ANTON PAVLOVITCH TCHEKHOV
(Pensamentos e Reflexões)

 

 

 

Anton Pavlovitch Tchekhov

Anton Pavlovitch Tchekhov

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo apresenta uma pequena e inexpressiva coleção dos pensamentos e das reflexões de Anton Pavlovitch Tchekhov, que, ao lado de Fiodor Mikhailovich Dostoievski (1821 – 1881), Máximo Gorki (1868 – 1936) e Liev Tolstoi (1828 – 1910), foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Atualizei este estudo em 12 de março de 2012.

 

 

 

Breve Biografia de Tchekhov

 

 

 

Anton Pavlovitch Tchekhov (Taganrog, 29 de janeiro de 1860 – Badenweiler, 14 de julho ou 15 de julho de 1904) foi um importante escritor e dramaturgo russo, considerado um dos mestres do conto moderno. Era também médico, exercendo a Medicina durante o dia e, freqüentemente, escrevendo à noite.

 

Em uma carta de 1889 ao seu irmão Aleksandr, Tchekhov resumiu sua infância na seguinte frase, plena de ironia: Filho de um servo, servente de loja, cantor na igreja, estudante do liceu e da universidade, educado para a reverência de superiores e para beijos de mão, para se curvar perante os pensamentos alheios, para a gratidão por qualquer pequeno pedaço de pão, muitas vezes sovado, indo à escola sem galochas.

 

Tchekhov foi acólito.1 No entanto, pouco lhe ficou da inspiração religiosa (que a propósito era muito marcante no pai, dirigente do coro da Igreja). Como Anton disse a este respeito: O coração está como que varrido. Nos seus anos verdes, seus autores preferidos eram Shakespeare, Cervantes, Victor Hugo, Ivan Turgeniev, Goncarov, Harriet Beecher Stowe, Friedrich Spielhagen e Leon Tolstoi.

 

Tchekhov estudou Medicina, tendo-se licenciado em maio de 1884. Já mesmo durante os seus estudos (que duraram 4 anos e meio) publicou centenas de artigos em vários jornais e revistas das metrópoles russas (Moscou e São Petersburgo). Ele dependia desta fonte de receitas para sustentar a si e à sua família. Entre os jornais e revistas onde publicou encontram-se o Budilnik, Strekoza, Zritel, Svet i teni, Svertcok ou o Sputnik. A partir de 1882 publicou também no Oskolski.

 

Seus livros mais conhecidos são: Contos e Narrativas, Um Duelo, A Estepe, A Minha Vida, A Sala Número Seis, Uma História sem Importância. Escreveu também para o teatro. Entre as suas peças, destacam-se: A Gaivota, Tio Vânia, As Três Irmãs, O Canto do Cisne, Um Trágico à Força e Ivanov.

 

Tchekhov morreu vítima da tuberculose. Foi sepultado no cemitério Novodevichy, em Moscou. Máximo Gorki (1868 – 1936) comentou: Ninguém melhor do que Tchekhov compreendeu a tragédia contida nas pequenas coisas da vida.

 

 

 

Pensamentos e Reflexões de Tchekhov

 

 

 

Anton Pavlovitch Tchekhov

Anton Pavlovitch Tchekhov

 

 

 

Não me diga que a Lua está brilhando; mostre-me o seu reflexo em um caco de vidro.

 

Quando temos sede, parece que poderíamos beber todo um oceano: é a fé. E quando bebemos, bebemos um copo ou dois: é a ciência.

 

 

 

Toda pessoa assustada e atordoada fala frases curtas, entrecortadas e profere muitas palavras supérfluas.

 

Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre.

 

Feliz é aquele que nunca repara se está no inverno ou no verão.

 

Se você tem medo da solidão, não se case.

 

Um homem e uma mulher se casam porque não sabem o que fazer com si mesmos.

 

Um casamento feliz pode existir apenas entre um marido surdo e uma mulher cega.

 

Confia no teu cão até o último momento, mas na tua mulher ou no teu marido apenas até a primeira ocasião.

 

 

 

Marido e mulher amavam os hóspedes, porque sem eles acabavam por brigar.

 

Há muito tempo que tudo dorme.

 

Que sorte possuíres uma grande inteligência; nunca te faltarão asneiras para dizer.

 

Quanto mais refinado é alguém, mais infeliz ele é.

 

É fácil ser forte neste mundo!

 

A felicidade é uma recompensa para quem não a procura.

 

O homem é o que ele acredita.

 

Eles são honestos: não mentem sem necessidade.

 

Ensina-se os homens a serem honestos; sem isso, poucos chegariam a sê-lo.

