TEDROS ADHANOM
(Pensamentos)

 

 

 

Tedros Adhanom

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo teve por objetivo apresentar para reflexão alguns pensamentos do Dr. Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Tedros Adhanom

 

 

 

Tedros Adhanom Ghebreyesus é um político etíope, autoridade de saúde pública que, em 2017, assumiu o cargo de diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Formou-se em Biologia na Universidade de Asmara, é mestre em Ciências em Imunologia de Doenças Infecciosas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, da Universidade de Londres, e recebeu o Doutorado em Filosofia em Saúde Comunitária pela University of Nottingham. Foi Ministro da Saúde e Ministro das Relações Exteriores na Etiópia, e também Presidente do Conselho do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária.

 

 

 

Pensamentos Adhanomianos

 

 

 

Tedros Adhanom

 

 

 

A saúde é um direito humano. Ninguém deve ficar doente e morrer só porque é pobre ou porque não tem acesso aos serviços de saúde de que precisa.

 

A cada dia, aprendemos mais sobre esse vírus [SARS-CoV-2] e a doença [COVID-19] que ele causa. Uma das coisas que estamos aprendendo é que, embora os mais velhos sejam os mais atingidos, os mais jovens não são poupados. Dados de muitos países mostram claramente que pessoas com menos de 50 anos constituem uma proporção significativa dos pacientes que requerem hospitalização. Hoje, tenho uma mensagem para os jovens: vocês não são invencíveis. Este vírus poderá colocá-los no hospital por semanas ou até mesmo matá-los. Mesmo que vocês não fiquem doentes, as escolhas que vocês fizerem podem fazer a diferença entre a vida e a morte para outras pessoas. Sou grato por tantos jovens estarem espalhando a palavra e não o vírus. Como sempre digo, a solidariedade é a chave para derrotar a COVID-19 solidariedade entre países, mas, também entre pessoas. Obrigado por atender ao nosso apelo à solidariedade, solidariedade, solidariedade.

 

A cada dia, a COVID-19 parece atingir um novo e trágico marco... Cada perda de vida é uma tragédia. Também nos motiva para dobrar e fazer tudo o que pudermos para interromper a transmissão e salvar vidas. Também precisamos comemorar nossos sucessos. Ontem, Wuhan não relatou nenhum novo caso, pela primeira vez, desde o início do surto. Wuhan oferece esperança para o resto do mundo, no sentido de que mesmo a situação mais grave pode ser revertida. Claro, devemos ter cuidado, mas, a situação pode se reverter. Mas, a experiência de cidades e de países que empurraram para trás este vírus dá esperança e coragem para o resto do mundo.

 

 

 

 

O tabaco não só destrói a saúde e os sistemas de saúde, mas, também é um dreno para as economias e o meio ambiente. Devemos fortalecer nossos esforços e ampliar nossas ações enquanto enfrentamos a crescente interferência da indústria do tabaco. Todos nós conhecemos o catálogo de enganos, de mentiras e de meias-verdades em que a indústria do tabaco se especializou.

 

 

 

 

A COVID-19 está exigindo muito de nós. Mas, também, está nos dando algo especial: a oportunidade de nos unirmos como uma só humanidade, de trabalharmos juntos, de aprendermos juntos e de crescermos juntos.

 

Dissemos desde o início que a nossa maior preocupação é o impacto que o Coronavírus poderia ter se ganhasse uma posição em países com sistemas de saúde mais fracos ou com populações vulneráveis. Esta preocupação agora se tornou muito real e urgente. Sabemos que, se esta doença se alastrar nestes países, poderá haver muitas doenças e muitas mortes. Mas, isto não é inevitável. Ao contrário de qualquer pandemia na história, temos o poder de mudar o modo como isto acontece.

 

Esta é uma Pandemia desigual. Os países foram afetados de forma diferente e estão respondendo de forma diferente.

 

 

 

 

Nunca na história da saúde pública a imunidade coletiva foi usada como estratégia para responder a um surto, muito menos a uma pandemia. É cientificamente e eticamente problemático. [Defender a imunidade de rebanho para esta PanCOVIDmia não é só cientificamente e eticamente problemático; é genocídio por inação.]

 

A maioria das pessoas infectadas com o vírus que causa a COVID-19 desenvolve uma resposta imunológica nas primeiras semanas, mas, não sabemos quão forte ou duradoura é esta resposta imunológica ou como ela se comporta em pessoas diferentes. [Este é mais um argumento inquestionável contra essa maldita tentativa de fabricar uma imunidade de rebanho nos delirantes gabinetes do poder.]

