O
que de melhor posso dar ao meu Deus que vive em mim?
É
maravilhoso e agradável a nosso Senhor qualquer serviço feito
à sua Mãe, e sua misericórdia é grande para
os que o fazem.
Dentre
suas muitas perseguições foi chamada de herege por seus inimigos
da Inquisição. Maria Santíssima lhe disse:
— Não sofras porque esta causa é minha.
Certa
vez, num oratório, apareceu-me o demônio do lado esquerdo,
em abominável figura... Outra vez me atormentou durante cinco horas,
com dores tão terríveis e desassossego interior e exterior,
que me parecia insuportável... De muitos fatos cobrei experiência
de que não há coisa de que mais fujam os demônios do
que água benta... O fato é que já compreendi perfeitamente
quão pequeno é o poder dos demônios contra mim, se eu
mesma não for contra Deus. Por isto, quase não os temo. De
nada valem suas forças, a menos que vejam almas covardes que abandonam
a luta. Aqui mostram eles sua tirania.
Havia
muito tempo que o Senhor me fazia muitas graças já referidas
e outras ainda maiores, quando, um dia, estando em oração,
achei-me subitamente, ao que me parecia, metida corpo e alma no inferno.
Entendi que o Senhor queria me fazer ver o lugar que os demônios aí
me haviam preparado, e eu merecera por meus pecados. Durou brevíssimo
tempo. Contudo, ainda que vivesse muitos anos, acho impossível esquecê-lo.4
No
inferno, o tormento interior é tal, que não há palavras
para o definir, nem se pode entender como é realmente. Na alma, senti
tal fogo, que não tenho capacidade para o descrever. No corpo, eram
incomparáveis as dores. Tenho passado, nesta vida, dores gravíssimas.
No dizer dos médicos, são as maiores dores que se podem suportar,
como, por exemplo, quando se encolheram todos os meus nervos e fiquei tolhida.
Já não falo de outras muitas dores de diversos gêneros,
e até algumas causadas pelo demônio. Posso afirmar que tudo
foi nada em comparação com o que no inferno experimentei.
Sim,
repito: tudo mais pode se chamar nada em relação ao agonizar
da alma no inferno. É um aperto, um afogamento, uma aflição
tão intensa, todos acompanhados de uma tristeza tão desesperada
e pungente, que não sei como posso explicar semelhante estado! Compará-lo
à sensação de que vos estão sempre a arrancar
a alma é pouco. Em tal caso, seria como se alguém nos acabasse
com a vida. Aqui, no inferno, é a própria alma que se despedaça.
O fato é que não sei como descrever aquele fogo interior e
aquele desespero que se sobrepõem a tão grandes tormentos.
Eu não via quem os provocava, mas sentia-me queimar e retalhar. Piores,
repito, são aquele fogo e aquele desespero que me consumiam interiormente.5
Não
entendo como, sem claridade, n o inferno se enxerga tudo, causando dor nos
olhos.
Lia
que os demônios atenazam as almas e lhes infligem outros suplícios.
Tudo é nada a respeito da verdadeira pena, que é muito diferente.
Em uma palavra: é tão diferente quanto o esboço o é
da realidade. Queimar-se aqui na Terra é sofrimento muito leve em
comparação com o fogo do inferno.
Em
parte, nos queixamos sem motivo.
Sobre
a inquisição: Poderiam levantar contra mim algum
falso testemunho e me denunciar aos inquisidores. Achei graça na
idéia. Fez-me rir porque, neste ponto, nunca temi. Tinha consciência
de que, em matéria de fé, eu estava pronta a morrer mil vezes
para não ir contra a menor cerimônia da Igreja ou por qualquer
verdade da Escritura... Em bem mau estado andaria minha alma se nela houvesse
coisa de tal natureza, que me fizesse temer a inquisição.
Se eu imaginasse haver necessidade, seria a primeira a ir buscá-la.
Quem
ama faz sempre comunidade; não fica nunca sozinho.
A
amizade é a mais verdadeira realização da pessoa.
Falais
muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar
com Deus?