 

Sou como uma pessoa honesta, visto nunca ter sido assassinado, roubado e violado, a não ser em imaginação. Não seria honesto sem estes crimes.

 

Não acredito em honestidade sem acidez, sem dieta e sem úlcera.

 

O homem só se tornará um ser melhor quando mostrardes a ele como é feito.

 

Onde não estamos é que estamos bem. Já não estamos no passado; e, então, ele nos parece belíssimo.

 

Festejou-se o aniversário de um homem muito modesto. E apenas no final do banquete é que se percebeu que alguém não havia sido convidado: o festejado.

 

Valoriza-te para mais: os outros se ocuparão em baixar o preço.

 

Ninguém conhece as suas próprias capacidades enquanto não as colocar à prova.

 

 

 

Aquele que não pode lamber os próprios dedos é um péssimo cozinheiro.

 

Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo.

 

Nada hipnotiza e inebria mais do que o dinheiro: quando ele é muito, o mundo parece melhor do que é.

 

É possível ser jovem sem ter dinheiro, mas não se pode ser velho sem ele.

 

É melhor ter um rendimento permanente do que ser fascinante.

 

Há apenas um tipo de comunidade que pensa mais em dinheiro do que os ricos: os pobres. Os pobres não conseguem pensar em mais nada.

 

Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza.

 

Faço um brinde à ciência: enquanto ela não fizer mal ao povo.

 

 

 

Uma ciência que hesita em esquecer os seus fundadores está perdida.

 

A arte da Medicina consiste em distrair enquanto a natureza cuida da doença.2

 

Os que se encantam com a prática sem a ciência são como os timoneiros que entram em um navio sem timão nem bússola, nunca tendo certeza do seu destino.

 

Só se pode chamar ciência ao conjunto de receitas que funcionam sempre. Todo o resto é Literatura.

 

A ciência tira a sabedoria das pessoas e costuma convertê-las em fantasmas carregados de conhecimentos.

 

Não permitais à língua ultrapassar o pensamento.

 

A universidade desenvolve todas as capacidades, inclusive a estupidez.

 

 

 

 

Uma pessoa boa sente vergonha até diante de um cão.

 

Vamos, vamos pela escada que se atribui ao progresso, à civilização e à cultura. Mas aonde se vai? Realmente, não sei.

 

O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas.

 

A boa educação não está tanto no fato de não derramar molho sobre a toalha de mesa, mas em não perceber se outra pessoa o faz.

 

Todos nós sabemos o que é uma ação desonesta, mas o que é a honestidade, isso, ninguém sabe.3

 

O amor à Humanidade é uma faca de dois gumes.

 

Os que se amam compreendem-se melhor quando calados, e um discurso ardente, apaixonado, proferido sobre o túmulo de alguém, comove unicamente as pessoas estranhas ao defunto, parecendo frio e insignificante à sua viúva e aos seus filhos.

 

Pensais honestamente, e, por isto, odiais o mundo todo. Detestais os crentes porque a fé é um indicador de estupidez e de ignorância; e detestais os descrentes porque não têm fé nem ideal. Odiais os velhos pelas suas mentalidades ultrapassadas, e os novos pelo seu liberalismo.

 

O teatro não é a fama; não é a glória com que sonhei. O teatro é perseverar. É carregar a cruz. É ter fé. Quando eu penso na minha vocação, eu não tenho medo da vida.

 

Nada une tão fortemente como o ódio – nem o amor, nem a amizade, nem a admiração.

 

Tal como uma mulher decaída, que está sentada sozinha em um quarto escuro e procura não pensar em seu passado, a terra lembrava-se languidamente da primavera e do verão e esperava com apatia o inverno inevitável. Para onde se olhasse, a natureza aparecia como uma fossa escura infinitamente profunda e fria.

 

É uma baixeza, uma infâmia, brincar assim com as pessoas!

 

Patifes que não conseguem arranjar dinheiro com uma nota promissória também se dizem infelizes. Um capão, sob o excesso de banha, também é infeliz. Nulidades!

 

Não se paga com dinheiro uma ofensa!

 

 

 

Os infelizes são egoístas, maus, injustos, cruéis e menos capazes de se entender entre si do que os imbecis. A infelicidade não une, mas separa os homens. E, mesmo nos ambientes em que, parece, eles deveriam ficar unidos pela paridade do infortúnio, cometem-se muito mais injustiças e crueldades do que em um meio de gente relativamente satisfeita.

 

Nós não somos felizes, e a felicidade não existe; apenas podemos desejá-la.

 

Não tenhas medo de parecer palerma. Antes de tudo, é preciso ter o espírito livre; só quem não teme escrever palermices tem o espírito livre.4

 

As obras de arte dividem-se em duas categorias: as que gosto e as que não gosto. Não conheço outro critério.