 

Há alguns exemplos de pessoas infectadas com COVID-19 sendo infectadas pela segunda vez. [Este é outro argumento inquestionável contra essa maldita tentativa de fabricar uma imunidade de rebanho nos delirantes gabinetes do poder.]

 

Deixar o vírus circular sem controle significa permitir infecções, sofrimento e morte desnecessários.

 

Embora os idosos e aqueles com doenças subjacentes [comorbidades] corram o maior risco de doenças graves e de morte, eles não são os únicos em risco. Pessoas de todas as idades estão morrendo devido à Pandemia.

 

 

                     

 

 

Morre pobre...
Morre rico...
Morre nobre...
Morre plebeu...
Morre crente...
Morre ateu...
Morre chibalé...
Morre aderente...
Morre velho...
Morre novo...
Morre influente...
Morre barnabé...
Morre gandola...
Morre Gardelón...
Morre preguinho...
Morre malandro...
Morre... ... ...

 

 

'Long COVID': impactos de longo prazo na saúde entre as pessoas que tiveram COVID-19.

 

Permitir que um vírus perigoso, que não entendemos totalmente, seja executado gratuitamente é simplesmente antiético. Não é uma opção.

 

Evite eventos amplificadores. Proteja os vulneráveis. Capacite, eduque e envolva as comunidades. Persista com as mesmas ferramentas que temos defendido desde o primeiro dia: encontre, isole, teste e cuide dos casos e rastreie e coloque seus contatos em quarentena. É isto o que, todos os dias, os países estão provando que funciona. [E, acima de tudo, quando chegar o seu dia, vacine-se. Mas, porra: tome a duas doses!]

 

 

 

 

Existem muitas ferramentas à nossa disposição para combater a COVID-19. A OMS recomenda: localização de casos, isolamento, testes, cuidado compassivo, rastreamento de contato, quarentena, distanciamento físico, higiene das mãos, máscaras, etiqueta respiratória, ventilação, evitar multidões e muito mais. [O mundo inteiro sabe que a indicação/recomendação do uso de Cloroquina é inútil. Até o próprio Ministro Marcelo Queiroga, que está tentando fazer o que pode lá no Ministério da Saúde, recentemente, afirmou à CPI da COVID que medicamentos como Cloroquina e Hidroxicloroquina não têm eficácia comprovada contra o Coronavírus. Até quando, no Brasil, persistirá o inconsistente delírio (como se fosse possível haver delírio consistente) da (Hidroxi)Cloroquina? Até quando? Até quando? Até quando? E toca de morrer gente! Eu, que me cago todinho só de pensar que um dia irei morrer, faço tudo o que a OMS manda e mais 1.275%. Brincadeira à parte, morrer por irresponsabilidade = suicídio. E suicídio, na próxima encarnação, quando ela acontecer, obrigará a...]

 

A OMS espera que os países usem intervenções direcionadas, onde e quando forem necessárias, com base na situação local, para combater a COVID-19. [A melhor e mais efetiva intervenção direcionada é a vacina.]

 

Para combater a COVID-19, não existem atalhos nem balas de prata. A resposta é uma abordagem abrangente, usando todas as ferramentas da caixa de ferramentas. [A melhor e mais efetiva ferramenta da caixa de ferramentas é a vacina.]

 

O diabetes pode ser prevenido e controlado com sucesso por um estilo de vida saudável. Quando não administrado, pode causar danos graves aos órgãos e morte.

 

Eu imagino um mundo onde todos possam levar vidas saudáveis e produtivas, independentemente quem sejam ou onde vivam. [Precisamos compreender que a improdutibilidade está diretamente ligada aos karmas individual e coletivo (mundial). Não há outros motivos nem outras explicações.]

 

Vivemos em um mundo em constante risco de emergências de saúde pública. Em nosso mundo cada vez mais interconectado, as emergências de saúde pública podem afetar qualquer pessoa, em qualquer lugar, [a qualquer momento].

 

Derrotar a malária é absolutamente crítico para acabar com a pobreza, melhorar a saúde de milhões de pessoas e permitir que as gerações futuras alcancem seu potencial máximo.

