Telegrama de Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril de 1955): O nosso mundo está na iminência de uma crise de que ainda não se aperceberam aqueles que têm o poder de, para o bem ou para o mal, tomar as grandes decisões. O poder extraído do átomo alterou tudo, exceto o nosso hábito de pensar, e nos encaminhamos para uma catástrofe global sem precedentes. Nós, cientistas, que libertamos esse imenso poder, possuímos a esmagadora responsabilidade, nesta luta mundial de vida ou de morte, de forçar a sua utilização em benefício da Humanidade, e não da sua destruição. A federação dos sábios americanos adere a este meu apelo. Pedimos que apóiem os nossos esforços para levar a América a compreender que o destino da Humanidade se decide hoje, agora, neste preciso minuto. Necessitamos imediatamente de duzentos mil dólares para uma campanha nacional destinada a dar a conhecer aos homens que é essencial uma nova forma de pensar, se a Humanidade quiser sobreviver e atingir níveis mais elevados. Este apelo só vos é dirigido após longa meditação sobre a imensa crise que enfrentamos. Peço-vos, com urgência, um cheque imediato, que deve ser enviado a mim, presidente da Comissão de Desespero dos Sábios do Átomo, Princeton, New Jersey. Reclamamos o vosso auxílio neste instante fatal como prova de que nós, os homens de ciência, não estamos sós. [In: O Despertar dos Mágicos (no original em francês, Le Matin des Magiciens), escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier.]

 

 

Ucrânia

 

 

Nos encaminhamos
para uma putinização terrenal general?
Nos encaminhamos
para um renascimento da ?
Nos encaminhamos
para uma hecatombe global sem igual?
A Guerra da Ucrânia
se transformará em um conflito mundial?
Nos encaminhamos
para uma destruição irreversível internacional?
O Svmmvm Bonvm
será anulado, desfeito e extinguido pelo mal?
Não. Eu sou otimista.
Eu creio que reencontraremos o Caminho.
É totalmente impossível
que a magia negra suplante a Magia Branca.
É totalmente impossível
que as ditaduras suplantem a Democracia.
É totalmente impossível
que o despotismo suplante a Independência.
É totalmente impossível
que a escravidão suplante a Liberdade.
É totalmente impossível
que a hediondeza suplante a Beleza.
É totalmente impossível
que a tenebrosidade suplante a Santa LLuz.
É totalmente impossível
que a morte suplante a Santa Vida.

 

 

 

 

Mas, quousque tandem
os Catilinas do mundo nos impacientarão?
Mas, quousque tandem
os Hitlers do mundo nos holocaustizarão?
Mas, quousque tandem
os s do mundo nos empalarão?
Mas, quousque tandem
os Stalins do mundo nos gulagzarão?
Mas, quousque tandem
os Fancos do mundo nos guernicarão?
Mas, quousque tandem
os Dadas do mundo nos canibalizarão?
Mas, quousque tandem
os Pinochets do mundo nos assassinarão?
Mas, quousque tandem
os Fujimoris do mundo nos fujimorizarão?
Mas, quousque tandem
os Videlas do mundo nos videlizarão?
Mas, quousque tandem
os Jong-uns do mundo nos amedrontarão?
Mas, quousque tandem
os Tibiriçás do mundo nos tibiriçarão?
Mas, quousque tandem
os Putins do mundo nos putinizarão?
Mas, quousque tandem
seremos verdugos do nosso irmão?
Mas, quousque tandem
o contra-senso triunfará sobre a razão?
Mas, quousque tandem
os fabricantes de armas enriquecerão?
Mas, quousque tandem
nós fabricaremos bombas de fissão?
Mas, quousque tandem
nós fabricaremos em profusão?
Mas, quousque tandem
muitos preferirão o conforto fictício da omissão?
Mas, quousque tandem
a neutralidade covarde substituirá a dignificação?
Mas, quousque tandem
nos alimentaremos de vaidade, de miragem e de ilusão?
Mas, quousque tandem
peidaremos e dormiremos acordados sem colchão?
Mas, quousque tandem
a Media Nox será o nosso preferencial corrimão?
Mas, quousque tandem
nossa herança será um mortuário caixão?
Mas, quousque tandem
muitos de nós na 8ª Esfera desembarcarão?
Mas, quousque tandem
a continha nos conduzirá para a solidão?
Mas, quousque tandem
o , em nós, não alcançará a perfeição?
Mas, quousque tandem
não ouviremos o Deus de nosso Coração?
Mas, quousque tandem
seremos acólitos subservientes do macacão?

 

 

 

Simbolicamente