SÓ PRECISAREMOS DE AMOR

 

 

 

Amor

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

uantas chances nós precisaremos ter?

Quantas oladas nós precisaremos perder?

Quantas dicas nós precisaremos receber?

Quantas vidas nós precisaremos viver?

Quantas viagens nós precisaremos fazer?

Quantas Sendas nós precisaremos percorrer?

Quantas mortes nós precisaremos morrer?

Quantas maratonas nós precisaremos correr?

Quanta astralidade nós precisaremos romper?

Quanto vai-e-vem nós precisaremos refazer?

A quantos devachans nós precisaremos volver?

A quantos abismos nós precisaremos descer?

De quantos dogmas nós precisaremos descrer?

Quantos deuses nós precisaremos remover?

Quantas seduções nós precisaremos combater?

Quantos ajustes nós precisaremos fazer?

Quantas maldades nós precisaremos dissolver?

Quantas miragens nós precisaremos desquerer?

Quantas ilusões nós precisaremos esquecer?

Quantos medos nós precisaremos enfraquecer?

Quantas crueldades nós precisaremos esmaecer?

Quantas belicosidades nós precisaremos empalecer?

Quantas separatividades nós precisaremos amortecer?

Quantos preconceitos nós precisaremos encolher?

Quantos muros nós precisaremos corroer?

Quantas bombas nós precisaremos desprevalecer?1

 

 

Quanta má vontade nós precisaremos conter?

Quanta sopa de nabo nós precisaremos cozer?

Quantas dolores nós precisaremos padecer?

Quantas quizilas nós precisaremos remoer?

Quantas doenças nós precisaremos adoecer?

Quanta ignorância nós precisaremos derreter?

Quantos malfeitos nós precisaremos desfazer?

Quantos projetos nós precisaremos interromper?

Quantos dias nós precisaremos amanhecer?

Quantas noites nós precisaremos desescurecer?

Quanto tumores nós precisaremos espremer?

A quantos chás-de-bico nós precisaremos nos submeter?

Quantas hemorróidas nós precisaremos emurchecer?

Quantas lições nós precisaremos apreender?

Quanta amargura nós precisaremos beber?

Quantos arrebóis nós precisaremos ver nascer?

Quantas vezes nós precisaremos nos arrepender?

Quanto sujeira nós precisaremos embranquecer?

Quantos equívocos nós precisaremos esclarecer?

Quanta ShOPhIa nós precisaremos compreender?

Quantos milênios nós precisaremos para amadurecer?

Quanto feijão com arroz nós precisaremos comer?

Quanta babaquice nós precisaremos transfazer?

Quantas manias nós precisaremos sobreexceder?

Quanto mediocrismo nós precisaremos transcender?

Quantas Pedras Filosofais nós precisaremos perfazer?

Quantos Nigredos nós precisaremos enrubescer?

 

 

Nigredo

 

 

Quantas Magias Negras nós precisaremos reverter?

 

 

 

 

Quantas Magnas Obras nós precisaremos exceler?

Quantos Bons Combates nós precisaremos vencer?

Quantos Demônios nós precisaremos circunscrever?

Todos nós, um Dia, precisaremos tão-somente Ser!

Mas, apenas o Amor Illuminará o nosso vir-a-ser!

 

 

 

 

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Nota Histórica:

1. Paul Warfield Tibbets Jr. (Quincy, Illinois, 23 de fevereiro de 1915 – Columbus, Ohio, 1º de novembro de 2007) foi um brigadeiro-general da Força Aérea dos Estados Unidos, comandante do avião que lançou a bomba nuclear (Little Boy) sobre Hiroshima, em 6 de agosto de 1945. Piloto americano de missões de bombardeio sobre a Alemanha durante a Segunda Guerra, o então tenente-coronel Tibbets, de 30 anos, foi o escolhido para lançar a bomba nuclear sobre Hiroshima. Na ocasião, comandava o 509º Agrupamento Aéreo dos Estados Unidos, e desde fevereiro de 1945 se preparava para a missão. Desde o final de abril, o comandante aguardava, na pequena ilha de Tinian, no arquipélago das Marianas, no Oceano Pacífico, a ordem para bombardear o Japão. Para realizar a operação, Tibbets escolheu pessoalmente um quadrimotor B-29 que foi denominado Enola Gay, em homenagem à mãe dele. Dos 1.500 membros do esquadrão, Tibbets era o único que sabia para o que estava sendo treinado. Os demais membros da tripulação haviam recebido instruções pouco precisas sobre os reais objetivos da missão. Até o fim de sua vida, Tibbets acreditou ter feito o necessário para acabar com a guerra e não demonstrou arrependimento pela bomba por ele lançada ser responsável pela morte de mais de 119 mil pessoas, no primeiro ataque nuclear contra seres humanos na História da Humanidade. O Presidente Harry Truman, que ordenou o ataque, teria dito à tripulação, depois do retorno aos Estados Unidos: Não percam o sono por terem cumprido esta missão; a decisão foi minha; vocês não podiam escolher. Paul Tibbets viveu por mais de sessenta anos após Hiroshima, falecendo em casa, no estado de Ohio, em 1º de novembro de 2007, aos 92 anos de idade. Um dia, haveremos de compreender que ao matarmos os outros estaremos nos suicidando, e ao nos suicidarmos estaremos matando os outros. Não há qualquer justificativa cósmica para o assassinato nem para o suicídio. Talvez, Paul Tibbets já tenha compreendido isto. Um segundo talvez é que, talvez, para um Obergruppenführer SS, como, por exemplo, para Hans Michael Frank (23 de maio de 1900 – 16 de outubro de 1946), não haja compreensão disponível para que possa haver possibilidade de prosseguimento. De maneira geral, os Magos Negros sem-alma do Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (NSDAP) do Großdeutsches Reich ou já foram ou serão entropizados. Efetivamente, aqueles que entram na 8ª Esfera não saem mais.

 

 

Paul Warfield Tibbets Jr. Enola Gay – Hiroshima

 

 

Música de fundo:

Chances Are
Compositores: Robert Allen (música) & Al Stillman (letra)
Interpretação: Johnny Mathis

Fonte:

https://tvoxy.net/song/6258424/
Johnny_Mathis_With_Ray_Conniff_-_Chances_Are/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.nytimes.com/

http://airportjournals.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Tibbets

https://fortherideinside.com/

https://dribbble.com/shots/756200-Rocket-Ship

http://bestanimations.com/

https://bestlovegurubaba.wixsite.com/blackmagicspecialist

https://adamis.bandcamp.com/album/nigredo

http://www.insurquotes.club/

https://think.kera.org/

https://gfycat.com/

https://my-mrs-and-mrs.tumblr.com/

 

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