 

 

 

 

A cobertura universal de saúde, com forte atenção primária e proteção financeira essencial, é a chave para alcançar as ambiciosas metas de saúde dos objetivos de desenvolvimento sustentável e para evitar o empobrecimento com despesas exorbitantes com saúde.1

 

 

 

 

Uma liderança forte [forte = fraterna + responsável + amorosa + solidária + não-negacionista + não-antivacinista + não-autoritária + não-delirante] é essencial em face das crises de saúde. Emergências complexas de saúde pública exigem uma resposta coletiva com envolvimento político e diplomático de alto nível, tanto nacional quanto global.

 

 

Esta liderança não dará solução a uma emergência
complexa de saúde pública nem cá nem na China!

 

 

O espectro da mudança climática ameaça agravar desastres naturais, rápida urbanização, migração forçada e dificuldades econômicas para os mais vulneráveis. Apesar dos avanços globais significativos, a incapacidade de abordar com eficácia epidemias e emergências de saúde ainda prevalece e ameaça continuamente a segurança de saúde global e o desenvolvimento econômico. [Mas, quem causa a mudança climática? Nós.]

 

Investir em meninas e mulheres é a coisa mais inteligente que podemos fazer, e nos ajudará a melhorar as oportunidades para todas as pessoas. Com igual acesso à educação, saúde, emprego e representação na tomada de decisões políticas e econômicas, as meninas e as mulheres são uma força a ser considerada.

 

 

Eu sou a força!

 

 

Como outras regiões afetadas por conflitos, a África continua a ter enfrentamentos por motivações religiosa, étnica e política. A violência extremista, agora, está arraigada em várias partes do mundo. Os conflitos armados estão levando a crises prolongadas de refugiados, em uma escala nunca vista desde a Segunda Guerra Mundial.

 

A vacinação e outros serviços preventivos essenciais devem ser prestados nas comunidades.

 

A depressão é uma das principais causas de problemas de saúde e deficiência, e muitos não têm acesso a serviços de saúde mental e enfrentam um estigma social significativo em torno de sua doença.

 

Mudanças e variações climáticas impactam particularmente muitos aspectos da vida que estão inextricavelmente ligados à saúde: segurança alimentar, meios de subsistência econômicos, segurança do ar e sistemas de água e saneamento. É provável que as diferenças de gênero nos riscos à saúde sejam agravadas pelas mudanças climáticas.

 

O Acordo de Paris sublinhou a urgência de implementarmos ações climáticas em prol do desenvolvimento sustentável.

 

 

 

 

Garantir o investimento em sistemas de saúde não apenas nos ajudará a controlar o HIV/AIDS, mas, também, apoiará nossos esforços para prevenir e tratar outras doenças transmissíveis e não-transmissíveis, bem como prevenir e responder a futuras emergências de saúde.

 

As mulheres são a chave para o desenvolvimento bem-sucedido e o progresso contínuo. Na força de trabalho, sua engenhosidade, determinação e trabalho árduo ajudam nossas economias a prosperar. No Governo, elas oferecem uma perspectiva valiosa que pode transformar a política e remover barreiras.

 

Os países precisam trabalhar em parceria com agências internacionais, doadores, especialistas globais e entre si para erradicar o HIV/AIDS coletivamente.

 

 

 

 

O compromisso global com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável oferece uma oportunidade profunda para enfrentar as mudanças estruturais, sociais e econômicas necessárias para acabar com a AIDS.

 

A Al Qaeda e o ISIS podem ter aspirações globais, mas, a sua capacidade de penetrar em uma sociedade é fortemente influenciada pelas condições locais. [Não há condições locais mais propícias para que organizações terroristas façam a festa do que miséria/pobreza, doença e ignorância.]

 

As organizações jihadistas tentam explorar o descontentamento entre grupos marginalizados em sociedades instáveis.

 

A insegurança se tornou um grande impedimento para garantir que possamos acessar, interagir e servir as comunidades que desejamos servir no controle do Ebola. Todos devem trabalhar para alcançar a paz e combater o Ebola.

 

 

Ebola

 

 

Esta lacuna tão comum entre os médicos, as instalações, os recursos disponíveis e onde vivem os indivíduos que sofrem de HIV teve que ser eliminada. Para isto foi criado o Programa de Extensão em Saúde.

 

Estabilizar economias e reduzir conflitos políticos e civis são meios para o desenvolvimento, e, como tal, fazem parte da abordagem para a promoção de populações saudáveis.

