PORRE DE TEQUILA

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

– O Pequeno Príncipe –

Capítulo XII
O Planeta do Bebedor

(Editado da tradução de Vinna Mara Fonseca)

 

 

 

 

 

O planeta seguinte era habitado por um bêbado. Esta visita foi muito curta, mas mergulhou o pequeno príncipe em uma profunda melancolia.

Que fazes aí? — perguntou o pequeno príncipe a um pobre bêbado silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas, umas já vazias, outras ainda cheias.

Eu bebo — respondeu o bêbado, com ar taciturno.

E por que bebes? — perguntou o pequeno príncipe.

Para esquecer — respondeu o bêbado.

Esquecer o quê? — indagou o pequeno príncipe, que já começava a sentir pena daquele homem.

Esquecer que eu tenho vergonha — confessou o bêbado, baixando a cabeça.

Vergonha de quê? — interrogou o pequeno príncipe, que, de alguma forma, desejava ajudá-lo.

Vergonha de beber! — concluiu o bêbado, definitivamente refluindo ao seu silêncio.

E, perplexo, o pequeno príncipe partiu.

As pessoas grandes são decididamente muito bizarras, pensava, durante a viagem, o pequeno príncipe com seus botões.

Fonte:

http://www.cirac.org/VMF-principe-pt.htm

 

 

Observação:

Le Petit Prince – conhecido como O Principezinho, em Portugal, e O Pequeno Príncipe, no Brasil – é um romance do escritor francês Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (Lyon, 29 de junho de 1900 Mar Mediterrâneo, 31 de julho de 1944), publicado em 1943 nos Estados Unidos. Posteriormente, foi publicado em 160 línguas e diversos dialetos, tornando-se a terceira obra literária mais traduzida no mundo, sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro O Peregrino, de autoria do pastor batista John Bunyan (28 de novembro de 1628, Harrowden – 31 de agosto de 1688, Londres), publicado na Inglaterra em 1678.

Observação editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_petit_prince


 

 

 

 

 

ei Seca?

Preferimos a velha lei molhada;

é muito melhor e mais animada.

Rejeitamos o tal do Porre Seco.

A seco, como curtir um baileco?

 

oje,

será um hiper-porre de tequila.

nossa desculpa será: feitiçaria.

Vivemos em permanente folia!

 

manhã,

hedonisticamente, será umas-aí.

Se atropelarmos alguém logo ali,

e se, por azar, a justa flagrantar,

após a soltura, uca pra festejar!

 

ssim é.

Dia-a-dia, entornamos milhares,

e pedimos desculpa nos altares.

Mudar? O quê? Não mudamos.

 

 

 

A Roda da Samsara
(Representação meramente pictórica)

 

 

 

Observação:

O Hedonismo (do grego hedonê, 'prazer', 'vontade') é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e importantes representantes foram Aristipo de Cirene (c. 435 – 356 a.C.) e Epicuro de Samos (341 a.C. – 271 ou 270 a.C.). O Hedonismo filosófico moderno procura fundamentar-se em uma concepção mais ampla de prazer, entendida como felicidade para o maior número de pessoas. O significado do termo em linguagem comum, bastante diverso do significado original, surgiu no Iluminismo, e designa uma atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres materiais. Com este sentido, hedonismo é usado de maneira pejorativa, visto normalmente como sinal de decadência.

Observação editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hedonismo

 

Página da Internet consultada:

http://picoledetamarindo.blogspot.com/
2010/01/o-pequeno-principe-xii.html

 

Música de fundo:

Tequila
Compositor: Daniel Flores (Chuck Rio)
Interpretação: The Champs

Fonte:

http://abmp3.com/download/4199629-tequila.html