A
amizade com Deus e a amizade com os outros é uma mesma coisa; não
podemos separar uma da outra.
Em
tempos de tristeza e de inquietação, não abandones
nem as boas obras de oração nem a penitência a que estás
habituada. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão
o Senhor te sustentará.
Quem
não deixa de caminhar, mesmo que tarde, afinal chega. Para mim, perder
o caminho é abandonar a Oração.
O
Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor
com que são feitas.
O
verdadeiro humilde sempre duvida das próprias virtudes e considera
mais seguras as que vê no próximo.
A
humildade é a verdade.
Espera
um pouco e verás grandes coisas.
Vocês
pensam que Deus não fala porque não se ouve a Sua Voz? Quando
é o Coração que reza Ele responde.
O
Senhor sempre dá oportunidade para oração quando a
queremos ter.
Falte-me
tudo, Senhor meu, mas se Vós não me desamparardes, não
faltarei eu a Vós.6
Quem
Vos ama de verdade, Bem meu, vai seguro por um amplo caminho real, longe
do despenhadeiro, estrada na qual, ao primeiro tropeço, Vós,
Senhor, dais a mão; não se perde, por alguma queda, nem mesmo
por muitas, quem tiver amor a Vós, e não às coisas
do mundo.
Se
tiver humildade, não tenha receio; o Senhor não permitirá
que se engane e nem que engane os outros.
Uma
prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não
venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda.
Se
não dermos ouvidos ao Senhor quando Ele nos chama, pode acontecer
que não consigamos encontrá-Lo quando O quisermos.
São
felizes as vidas que se consumirem no serviço da Igreja.
Basta
uma graça para transformar uma alma por inteiro.
Não
me parecia que eu conhecesse a minha alma, tão transformada eu a
via.
O
olhar de Deus é amar e conceder graças.
Eu
quero ver a Deus, e, para isto, é necessário morrer. Não
morro, mas entro na vida.
O
mundo raramente honra quem é pobre. Pelo contrário, ainda
que mereça ser honrado, é tido em pouco.
Não há tóxico
no mundo que mate tão eficientemente como as ganâncias que
destroem a perfeição.
Entre os que se amam, não
há coisa difícil de suportar que não se releve com
facilidade. Só um motivo muito grave dará desgosto.
Eu quisera que, como me mandaram
escrever o meu modo de oração e as graças que me deu
o Senhor, me concedessem também de contar minuciosamente e com clareza
os meus grande pecados.7
Tenho
como certo que uma alma de oração, que se entretenha com homens
doutos, jamais será enganada pelo demônio, a não ser
que deseje se enganar a si mesma. O demônio tem muito medo da força
interior humilde e virtuosa porque sabe que seria descoberto e levaria a
pior.
Deus
tem cuidado dos nossos interesses muito mais do que nós mesmos, sabendo
o que convém a cada um.
O
edifício da oração deve sempre se alicerçar
na humildade: quanto mais uma alma se mostra humilde na oração,
tanto mais Deus a exalta.
A
todos que tudo abandonam por amor de Deus, Ele se entrega totalmente.
Construir
grandes casas com o dinheiro dos pobres é muito desconveniente, e
o Senhor jamais perdoará.
Em
assunto de contemplação, muitas vezes Deus leva vinte anos
para dar a alguém aquilo que a outros dá em apenas um ano.
O motivo disso somente Ele o sabe.
Tenho
certeza de que Deus jamais deixa de favorecer as almas firmemente decididas
a serem Dele.
O
caminho da cruz é o que Deus reserva aos seus escolhidos: quanto
mais os ama, mais os sobrecarrega de tribulações.
Existem
almas tão simples que nada sabem sobre os costumes e os assuntos
do mundo, mas que, no entanto, muito entendem das relações
com Deus.
A
coragem em sofrer muito ou em sofrer pouco está sempre na proporção
do amor.
Quem
pede a perfeição é inundado de tantas graças
a ponto de atingir aquele elevado grau que é próprio dos que
já a alcançaram.
Formosura
que excedeis
mesmo as grandes formosuras!