 

O mundo deve se unir e se concentrar em sistemas de saúde fortes para prevenir epidemias ou se houver um surto, para gerenciá-lo rapidamente porque os vírus não respeitam fronteiras e não precisam de vistos.

 

Sistemas bem estruturados de vigilância de saúde e de doenças impedem epidemias que ceifam vidas, perturbam as economias e representam ameaças à saúde global.

 

Parcerias público-privadas efetivas ajudarão a impulsionar o desenvolvimento de novos produtos para atender às necessidades específicas de saúde dos pobres e de outras populações vulneráveis.

 

A expansão da cobertura de saúde não é uma questão técnica, mas, política; deve ser vista como um direito e um meio para o desenvolvimento. [Muito mais do que uma questão técnica ou política, a expansão da cobertura de saúde, se é um direito e um meio para o desenvolvimento, é um imperativo categórico e, no mínimo, uma imposição de amor, de fraternidade e de solidariedade. Como é possível esse comércio global descarado e canibal de remédios que salvam vidas? Como é possível que os ricos vivam (porque são ricos) e os pobres morram (porque são pobres) sem acesso a planos de saúde, médicos, hospitais, cirurgias, remédios e diagnósticos por imagem, como, por exemplo, mamografia, densintometria óssea, ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultra-sonografia, ecografia tridimensional e ecodopler? Como é possível que os pobres (porque são pobres) tenham que arrancar os dentes porque não têm condições de fazer um tratamento dentário? Como é possível que, em pleno século XXI, as pessoas pobres (porque são pobres) ainda morram na porta dos hospitais, isto quando conseguem chegar aos hospitais? Haveremos de compreender que enquanto houver um só doente na Terra, todos nós estaremos doentes. Não há nada mais abominável do que o privilégio, e, quando se trata de saúde, esta abominação é inteiramente inaceitável. No futuro, o preço que esses muambeiros da vida terão que pagar é incalculável. Mutatis mutandis, tudo isto é como a grande sacanagem do Bernard Lawrence Bernie Madoff (Queens, Nova Iorque, 29 de abril de 1938 – Carolina do Norte, 14 de abril de 2021) que, através de um Esquema Ponzi que ele bolou, fraudou mais de 65 bilhões de dólares, o que fez de Bernie o autor individual da maior fraude financeira de todos os tempos. Em 29 de junho de 2009, Bernie foi condenado a 150 anos de prisão por um tribunal de Nova Iorque. Bernie morreu em 14 de abril de 2021, na Carolina do Norte, sozinho, abandonado e na dúvida se era ou não um sociopata, na prisão onde cumpria a pena de 1.800 meses a que fora condenado.]

 

 

 

 

Acho que qualquer posição em qualquer organização internacional deve ser baseada no mérito. [Tudo tem que ser e tem que estar baseado no mérito.]

 

Durante a Semana Mundial de Imunização, devemos comemorar nossos resultados compartilhados e redobrar nossos esforços para melhorar a saúde e a vida das pessoas em todos os lugares.

 

A educação dá às meninas o conhecimento, a experiência e a confiança para desempenhar seu papel legítimo na sociedade. [Não só às meninas, mas, a todos os seres-humanos-aí-no-mundo. Educação —› Cultura —› Compreensão —› Libertação.]

 

Eu realmente acredito que, juntos, poderemos criar um mundo mais saudável. [Eu penso um pouquinho diferente do Tedros. Penso que juntos criaremos um mundo mais saudável, mais fraterno e mais equânime. Enquanto prevalecer alguma forma de separatividade, ficaremos na mesma e na mesma ficaremos.]

 

 

 

 

Quando as pessoas são saudáveis, suas famílias, suas comunidades e seus países prosperam.

 

A luta contra o HIV/AIDS não poderá ser vencida a menos que os países assumam a responsabilidade de proteger e apoiar a saúde tanto das comunidades próximas quanto das comunidades distantes.

 

Os impactos monetários da malária, desde as famílias até o nível global, são significativos. A malária tende a atacar durante a temporada de colheita, deixando as famílias muito doentes e fracas para realizar o trabalho necessário para ganhar a vida. As famílias afetadas pela malária gastam em média mais de um quarto de sua renda no tratamento da doença.

 

A segurança da saúde desempenha um papel importante na proteção de vidas e na prevenção da propagação de doenças.

