais importantes, aqui na Terra,
que precisamos transmudar, atualizar e abolir.
Cruel e criminosamente destruir a Ucrânia
e genocidar os ucranianos é, por exemplo, uma delas.
A limpeza étnica em Nagorno-Karabakh é outra.
Organizar uma baita Festa da Selma vandálica
e tentar dar um golpe de Estado é uma terceira.
Fabricar e vender é outra.
Assassinar (e, conseqüentemente, se suicidar) é mais uma.
Desrespeitar, devastar e destroçar as Hierarquias Terrestres,
talvez, seja o que de mais importante precisamos ab-rogar.

 

 

 

 

Mas, seja como for ou tiver mesmo que ser,
uma decisão é absolutamente certa:
nós precisamos parar de olhar só
para baixo, para o nosso umbigo terrestre,
e passar a olhar para cima – para as Estrelas!
Independentemente de ITs, ETs e UTs
– ainda que a Chave esteja em nosso Coração –
o Caminho de retorno está lá! Nas Estrelas!
É para as Estrelas que todos nós retornaremos!
Ora, não é à-toa que na Estrela Sirius
(que exerce uma Influência Espiritual sobre o céu inteiro)
está localizada a Sede da G.'. L.'. B.'.
– a Casa da Sagrada Hierarquia Espiritual,
como sabiam Helena Petrovna Blavatsky e Alice Ann Bailey!

 

 

 


P
ortanto, só avançaremos se desancorarmos,
nobre, esforçada, intimorata e categoricamente,
dos nossos preconceitos milenares,
das nossas manias retrogressivas,
dos nossos TOCs obsessivos e compulsivos,
das nossas miragens e ilusões,
dos nossos imperativos egoístas aprisionadores,
ou seja, dos nossos desejos, cobiças e paixões medíocres.
Só avançaremos se tivermos a Coragem Iniciática insubstituível
de invés de morrer
e de ao invés de viver.
Só avançaremos se tivermos a dignidade destemida
de calar o nosso demônio interior
e de desamordaçar o nosso Deus Interior.
Só avançaremos, enfim, se, em Silêncio, misticamente,
nos harmonizarmos com a Canção Eterna do Unimultiverso.
Qualquer coisa diferente disto
será fútil, trivial, vulgar e dará em águas de bacalhau.

 

 

 

 

 

 

Terra
(Simbolicamente)

 

 

 

Música de fundo:

NASA – Earth's Song

Fonte:

https://www.democraticunderground.com/10021445804

Observação:

A Terra canta para o espaço e sua música soa como se fora um sonar. A NASA divulgou a gravação mais clara da versão em áudio dos sinais de rádio emitidos pelas ondas de plasma nos Cinturões de Radiação de Van Allen do nosso Planeta (Cinturões que circundam a Terra e que consistem em dois anéis de partículas altamente carregadas: um anel interno de elétrons de alta energia e íons positivos energéticos e um anel externo de elétrons de alta energia – uma barreira quase impenetrável ao redor da Terra que impede que elétrons ultra-energéticos atinjam o planeta). — É assim que os cinturões de radiação soariam para os seres humanos, se tivéssemos antenas de rádio no lugar dos ouvidos [música de fundo deste trabalho], disse Craig Kletzing, professor de Física da Universidade de Iowa, responsável pela equipe que construiu o instrumento da NASA que gravou o som, em um comunicado de imprensa da NASA.

 

Cinturões de Radiação de Van Allen
(Simbolicamente)

 

Páginas da Internet consultadas:

https://portuguesices.com/em-aguas-de-bacalhau/

https://all3dp.com/2/terraforming-mars-3d-print-3d-models/

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica_da_terraforma%C3%A7%C3%A3o

https://www.pensador.com/frase/NDI1NDQ/

https://www.reddit.com/r/askscience/comments/7es5xw
/what_exactly_is_the_van_allen_radiation_belt/

https://newsroom.ucla.edu/releases/ucla-
scientists-explain-the-formation-248209

https://jornalggn.com.br/cultura/misteriosas-conexoes-da
-mitologia-da-estrela-sirius-no-cinema-e-na-musica/

https://www.vecteezy.com/

https://pngimg.com/image/48556

https://gifer.com/en/VIR

https://www1.univap.br/spilling/AB/Aula_6%20Meteoritos%20cometas%20e%20panspermia.pdf

https://www.terra.com.br/byte/ciencia/pesquisa/meteoritos-podem-ter-trazido-condi
coes-de-vida-para-a-terra,3358f9d4566ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

 

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