 

A originalidade de um autor depende menos do seu estilo do que da sua maneira de pensar.

 

Quando se sugerem muitos remédios para um só mal, quer dizer que não se pode curar.5

 

A brevidade é a irmã do talento.

 

 

 

 

Quando lemos um romance, tudo nos parece tão fácil, tão claro. Mas basta que nós mesmos amemos para vermos que ninguém sabe nada e que cada um deve decidir por si.

 

Tente raciocinar sobre o amor e você perderá a razão.

 

As mulheres nunca perdoam os fracos.

 

Que o mundo 'está infestado com a escória do gênero humano' é perfeitamente verdade. A natureza humana é imperfeita. Mas pensar que a tarefa da Literatura é separar o trigo do joio é rejeitar a própria Literatura. A Literatura artística é assim chamada porque descreve a vida como realmente é. O seu objetivo é a verdade – incondicional e honestamente. O escritor não é um confeiteiro, um negociante de cosméticos, alguém que entretém; é um homem constrangido pela realização do seu dever e da sua consciência. Para um químico, nada na terra é puro. Um escritor tem de ser tão objetivo como um químico. Parece-me que o escritor não deveria tentar resolver questões como a existência de Deus, pessimismo etc. A sua função é descrever aqueles que falam ou pensam acerca de Deus e do pessimismo, como e em que circunstâncias. O artista não deveria ser juiz dos seus personagens e das suas conversas, mas apenas um observador imparcial. Têm razão em exigir que um artista deva ter uma atitude inteligente em relação ao seu trabalho, mas confundem duas coisas: resolver um problema e enunciar corretamente um problema. Para o artista, só a segunda cláusula é obrigatória. Acusam-me de ser objetivo, chamando de indiferença em relação ao bem e ao mal, falta de idéias e ideais etc. Querem que eu, ao descrever ladrões de cavalos, diga: 'roubar cavalos é mau.' Mas isto é sabido há séculos sem que eu tenha de o dizer. Deixem que um júri os julgue; a minha tarefa é simplesmente mostrar que gênero de pessoas são. Escrevo: estão a lidar com ladrões de cavalos e, assim, deixem-me lhes dizer que não são mendigos, mas gente bem alimentada que segue um culto especial, e que roubar cavalos não é simplesmente um roubo, mas uma paixão. Claro que seria agradável combinar arte com sermões, mas, quanto a mim, é impossível por questões técnicas. Para descrever ladrões de cavalos em setecentas linhas, tenho de falar, pensar e sentir à maneira deles. De outro modo, a história não será tão compacta como os contos deveriam ser. Quando escrevo, conto inteiramente com o leitor para que este acrescente os elementos subjetivos que faltam na história.

 

Nas mulheres, amo antes a beleza. Na história da Humanidade, a cultura que se exprime nas tapeçarias, nas carruagens de molas e na vivacidade da inteligência.

 

Entre 'Deus existe' e 'Deus não existe' estende-se um campo muito vasto, que um autêntico sábio atravessa com grande esforço.

 

O que se há-de fazer, é preciso viver! Nós, tio Vânia, havemos de viver.

 

Nós encontraremos a paz. Nós ouviremos os anjos, nós veremos o céu cintilando como diamantes.

 

A morte é terrível, porém, mais terrível ainda seria ter a consciência de viver eternamente e de nunca poder morrer.

 

 

 

 

 

 

A propósito dos ladrões de cavalos,
me inspirei e minutei este sonetinho:

 

 

 

Eu sei que você bem sabe

o que é um cavalinho afanar.

Todavia, será que você sabe

o que é uma alma usurpar?

 

Bem, um usurpador de alma

e a crédula alma, agora calma,

se deixa sujeitar, toda contente.

 

E depois do depois, como será?

Aí, será inapropriado reclamar.

 

é, sem par, magna boçalidade.

Depois, vale o quê choramigar?

 

 

 

______

Notas:

1. Acólito é um membro da Igreja Católica instituído para auxiliar o diácono e ministrar ao sacerdote nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da missa. É sua função, também, cuidar do altar e, com o ministro extraordinário da comunhão, distribuir a Sagrada Comunhão. No Brasil, confunde-se acólito com a figura do coroinha, todavia, este não é um ministro instituído, enquanto o acólito o é.

2. E eu, que não sou médico, digo: o melhor dos remédios é a água. Para se ter uma longa vida com relativa saúde, água de manhã, água de tarde, água de noite, água de madrugada. E ao dormir, água ao lado da cama. E mais: não beba a água, apenas; mastigue-a.