Sem ferir, sofrer fazeis,
e sem sofrer desfazeis
o amor das criaturas.
Oh, laço que assim juntais
duas coisas díspares!
Não sei por que vos soltais,
pois atando força dais
para ter por bem os pesares.
Quem não tem ser vós juntais
com o Ser que não se acaba;
sem acabar, acabais,
e sem ter que amar amais,
engrandeceis o nosso nada.
Os
cuidados deste mundo e a sedução da riqueza sufocam a Palavra.
e
eu tivesse de aconselhar, diria aos pais para se acautelarem com
as pessoas que têm contato com seus filhos nessa idade.
É grande o perigo, já que a nossa natureza tende
mais para o mal do que para o bem.
Foi
o que aconteceu comigo. Eu tinha uma irmã mais velha do
que eu (María de Cepeda), e não aprendi nada com
a sua grande honestidade e bondade, mas assimilei todo o mal de
uma parenta que freqüentava muito a nossa casa. Sua grande
leviandade levou minha mãe a se esforçar muito para
afastá-la de casa; ela parecia adivinhar o prejuízo
que me sobreviria, e eram tantas as oportunidades de visitas que
minha mãe nada pôde fazer. Passei a gostar dessa
parenta. Com ela tinha conversas e entretenimentos porque ela
me ajudava em todas as diversões do meu agrado e até
me atraía para elas, tornando-me ainda confidente de suas
conversas e vaidades. Até o momento em que com ela convivi,
por volta dos meus catorze anos ou um pouco mais, não creio
ter me afastado de Deus por algum pecado nem perdido o temor d´Ele,
embora fosse mais forte o sentimento da honra. Este foi forte
o bastante para que eu não a perdesse de todo; e tenho
a impressão de que nada neste mundo poderia me fazer mudar
nesse aspecto, nem o amor de nenhuma pessoa era capaz de me fazer
fraquejar quanto a isto. Teria sido muito melhor se eu tivesse
usado essa força para não ofender a honra de Deus,
em vez de empregar tanto esforço em não fracassar
no que considerava a honra do mundo! E, no entanto, eu a perdia
de tantas outras maneiras!
Eu
exagerava nesse inútil apego à honra. Não
empregava os meios necessários para conservá-la,
preocupando-me apenas em não me perder por inteiro.
Meu
pai e minha mãe tinham muito desgosto com essa amizade,
repreendendo-me freqüentemente por mantê-la. Como não
podiam evitar que a parenta fosse à nossa casa, foram inúteis
os seus esforços, pois era grande minha esperteza para
o mal. Às vezes, o prejuízo que vem das más
companhias me causa espanto e, se não tivesse passado por
isto, não poderia acreditar; especialmente na época
da mocidade, deve ser maior o mal que isto traz. Eu gostaria que
os pais, com o meu exemplo, se acautelassem e observassem bem
isto. A verdade é que essa amizade me transformou a tal
ponto que quase nada restou da minha inclinação
natural para a virtude. E, parece-me, que ela e outra moça,
que gostava do mesmo tipo de passatempo, imprimiam em mim seus
hábitos.
Isso
me faz entender o enorme proveito que vem da boa companhia, e
estou certa de que se naquela idade tivesse tido contato com pessoas
virtuosas, a minha virtude teria se mantido intacta, porque, se
tivesse tido, nessa idade, pessoas que me ensinassem a temer a
Deus, a minha alma teria se fortalecido contra a queda. Tendo
perdido esse temor de Deus, ficou-me apenas o de perder a honra,
o que, em tudo o que eu fazia, me trazia aflição.
Pensando que não se teria como descobrir, atrevi-me a fazer
coisas contra a honra e contra Deus.