 

A importância do desenvolvimento da África para todo o mundo deve ser evidente. E, no entanto, apesar dos altos riscos, a Europa e a comunidade internacional em geral não dedicou [e coninua a não dedicar] a atenção e os recursos que a questão merece. [É mais ou menos assim: eu não sou quimbundo nem bailundo, então, que se dane quem mora lá no cu-do-mundo.]

 

A crise da vacina em curso [contra COVID-19] é uma iniqüidade escandalosa que está perpetuando a Pandemia. O número de doses administradas globalmente até agora teria sido suficiente para cobrir todos os profissionais de saúde e todos os idosos, se tivessem sido distribuídas de forma equitativa. Poderíamos estar em uma situação muito melhor.

 

Desafiei os Governos e os líderes das indústrias a trabalharem juntos para garantir que, nos primeiros 100 dias de 2021, a vacinação de profissionais de saúde e dos idosos esteja em andamento em todos os países.

 

Preciso ser franco: o mundo está à beira de um fracasso moral catastrófico, e o preço deste fracasso será pago com vidas e meios de subsistência nos países mais pobres do mundo.

 

Se acumularmos as vacinas e não as compartilharmos [isto é, se os países ricos guardarem as vacinas sobrantes contra a COVID-19 na caixinha da Dona Baratinha], haverá três problemas principais. Primeiro, será um fracasso moral catastrófico. Segundo, manterá a Pandemia queimando. E terceiro, a recuperação da Economia global será muito lenta. A escolha é nossa. Espero que façamos a escolha certa. [Há um quarto aspecto nisto, que a maioria dos dirigentes mundiais (talvez, todos) nem faz idéia. Considerando que esta PanCOVIDmia é a manifestação educativa e necessária (inexorável) de um karma coletivo gigantesco acumulado, guardar as vacinas sobrantes contra a COVID-19 na caixinha da Dona Baratinha levará a compensação deste karma coletivo para um outro nível ou patamar imprevisível ainda não desenhado. Enfim, guardar as vacinas sobrantes contra a COVID-19 na caixinha da Dona Baratinha é o lado mais negro da Grande Heresia da Separatividade. Esta guardança desfraterna, descabida, imprópria e inoportuna será compensada com muito mais dor do que a própria PanCOVIDmia, ainda que, como eu disse, a forma ainda não esteja desenhada.]

 

 

Caixinha da Dona Baratinha
(Aí dentro há vacinas para imunizar toda a população da África)

 

 

Juntos, somos poderosos. A contenção começa com você. Nosso maior inimigo, agora, não é o próprio Coronavirus. É o medo, os rumores e o estigma. E o nosso maior patrimônio são os fatos, a razão e a solidariedade. [Nesta PanCOVIDmia, o pior é o negacionismo. O Brasil chegou neste nível catastrófico inadmissível/inaceitável por causa de três grupos de negacionistas: parte do Governo + parte dos médicos + parte do povão.]

 

Todas as estradas devem levar à cobertura universal de saúde.

 

Nossos fundadores não se propuseram a fazer melhorias modestas na saúde. Eles imaginaram um mundo em que todas as pessoas desfrutassem do mais alto padrão de saúde possível, como um direito humano fundamental.

 

 

 

 

Não podemos nos conformar com um mundo em que as pessoas tenham que escolher entre a doença e a pobreza [entre morrer agora ou morrer daqui à meia hora] por causa dos custos que tenham de pagar do próprio bolso pelos cuidados médicos.

 

 

 

 

Acho que irei um passo adiante e direi que não apenas o mundo está sob o risco de um apartheid de vacinas: o mundo já está em um apartheid de vacinas. Como vocês sabem, os países de alta renda respondem por 15% da população mundial, mas, têm 45% das vacinas, e os de rendas média e baixa somam quase metade da população, mas, recebem apenas 17% das vacinas mundiais. Então, a lacuna é realmente enorme.

 

 

 

 

Este é um momento monumental na luta contra a COVID-19. O compromisso do Presidente Joe Biden em apoiar a dispensa de proteção de patentes em vacinas é um exemplo poderoso de liderança dos Estados Unidos para enfrentar os desafios globais da saúde. [Em um momento tão dramático como este que estamos vivendo, a dispensa de proteção de patentes em vacinas já deveria ter acontecido há muito tempo ou nem mesmo sequer deveria ter existido. De maneira geral, enquanto houver proteção de patentes para medicamentos em geral, os pobres morrerão como gado caminhando para o abatedouro. Proteção de patentes é sinônimo de desfraternidade genocida. Cagar e andar para os nossos irmãos mais pobres é sinônimo de desfraternidade genocida. Deixar-pra-lá e fingir não ver as necessidades urgentes dos nossos irmãos mais pobres, em qualquer lugar do mundo, é sinônimo de desfraternidade genocida. Heresia da Separatividade é sinônimo de desfraternidade genocida.]

