Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Telegrama de Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril de 1955): O nosso mundo está na iminência de uma crise de que ainda não se aperceberam aqueles que têm o poder de, para o bem ou para o mal, tomar as grandes decisões. O poder extraído do átomo alterou tudo, exceto o nosso hábito de pensar, e nos encaminhamos para uma catástrofe global sem precedentes. Nós, cientistas, que libertamos esse imenso poder, possuímos a esmagadora responsabilidade, nesta luta mundial de vida ou de morte, de forçar a sua utilização em benefício da Humanidade, e não da sua destruição. A federação dos sábios americanos adere a este meu apelo. Pedimos que apóiem os nossos esforços para levar a América a compreender que o destino da Humanidade se decide hoje, agora, neste preciso minuto. Necessitamos imediatamente de duzentos mil dólares para uma campanha nacional destinada a dar a conhecer aos homens que é essencial uma nova forma de pensar, se a Humanidade quiser sobreviver e atingir níveis mais elevados. Este apelo só vos é dirigido após longa meditação sobre a imensa crise que enfrentamos. Peço-vos, com urgência, um cheque imediato, que deve ser enviado a mim, presidente da Comissão de Desespero dos Sábios do Átomo, Princeton, New Jersey. Reclamamos o vosso auxílio neste instante fatal como prova de que nós, os homens de ciência, não estamos sós. [A pergunta que se impõe é: como duzentos mil dólares, na época de Einstein, fariam, num passe de mágica, desaparecer a iniqüidade do mundo? A resposta evidente e inquestionável é: não fariam. E não fizeram. Hoje, muito particularmente no Brasil, a iniqüidade criminosa é de outra ordem, que nem duzentos mil nem duzentos bilhões de dólares farão com que ela desapareça. Por enquanto, teremos que conviver mesmo com ela. Nega-se tudo e mais meio quilo furado. Nega-se a ciência, nega-se a pesquisa, nega-se o óbvio, nega-se o trabalho da imprensa, nega-se o que a OMS recomenda, nega-se o que os especialistas aconselham, nega-se a efetividade das vacinas contra a COVID-19 e até apelidaram a COVID-19 de gripezinha, nega-se qualquer medida não-farmacológica útil, sonha-se com uma imunidade de rebanho por contaminação, pensa-se apenas em privilegiar a Economia e a retomada do crescimento a qualquer preço, coloca-se a Economia acima da vida e do bem-estar, o Ministério da Saúde não está nem aí para a crise sanitária nacional e apóia o tratamento precoce contra a COVID-19, que, sabidamente, é inútil, o povão está mais perdido do que cegueta em Tombstone e, por último – é mesmo de pasmar! – a vacina foi transformada em jacaré tropical. O número de mortos por COVID-19 no mundo passa de 5 milhões de pessoas, e, no Brasil, cujo número de óbitos já ultrapassou 627.000 pessoas, nega-se a importância insubstituível da vacinação, inclusive para as nossas crianças! Onde iremos parar? Não adianta se mandar para Pasárgada! Lá também há COVID-19!] [In: O Despertar dos Mágicos (no original em francês, Le Matin des Magiciens), escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier.]

 

 

 

 

 

 

Atirei

o pau no gato... To... To...

Mas, o gato... To... To...

Não morreu... Reu... Reu...

 

Recusei

me vacinar... Nar... Nar...

E, então... Tão... Tão...

Fui pro brejo... Jo... Jo...

 

Antes disso,

deu ruim... Im... Im...

Eu matei... Tei... Tei...

Muita gente... Te... Te...

 

deslizaram... Am... Am...

E esta bosta... Ta... Ta...

To compensando... Do... Do...

 

Quem mandou

ser tão babaca... Ca... Ca?

Este é o preço... Ço... Ço...

Da inépcia... Ah! Ah!

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Atirei o Pau no Gato
Interpretação: Galinha Pintadinha

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=0hhz7KSEIAE

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.pngtree.com/so/albert-einstein

https://creazilla.com/nodes/6010-frog-clipart

https://astronoteen.org

https://gifer.com/en/Fjuy

https://www.malls-77.top/products.aspx?
cname=berg+larsen+alto&cid=8

https://weheartit.com/entry/212674041

 

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