3. Estaremos sendo honestos e agindo concertadamente quando desejamos o bem a quem supostamente não merece? Aqui, não se trata de julgar ou de não julgar; mas não nos esqueçamos que nossos pensamentos são comandos, e comandos interferem no karma. Bem, penso que, resumidamente, uma tentativa de ser honesto é, como tenho dito, lutar para agir segundo imperativos categóricos, ou seja, o nosso agir deve ser por nós entendido como uma Lei Universal. Ou ainda: devemos agir como se a nossa ação fosse um Princípio de uma Legislação Universal. Enfim, a Humanidade, tanto no que se refere a nós como no que tange a qualquer outro ser, deve sempre ser vista e tratada como um fim, nunca apenas como um meio. A coisa, portanto, é muito mais profunda do que simplesmente o que recomenda a máxima chinesa conhecida como Regra de Ouro do Confucionismo: Não faça aos outros aquilo que você não quer que os outros façam a você. Indiscutivelmente, a coisa categórica é: Não faça aos outros. Logo, por exemplo, não pecar por medo de ofender a Deus ou cagaço de ir para o inferno não vale nada. Categoricamente é: Não pecar. Ponto final.

4. Isto me fez lembrar a estorinha do Dr. Bucê, um famoso ginecologista maranguapense, muito amigo do humorista, ator, escritor, compositor e pintor brasileiro Chico Anysio. Uma senhora foi ao consultório do Dr. Bucê e perguntou à secretária:

O Dr. Bucê tá?

A secretária respondeu: — Não senhora. O Dr. Bucê deu uma saidinha, mas volta já.

Hum! — murmurou a senhora demonstrando uma certa inquietação. E emendou: — E os filhos do Dr. Bucê tão?

Minha senhora: o Dr. Bucê é solteiro; ao que eu saiba, o Dr. Bucê não tem filhos — informou a secretária.

Ah! — suspirou a senhora. — Ué? Mas o Chico Anysio me disse que o Dr. Bucê tinha.

5. Homeopatia clássica ou unicista: utiliza um só medicamento. Homeopatia pluralista: utiliza vários medicamentos ao mesmo tempo. Isto posto, devo discordar de Tchekhov, pois, se a prescrição de muitos remédios para um só mal quer dizer que não se pode curar, a Homeopatia pluralista seria uma espécie de charlatanice, e não é. A mesma coisa se pode dizer da Acupuntura. Uma agulha ou várias agulhas? O certo certíssimo é que, se o acupunturista só tiver uma agulha, não há o que pensar. Como ensina o Dr. Paulo K. Takaoka: — O ponto escolhido deverá ser o E36. Os especialistas em Acupuntura consideram que o ponto de Acupuntura E36 (Zusanli) fortalece o sistema imunitário e aumenta a resistência do corpo frente a enfermidades.

6. Não vou comentar esta citação, mas vou deixar uma perguntinha marota para você refletir. O que será pior (se existir mesmo essa coisa de pior e melhor, de nascer e morrer, de lado de lá e lado de cá): morrer do lado de lá e nascer do lado de cá ou morrer do lado de cá e nascer do lado de lá?

 

Páginas da Internet consultadas:

http://fred-vs-simpsons.blogspot.com/2007/
10/tv-journal-assignment-2terminal.html

http://www.lastfm.com.br/user/vaughnvhalen

http://jadescapital.com/

http://www.filhotesms.com.br/

http://citador.pt/pensar.php?op=10
&refid=200711060830&author=143

http://daedalus-pt.blogspot.com/
2008_10_01_archive.html

http://entreaspas.org/autores
/anton-tchekhov?page=2

http://olivreiro.com.br/blog/
inimigos-conto-de-anton-tchekhov

http://cafeblase.wordpress.com/
2010/04/07/carregando-a-cruz/

http://www.ditados.com.br/autor.asp?
autor=Anton%20Tchekhov

http://www.netmarkt.com.br/
frases/antontchekhov.html

http://entreaspas.org/autores/anton-tchekhov

http://www.citador.pt/citacoes.php?
cit=1&op=7&author=143&firstrec=0

http://www.frasespensamentos.com/
citacoesautor-Anton+Pavlovitch+Tchekhov.html

http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-
citacoes-de/anton-pavlovitch-tchekhov

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tchecov

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%B3lito

http://pt.wikiquote.org/wiki/
Anton_Pavlovitch_Tch%C3%A9khov

 

Fundo musical:

Dança Russa (da música de cena O Quebra-nozes)
Compositor: Tchaikovsky

Fonte:

http://www.classicos.hpg.ig.com.br/tchaikov.htm

 

Direitos autorais:

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