Rodolfo
Domenico Pizzinga
Tanto
sono... Tanta moleza...
Tanto
porre! Tanta tristeza!
Deitar?
Dormir? Pra quê?
Não-ser?
Beber? Por quê?
Corre-corre...
Pula-pula...
Boca-mole...
Um mais
um é igual a dois;
não
é onze ou vinte e dois.
Correr
não adianta nada;
dormir
é escornar a Estrada.
Meio-termo...
Meio-termo...
Põe
um termo nesse ermo!
Já
não é sem tempo!
A vida
não é
Nesse
ermo, põe um termo!
Até
quando, ó estafermo?