 

 

Noroeste da Etiópia – Região de Amhara
(Quem está preocupado com essa
gentalha fedorenta?)

 

 

Tivemos quatro semanas de avanço das mortes e um grande aumento nos casos em vários países da Ásia e do Oriente Médio. Isto vem ocorrendo, apesar do fato de que mais de 780 milhões de doses de vacinas foram administradas globalmente. Não se enganem: as vacinas contra a COVID-19 são um instrumento vital e poderoso, mas, não são o único instrumento. É preciso manter o distanciamento social e o uso de máscaras para conter os contágios. Tem havido confusão, complacência e inconsistências em medidas de saúde pública e na aplicação delas, o que resulta em aumento da transmissão do Coronavírus e das mortes. [O campeão mundial de confusão, complacência e inconsistência é o nosso Brasil.] É preciso uma abordagem consistente, coordenada e abrangente. [O nosso Brasil, desde o início desta PanCOVIDmia, tem feito exatamente o contrário – inconsistência, descoordenação e abandono – e, inacreditavelmente, o Congresso Nacional instalou uma CPI da COVID, para apurar as ações e as omissões do Governo Federal no enfrentamento da PanCOVIDmia no Brasil e, em especial, o agravamento da crise sanitária no Amazonas, com a ausência de oxigênio para os pacientes internados, que acabaram morrendo de montão.] A OMS não quer lockdowns sem fim. Os países que têm se saído melhor têm adotado uma combinação de ações sob medida, mensuradas, ágeis e baseadas em evidências. [Mas, como o Brasil poderá adotar ações sob medida, mensuradas, ágeis e baseadas em evidências, se as principais autoridades do País são negacionistas e, por exemplo, entre outras incoerências, continuam a insistir em tratamento precoce e Cloroquina, sabidamente inúteis para combater o SARS-CoV-2? É totalmente inconcebível que o Brasil tenha tido quatro Ministros da Saúde – Dr. Luiz Henrique Mandetta, Dr. Nelson Teich, General de Divisão do Exército Brasileiro Senhor Eduardo Pazuello (especialista em Logística, mas, sem formação acadêmica em Medicina) e Dr. Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes – em menos de um ano, em meio à maior crise sanitária global dos últimos cem anos! No que concerne ao combate a esta PanCOVIDmia mortal, no Brasil, tudo é mesmo inacreditável!]

 

A crise do Coronavírus não será a última pandemia, e as tentativas de melhorar a saúde humana estão condenadas ao fracasso, sem enfrentar a mudança climática e o bem-estar dos animais. Por muito tempo, o mundo vem operando em um ciclo de pânico e de abandono. Jogamos dinheiro em um surto e, quando acaba, esquecemos e não fazemos nada para evitar o próximo. Isto é perigosamente míope e, francamente, é difícil de entender. A história nos diz que esta não será a última pandemia, pois, as epidemias são um fato da vida. Esta atual Pandemia destacou os vínculos íntimos entre a saúde dos seres humanos, a saúde dos animais e a saúde do próprio Planeta. Todos os esforços para melhorar a saúde humana estão condenados a fracassar, a menos que seja abordada a interface crítica entre seres humanos, animais e a ameaça existencial da mudança climática, que está tornando o nosso Planeta menos habitável. Nos últimos 12 meses, nosso mundo virou de cabeça para baixo. Os impactos desta Pandemia vão muito além da própria doença, com conseqüências de longo alcance para as sociedades e para as Economias. Todos nós precisamos aprender as lições que a PanCOVIDmia está nos ensinando.

 

Entendo que alguns países queiram vacinar suas crianças e adolescentes, mas eu lhes peço para reconsiderar isso e dar vacinas para o COVAX.2 No ritmo atual de propagação do Coronavírus, o segundo ano desta Pandemia será muito mais letal do que o primeiro.