Foram
estas coisas que, em princípio, me fizeram mal, e creio
que a culpa não devia ser dessa parenta, mas minha, visto
que já bastava minha própria inclinação
para o mal. Havia na casa criadas, que em tudo me ajudavam em
minhas vaidades; se alguma me tivesse dado bons conselhos, talvez
não me entregasse a pecados graves, porque não gostava,
por natureza, de coisas desonestas, mas me dedicava a conversas
desagradáveis – o que não impedia que eu estivesse
em perigo, exposta a situações arriscadas, expondo
a elas também meu pai e meus irmãos. De tudo isto
Deus me livrou, e de um modo que mostrou com clareza estar Ele,
procurando, até contra a minha vontade, evitar que eu me
perdesse por inteiro. Mas o meu proceder não permaneceu
tão oculto a ponto de não lançar dúvidas
contra a minha honra e criar suspeitas em meu pai. Eu estava envolvida
nessas vaidades há uns três meses, quando me levaram
a um mosteiro existente no lugar (Convento de Nossa Senhora da
Graça). Nele, criavam-se pessoas em condições
semelhantes, embora não de costumes tão ruins quanto
os meus; e isso de maneira tão discreta, que só
eu e um parente o soubemos. Desta maneira, esperaram uma ocasião
adequada, que não parecesse estranha: foi o casamento da
minha irmã (María de Cepeda), que me deixou só,
o que não parecia próprio.
Era
tão grande o amor de meu pai por mim, e tanta a minha dissimulação,
que ele não acreditava que eu fosse tão má,
razão porque não perdeu a confiança em mim.
Como o período dessas minhas leviandades foi curto, embora
alguma coisa tivesse disso percebida, nada se podia dizer com
certeza; com o grande cuidado que eu tinha para que nada se soubesse,
visto que temia tanto pela minha honra, eu não via que
não podia ocultar algo de quem tudo vê. Ó
Deus! Que mal faz o mundo de não levar isso em conta e
de pensar que alguma coisa contra Vós possa ser secreta!
Estou certa de que muitos males seriam evitados se soubéssemos
que o importante não é nos ocultar dos homens, mas
evitar descontentar a Vós.
Os
primeiros oito dias foram dolorosos; mais por eu temer que minha
vaidade tivesse sido divulgada do que por estar ali. Na época,
eu já estava cansada e passara a temer muito a Deus quando
O ofendia, procurando confessar-me tão logo pudesse. Isto
me causava tanto desassossego que, depois de oito dias no mosteiro,
talvez antes, eu estava muito mais feliz do que na casa de meu
pai. Todas estavam satisfeitas comigo, pois o Senhor me concedeu
a graça de agradar a todos onde quer que eu estivesse,
sendo assim muito querida. Naquele tempo, desgostava-me a idéia
de tornar-me monja; apesar disso, eu apreciava ver as boas religiosas
daquela casa, muito honestas, fervorosas e recatadas. E, no entanto,
isto não impedia o demônio de me tentar nem as pessoas
de fora de me desassossegar com recados. Como, porém, eu
os desencorajasse, breve tudo teve fim. Minha alma reencontrou
o bem de minha meninice, e vi o grande favor que Deus concede
a quem se põe em companhia dos bons. Crio que Ele buscava
incessantemente a melhor maneira de me trazer a Si. Bendito sejais,
Senhor, que tanto sofrestes por mim! Amém.
Havia
algo que, não fossem tantas as minhas culpas, talvez pudesse
me desculpar: minhas amizades podiam acabar bem, resultando em
casamento. Meu confessor e outras pessoas que me aconselhavam
diziam que muitas coisas que eu fazia não eram contrárias
a Deus.8
Em
nosso dormitório de educandas dormia uma monja (María
de Briceño) por meio da qual o Senhor quis, ao que parece,
começar a me iluminar.
|
Só
Deus basta!
______
Notas:
1. Laborare
est orare… Orare
est laborare... Entre todas as orações, o Pai-Nosso
ocupa manifestamente o principal lugar, pois contém as cinco qualidades
mais importantes requeridas para toda oração, que deve ser:
confiante, conveniente, ordenada, devota e humilde. (Comentário
ao Pai Nosso, de Santo Tomás de Aquino, o Doutor Angélico).
2. Nora:
engenho para tirar água de poços ou cisternas, composto de
uma roda que faz girar a corda a que estão presos alcatruzes (cada
um dos vasos que, presos à roda da nora, servem para tirar água
de poços).
