SOM1-01

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Esse OVNI aí veio de dentro ou de fora da Terra?

 

 

 

No Uni(multi)verso

– desde-sempre-existente,

finito-porém-ilimitado,

que nunca teve um princípio

e sem possibilidade de vir a ter um fim,

pois, segundo Parmênides de Eléia, ex nihilo nihil fit,

isto é, nada surge (retorna) do (ao) nada,

portanto, é o mesmo desde-sempre e para-sempre,

cujo centro está em todos os lugares,

e, na verdade, não está em lugar nenhum –

cada (anti)coisa existente, per se, é um universo.

 

Ora, se o Universo é finito-porém-ilimitado

e desde-sempre-existente,

como alguém pode admitir ou imaginar

que apenas a nossa humilde Gaia azul

seja habitada por seres inteligentes?

que fomentam guerras,

que fabricam armas para alimentar guerras,

que ficam bolando para genocidar,

que, secretamente, orquestram ações horripilantes,

que, descaradamente, conspiram para dominar,

que se escondem nos porões para torturar,

que, cruelmente, assassinam seus irmãos,

que escravizam e tentam levar vantagem em tudo,

que manipulam as consciências desavisadas,

que fazem de tudo para amordaçar a imprensa,

que fazem de tudo para obnubilar a justiça,

que fazem de tudo para enganar o povão,

que engendram mensalões e petrolões,

que, mediunicamente, abusam da boa-fé alheia,

que são munhecas-de-samambaia e egoístas,

que, enfim, não se importam nem um pouco

se o outro precisa ou não de ajuda,

se o outro está adoentado ou não,

se o outro passa fome ou não,

se o outro está vivendo ou não à míngua,

se o outro tem uma vida digna ou não.

Esses só sabem dizer: – Phoda-se!

O que não sabem é que estão no trem dos

Depois, quando o trem chegar ao destino,

ficarão horrorizados e desesperados.

Mas, aí, será tarde, e Inês estará morta!

 

Então, por que não aprendemos já

um catiquinho com os chamados ETs e ITs,

que, presumidamente, são mais avançados do que nós?

Que, presumidamente, passaram por tudo isto,

e venceram e dominaram seus demônios?

Que, presumidamente, já fizeram contato conosco

em um passado muito remoto e esquecido?

Que, presumidamente, continuam a nos assistir até hoje?

Que, presumidamente, só podem somar, jamais subtrair?

Que, presumidamente, só podem ofertar, jamais afanar?

Que, presumidamente, só podem beneficiar, jamais danificar?

 

Por que a maioria dos Governos insiste em negar

que os extraterrestres e os intraterrestres existem?

Por que há um esforço contínuo,

há mais de 50 anos, para acobertar este fato,

mantendo-o em segredo e escondido,

sob a justificativa absurda de segurança nacional?

Por que as pessoas que têm contato com OVNIs, ETs e ITs,

sistematicamente, são ameaçadas e silenciadas?

Quem são os ?

Por que há tantas campanhas de desinformação?

Por que os Governos têm tanto interesse

em ocultar do público informações sobre OVNIs?

Por que os Governos hipotetizam

que o público não está preparado

para saber mais sobre a vida intra-extraplanetária?

Por que tanta mentira sobre a vida intra-extraplanetária?

Por que tanta ocultação sobre a vida intra-extraplanetária?

Por que criar instalações seguras e locais secretos

para lidar com OVNIs acidentados?

Por que os Governos conjecturam

que os OVNIs e as entidades biológicas intra-extraterrestres

representam uma ameaça direta à segurança?

Por que os Governos não divulgam

os resultados da engenharia reversa

que fazem com os OVNIs recuperados?

Por que toda essa omertà mafiosa oficial?

 

O que eu mais ou menos sei é que

todo o nosso conhecimento científico atual,

como é o caso, por exemplo, da energia nuclear,

já era perfeitamente dominado pelos antigos,

só que em um nível muito mais avançado,

e que, muito provavelmente,

os bons ETs e os bons ITs nos auxiliaram a obtê-lo.

Também sei que inteligências intra e extraterrestres

observam e monitoram nossos arsenais nucleares

e mantêm nossas atividades bélicas sob contínua vigilância.

A História universal e humana se repete

sempre em ciclos progressivamente mais concertados,

mas, infelizmente, esquecemos o que já aconteceu.

O pior é que cismamos de repetir os mesmos erros.

 

Nihil novi sub Sole.

Nihil novi sub Luna.

Nihil novi super Terram.

 

Cada ser-humano-aí-no-mundo é um eterno Arjuna,

que veio das estrelas e à elas retornará.

Só que, enquanto formos micróbios, vaidosos e egoístas,

este retorno às estrelas será impossível,

como impossível é que o Cristo retorne à Terra,

enquanto não tomarmos vergonha na fuça!

 

 

 

— Estrelas? Sou um micróbio,
e quero ficar é aqui mesmo,
que tá muitcho bão demais!
Vergonha na fuça? Nunquinha!