SOLO ARDENTE

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

O ser-humano-aí-no-mundo é a própria Senda e o Peregrino na Senda; assim, se queima, constituindo também o solo ardente. [Em termos efetivamente Místicos e Esotéricos, não há propriamente uma Senda. Nós somos o Peregrino e a própria Senda. Todas as escolhas são nossas; basicamente, não há interferência exterior. É por isto que somos responsáveis por tudo.]

 

Alice Ann Bailey, in: Tratado Sobre o Fogo Cósmico

 

Observação:

Oportunamente, publicarei um extenso estudo sobre esta obra baileyriana.

 

 

 

 

 

ompramos uma Maserati:

nuvem passageira!

Fazemos um tour mundial:

não muda a poeira!

 

 

enchemos o pandulho:

 mal-de-bicho!

Tomamos o maior pileque:

 quebra-rabicho!

 

 

astamos além da conta:

terminamos endividados!

pisamos em um cocô solitário:

nos sentimos malfadados!

 

 

e repente, um novo amor:

interiormente tristeza!

Uma promoção no trabalho:

dá medo da pobreza!

 

 

m orgasmo fenomenal:

é só + um orgasmo!

Uma aspiração efetivada:

advém o marasmo!

 

 

m combate vencido:

só mais um combate!

Um mistério solucionado:

pequenino arremate!

 

 

certamos na mega-sena:

continuamos pobres!

Festa de queijos e vinhos:

paladares salobres!

 

 

plicamos em zil ações:

Damos uma escapulidela:

e toma de ein krenk!

 

 

creditamos em deuses:

ficamos intimidados!

Ficamos à espera de milagres:

acabamos logrados!

 

 

btemos um relógio Rolex:

o tempo passa igualinho!

Arrumamos uma bolsa 

e vai moendo o moinho!

 

 

  ciranda, cirandinha:

todo mundo a cirandar!

Sempre dando meia-volta:

só a girar, girar, girar...

 

 

uscamos do lado de fora:

e nada encontramos!

Buscamos em nosso interior:

aí, nos Illuminamos!

 

 

omos Eternos-Peregrinos:

cada um é sua Senda!

Vidas ontem + hoje + amanhã:

sempre haverá adenda!

 

 

 Kosmos é finito-irrestrito:

a Senda é ilimitada!

Compreender + Transmutar:

não finda a Estrada!

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Ciranda, Cirandinha  
Interpretação: Galinha Pintadinha

Fonte:

http://minhateca.com.br/

 

Algumas curiosidades:

Na letra da música de fundo deste poeminha – Ciranda, Cirandinha – a batatinha sapeca, depois de nascer, esparrama pelo chão. Esta frase é típica, e já caiu no meio popular, como se fosse possível que, por exemplo, uma Arracacia xanthorrhiza ou uma Solanum tuberosum, ao nascerem, se esparramassem preguiçosamente pelo chão. O correto é: batatinha quando nasce espalha rama pelo chão. Mas, o uso freqüente do esparrama ficou, e muita gente fala desta maneira. Fazer o quê? Ora, deixa esparramar (ou esparrar)! Na verdade, a batata quando nasce não se esparra pelo chão, e, sim, a rama da planta da batata é que se espalha. Outros exemplos de ditos populares são: 1º) quem não tem cão caça com gato (correto: quem não tem cão caça como gato); 2º) cor de burro quando foge (correto: corro de burro quando foge); 3º) esse menino não pára quieto; parece que tem bicho-carpinteiro (correto: esse menino não pára quieto; parece que tem bicho no corpo inteiro); 4º) quem tem boca vai a Roma (correto: quem tem boca vaia Roma); 5º) cuspido e escarrado (correto: esculpido em Carrara); 6º) são ossos do ofício (correto: são ócios do ofício); 7º) enfiou o pé na jaca (correto: enfiou o pé no jacá); 8º) hoje é domingo, pé de cachimbo (correto: hoje é domingo, pede cachimbo); 9º) Ranfoldo Dinâmico Rezinga (correto: Rodolfo Domenico Pizzinga); 10º) Wilma Kofi Annan Ban Ki-moon Roskopf (correto: Dilma Vana Rousseff); 11º) não confunda lhufasfude de housecaga com housefude de lhufascaga (correto: não confunda fudelhufas de cagahouse com fudehouse de cagalhufas).

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.ibahia.com/

http://minilua.com/verdadeiro-significados-
ditos-populares-segundo-prof-pasquale/

http://www.soportugues.com.br/secoes/
curiosidades/batatinha_quando_nasce.php

https://br.answers.yahoo.com/question/index?
qid=20100626004403AAJ4tYn

http://www.animated-gifs.eu/alphabet-frogs-3/index.php

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.