Antes
de você ler o poema abaixo, recomendo a leitura do esclarecedor trabalho
Os
Elos Entre a Ciência Védica e a Religião KMT –
A Conexão OM –
De
Como e Porque Houve um Mesmo Instrutor,
de autoria do Rev. Illuminatus Frater Velado – Ph.D., Irmão
Leigo da Ordem Rosacruz e Dirigente da Ordo Illuminati Ægyptorum (Illuminates
of Kemet) – recentemente divulgado pela The
Svmmvm Bonvm Organization, no qual me inspirei
para poematizar, e cujos endereços para leitura são:
http://svmmvmbonvm.org/conex.pdf
http://svmmvmbonvm.org/livrariaos+b/
http://svmmvmbonvm.org/aum_muh.html
Então,
a Força externou sua pulsação,
e se
manifestaram todas as Dimensões!1
O sacrossanto
OM
cantou a sua canção
e gerou
o Yantra-Pai
das geometrizações.
Em
cada princípio (que não é princípio),
no Universo,
é ouvida a canção do OM.
Ao findar
(que jamais finda) o princípio,
faz-se
o Silêncio2 do Sacrossanto
OM.
A
Força, manvantarizando
e pralayando,
ora
se desvela, ora se vela, ad æternum.
E nós
– nascendo, vivendo, peregrinando –
um dia,
nos alforriaremos, ad postremum.3
______
Notas:
1.
Qualquer número reconhecido (ou aceito) para as Dimensões
Universais é meramente simbólico, pois admitir um número
exato de Dimensões para o Universo seria limitá-lo, e o Universo,
se, por um lado, é finito, por outro, é ilimitado. Logo, no
verso em que está escrito e se manifestaram
todas as Dimensões,
melhor seria estar escrito e se manifestaram
as Dimensões.
Observe que no trabalho do Frater Velado (Os Elos Entre a Ciência
Védica e a Religião KMT – A Conexão OM –
De Como e Porque Houve um Mesmo Instrutor), está dito: Então,
a Força externou sua pulsação, revelando-a, originando
o Princípio, e a sua Energia se irradiou no Nada criando o espaço
Cósmico com todas as suas 20.736 Dimensões...
Ao se operar, sucessivamente, a adição e a redução
teosóficas para o número 20.736,
é obtido, finalmente, o número 9 (nove). O número
9 (nove) contém todos os outros números,
mas isto não implica em limite. O
número
9 (nove) é também o número
do iniciado (6 + 3). É o emblema do amor, da beleza, da espiritualidade,
do bem, da alegria, da paz, da solidariedade, da bondade e da temperança.
Deixa patente inteireza e perfeição final – que
tem fim apenas para um determinado ciclo ou era cósmica –
pois representa as três voltas em torno do Triângulo.
Poderemos fazer todas as especulações que quisermos, pois
o nosso livre-alvedrio permite isto; o
que é inquestionável é que de onde tudo sai (sem, na
realidade, sair) tudo haverá de retornar! Mas, nossa
meta deverá ser, sempre, nos transmutarmos para melhor, para podermos
ascender. Se sairmos desta vida pior do que entramos, fracassamos; se sairmos
igual, fracassamos também. Ou saímos melhor ou a encarnação
não valeu a pena.
2.
Na verdade, não há Silêncio; nunca há Silêncio.
Em cada Prâlâyâ,
o que há é ausência de manifestação (evolutiva
ou reintegradora). É mais ou menos como se o Universo descansasse
por 311.040.000.000.000 anos, o mesmo tempo em que manvantarizou.
Mas, no todo – que
não tem princípio ou fim –
isto dura menos do que um segundo!
3.
Ad postremum
= Finalmente.
Mantras
de fundo: OM
e Purnamadah
• O OM
é o mantra mais importante do Hinduísmo, de diversas religiões
e de muitas fraternidades místico-iniciáticas. Diz-se que
o OM contém
o conhecimento dos Vedas e é considerado o Corpo Sonoro
do Absoluto – Brahman.
O OM
é o som do universo e a semente que fecunda todos os outros mantras.
•
Om Purna Madah Purna Midam
Purnath Purnam Udachyate
Pur Nasya Purnam Adaya
Purnam Eva Vashishyate
Om Shantih.. Shantih... Shantih...
Isto é Plenitude; aquilo é Plenitude.
O que vem da Plenitude é Plenitude.
O que fica depois da Plenitude é Plenitude.
Se a Plenitude for retirada da Plenitude,
Que haja paz... Que haja paz... Que haja paz...