3. Aqui,
devo dizer que não concordo com Santa Teresa. Se a única razão
para viver é sofrer, o que será, o que fazer das outras razões?
Muito mais útil do que viver para sofrer ou querer viver para sofrer
é amenizar a ignorância e o sofrimento alheios. Em um certo
sentido, ter como meta viver para sofrer não deixa de ser uma forma
de equivocada egoísmo.
4. É
necessário que se entenda que visões do inferno qualquer religioso
ou místico poderá ter. Mas, se tal visão acontecer,
não é porque Deus nos fez ver o inferno, mas, sim, porque
descemos ao nível mais inferior de nossa existência –
o inferno infernal que nós próprios criamos com nossos egoísmos,
nossas paixões, nossos desejos, nossas cobiças e nossos et
cetera e tal. Não há inferno coletivo. Então,
se, por ignorância, criamos este inferno pessoal, somos responsáveis
por nossos demônios, que, afinal, também fomos nós que
criamos. Mais óbvio do que isto só a certeza de que ninguém
ficará para semente. Seja como for, certa vez, há muitos anos,
no auge de minha Noite Negra, eu vi o meu demônio pessoal... Criado
por mim!
5. Esta
última frase-confissão reforça e exemplifica o que
foi explicado na nota anterior.
6. Aqui,
como em todo fideísmo, a fé impôs um imperativo hipotético:
se!
7. Algumas
vezes, no Website
Pax Profundis,
em alguns textos que divulguei, relatei algumas de minhas fraquezas; mas
não tenho coragem de relatar meus grandes pecados
do passado.
Tenho vergonha.
8. Eis
aqui um perigo retardantíssimo: imaginar que nossos equívocos
(pecados)
são maiores do que realmente são e nos culparmos absurda e
crescentemente, ainda que matar uma formiguinha ou um mosquitinho seja igualmente
abominável a matar uma vaca ou uma baleia. E quem come carne de animais
é cúmplice: mata por tabela! E eu, que não mato e não
como, também mato e também sou cúmplice. Somos ou não
todos um? O pecado-ambigüidade
do outro é de todos nós.
Páginas
da Internet consultadas:
http://media.photobucket.com/image/%2522chakras
.gif%2522/wd40dry/best%20ones/chakras.gif
http://www.cot.org.br/blog/pensamentos
-de-santa-teresa-de-avila-parte-1/
http://www.lepanto.com.br/
dados/HagSTerAvila.html
http://ocanto.no.sapo.pt/stteresa.htm
http://looking4good.wordpress.com/
category/santa-teresa-de-avila/
http://www.cot.org.br/blog/pensamentos
-de-santa-teresa-de-avilaparte-2/
http://www.geocities.com/alkimist
_2000/teresadeavila.html
http://www.citador.pt/citacoes.
php?cit=1&op=7&author=1234&firstrec=0
http://www.citador.pt/citacoes
http://santaterezadeavila-textos.blogspot.com
http://www.paroquias.org/
oracoes/?o=129
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_%C3
%8Axtase_de_Santa_Teresa
http://www.filhosamados.com/Frases
-de-Santa-Teresa-D'%C1vila.php
http://www.sistersofcarmel.org/
portugues/life.htm
http://www.sistersofcarmel.org/
portugues/history.htm
http://www.fimdostempos.net/
inferno_visoes.html
http://www.paginaoriente.com/
santos/crtj1510.htm
http://portalcot.com/reporter/
santa-teresa-davila-15151582/
http://www.cmsantissimatrindade.org.br/
canais.asp?cod=55&cat=3
http://betoqueiroz.com/tag/
santa-teresa-d%C2%B4avila/
http://www.teresadavila.org.br/modules.php
?name=Content&pa=showpage&pid=8
http://www.cancaonova.com/portal/canais/
liturgia/santo/index.php?dia=15&mes=10
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Teresa_de_%C3%81vila
http://pt.wikiquote.org/wiki/
Teresa_de_%C3%81vila