 

Nesta PanCOVIDmia, foram precisos nove meses para atingir um milhão de mortes, quatro meses para atingir dois milhões e três meses para três milhões. As infecções e as hospitalizações de pessoas com idades entre 25 e 59 anos estão aumentando em um ritmo alarmante, possivelmente devido a variantes do vírus mais transmissíveis e a uma maior mistura social entre adultos mais jovens. Temos os instrumentos para controlar esta Pandemia numa questão de meses, se os aplicarmos de forma consistente e equitativa. Por outro lado, o argumento de saúde para a ação climática é absolutamente claro. As mesmas escolhas insustentáveis que estão a matar o nosso Planeta estão a matar pessoas. Não há uma vacina para as alterações climáticas.

 

Prometo que vou acordar todos os dias decidido a fazer a diferença. Estou pronto para servir.

 

 

 

 

 

 

_____

Nota:

1. Os Estados Unidos aprovaram, na segunda-feira passada (7 de junho de 2021), um medicamento chamado Aduhelm (um anticorpo monoclonal também conhecido por seu nome genérico Aducanumab) para tratar pacientes com Alzheimer – o primeiro novo fármaco contra a doença em quase duas décadas e o primeiro a combater o declínio cognitivo relacionado à doença. O Aduhelm é o primeiro medicamento que visa a fisiopatologia subjacente do Mal de Alzheimer, a presença de placas de beta amilóide no cérebro, disse Patrizia Cavazzoni, da Food and Drug Administration (FDA). Em todos os estudos, o Aduhelm demonstrou de forma convincente uma redução no acúmulo da proteína beta amilóide no tecido cerebral dos pacientes com Alzheimer. Mas, aí começa o busílis. O custo anual do tratamento seria de US$ 56.000 (mais ou menos R$ 282.000 no câmbio de hoje), e a imensa maioria dos pacientes americanos dependeria de seu seguro médico. Aqui no Brasil... Ora bolas! Quem pode pagar R$ 282.000 por ano para se tratar seja lá do que for? Eu, particularmente, não posso, pois, não ganho nem a metade disto por ano. Então, se eu vier a ter Doença de Alzheimer, morrerei desmemoriado, com dificuldades na linguagem, chupando o dedo, paquerando a perereca da vizinha e desorientado com Alzheimer a boldrié! Então, R$ 282.000 não é, propriamente um preço exorbitante; é impossibilitante. Não há o que festejar.

 

 

 

 

2. O COVAX (Acesso Global às Vacinas da COVID-19) é o elemento de vacinação do programa ACT-Accelerator, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e os seus parceiros internacionais, para o desenvolvimento conjunto de ferramentas de combate ao Coronavírus. O seu objetivo é distribuir dois bilhões de doses em 2021, particularmente para os países mais pobres e imunizar 27% dos seus cidadãos. Ninguém está seguro até todos estarmos seguros, é o lema da OMS desde o início desta crise global de saúde. Os especialistas em direitos humanos da ONU alertam contra o monopólio das vacinas, detido pelos países mais ricos, e insistem que as vacinas devem ser acessíveis a todos. O COVAX foi lançado nos primeiros meses da PanCOVIDmia, é financiado por doadores privados e pelos países mais abastados e tem como objetivo garantir que todos tenham acesso à vacinação. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em colaboração com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), lidera os esforços para obter e fornecer doses aos países mais pobres. Mas, isto vem acontecendo a passo de Geochelone carbonaria bêbado! Pelo andar da carruagem, a Humanidade toda só estará vacinada em 2024! O grave desta irresponsabilidade desfraterna é que, enquanto isto, novas variantes do SARS-CoV-2 poderão pintar no pedaço, e esta porra de PanCOVIDmia, como uma sanfona, não pare de tocar o Terceiro Movimento da Sonata Para Piano nº 2 em si bemol menor, Opus 35 de Frédéric François Chopin. Sei lá, mas, isto só pode ser mesmo do aprazimento macabro do Senhor Prefeito Sucupirense, o corrupto e demagogo Odorico Paraguaçu!

 

 

Paulo Gracindo

 

 

Geochelone carbonaria Bêbado

 

 

Música de fundo:

COVID-19

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=_f0wGA39ZeQ&t=38s

 

Páginas da Internet consultadas:

https://brasil.estadao.com.br

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https://tvi24.iol.pt

https://frankreport.com

https://economictimes.indiatimes.com

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https://www.quotes.net/authors/Tedros+Adhanom

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https://www.who.int/director-general/

https://citacoes.in/autores/tedros-adhanom/

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