Por
definição, como está registrado no Dicionário
Eletrônico Houaiss, esperança é o sentimento de quem
vê como possível a realização daquilo que deseja;
confiança em coisa boa. É também aquilo ou aquele de
que se espera algo, em que se deposita a expectativa; promessa. A esperança
é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos
relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança
requer uma certa perseverança, isto é, deve-se acreditar que
algo é possível, mesmo quando há indicações
do contrário. A esperança é também uma das três
virtudes teologais do Cristianismo. Por meio desta virtude, os cristãos
desejam e esperam de Deus a Vida Eterna e o Reino de Deus como a felicidade
última, depositando as suas confianças e esperanças
nas promessas do Cristo. Para merecer esta insubstituível graça,
os cristãos acreditam que a ajuda-intervenção do Espírito
Santo é fulcral, e, neste sentido, de maneira geral, agem mais por
imperativos hipotéticos do que por imperativos categóricos
– o que é uma lástima.
Bem,
há até o ditado popular quem
espera sempre alcança. Se eu dissesse que concordo com
este ditado, estaria mentindo. Se eu dissesse que, em parte, concordo com
este ditado, admitindo que quem espera, talvez, possa vir a alcançar,
também não
estaria sendo fiel às minhas convicções, pois estou
firmemente convencido de que quem
espera não alcança lhufas, e que, quando alcança, se
alcança, é porque, de uma forma ou de outra, fez por merecer
alcançar aquilo que esperava.
Essas coisas de prêmio e castigo, de graça e milagre, de jetatura
e mandinga etc., só em histórias infantis de fadas
boas e fadas más,
de Harry Potter e congenéricos. Na vida real, é diferente;
e quem acredita e se deixa enganar por estas quimeras e/ou manobras astuciosas
acaba pagando o preço da sua credulidade bem-intencionada, arrastando,
muitas vezes, outros que também têm propósitos verdadeiros,
o que é mesmo muito deplorável e causa consternação.
Como
deixou escrito Helena Petrovna Blavatsky em Ísis Sem Véu
I, os contos
de fadas não pertencem apenas aos berçários. Os homens
– com exceção de uns poucos que, no decorrer dos tempos,
compreenderam o seu verdadeiro significado e procuraram abrir os olhos dos
supersticiosos –
têm ouvido
tais contos sob uma forma ou outra, e depois de os transformar em símbolos
sagrados, chamaram a isto de religião. Isto é
como a brincadeira infantil da amarelinha (brincadeira infantil que consiste
em saltar, com apoio em uma só perna, casa à casa de uma figura
riscada no chão, após jogar uma pequena pedra achatada ou
objeto semelhante, em direção a cada uma das casas –
quadrados –
seqüencialmente, pulando
a que contém a pedra ou objeto), que de amarelinha não tem
nada. É sobre estas embaralhações que pretendo mastigar
algumas idéias a seguir, todas entrelaçadas entre si, pois
a cola que as une é a tal da esperança.
Vou
abordar, em primeiro lugar, o papel da Organização das Nações
Unidas (ONU), que foi fundada oficialmente em 24 de outubro de 1945, depois
da assinatura da sua Carta em São Francisco, Califórnia, por
51 países, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Se a
ONU teve um papel relevante no passado, hoje, praticamente, não é
mais tão respeitada assim. E quando é ouvida e respeitada
é por puro interesse e jogo político. Por que quem tem o dinheiro
e os canhões haveria de respeitar a ONU? Basta ver, por exemplo,
o que está se passando em Honduras, situação complicada
que nem a Organização dos Estados Americanos (OEA), criada
em 1948, com sede em Washington (Estados Unidos), cujos membros são
as 35 nações independentes do continente americano, consegue
oferecer uma solução que adequadamente contemple e satisfaça
os atores envolvidos.
Estou
começando a escrever este ensaio, de manhãzinha, às
6,30 h de 16 de outubro de 2009, sexta-feira, e a informação
que circula é que o Presidente deposto de Honduras, José Manuel
Zelaya Rosales (também conhecido como Mel Zelaya), deu mais 12 horas
para que o Governo interino aceite a volta dele ao poder. O prazo terminaria
a 0 h desta sexta-feira, mas foi estendido até as 12,00 h (horário
local, 15,00 h horário de Brasília) desta sexta-feira. Não
pretendo entrar no mérito (ou demérito) político da
deposição de Zelaya e nem vou discutir a questão democrática
que envolve esta crise. Apenas tomo este fato para exemplificar que se o
Senhor Zelaya ficasse esperando esperançoso que a ONU, a OEA, o Departamento
de Estado Americano e, até mesmo, o Governo Brasileiro resolvessem
(para ele) o problema de sua destituição estaria jodido
e desgraciado. Ele, certamente,
pediu ajuda a todo mundo, mas não ficou esperando sentado e rezando
para que o seu retorno à Presidência caísse milagrosamente
do céu. Articulou, deu entrevista, ameçou, xingou, conspirou;
está fazendo o caralho para reaver a Presidência. Palmas para
Zelaya. A bola, agora, está com Roberto Micheletti Bain, que, até
o instante em que escrevo estas linhas, não aceita a volta imediata
de Zelaya
ao poder. Este exemplo pode parecer meio tolo, mas não é.
Diversos chefes de Governo depostos se conformaram com a exoneração
e aceitaram o exílio. Ora bem, aceitaram porque estavam montados
no dinheiro... Que afanaram do povo na
mão-leve. Zelaya, não; está lutando pelo
que acredita. Se irá levar, isto são outras quinhentas lempiras!
Um
outro tema que, por si, daria uma monografia inteira é a questão
ambiental. Por exemplo, uma nova pesquisa alerta que no atual ritmo de aquecimento,
o Oceano Ártico poderá ficar sem gelo no verão em até
vinte anos. A maior parte do derretimento deve ocorrer na próxima
década. O estudo sobre o lugar mais frio do Planeta foi feito pelo
professor Peter Wadhams, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Segundo
Wadhams, o Oceano Ártico poderá perder a grossa camada de
gelo nos meses mais quentes do ano e até se tornar navegável.
A camada de gelo
desaparecerá completamente no verão entre 20 e 30 anos, mas,
antes disso, ela já terá diminuído consideravelmente,
afirmou Wadhams. E mais: a camada de gelo do Ártico tem derretido
de forma mais rápida do que o esperado; e sem a camada de gelo polar
teremos um mundo diferente e bem mais quente. Se, por um lado, com o derretimento,
seria possível explorar, com mais facilidade, reservas de gás
e de petróleo no Pólo Norte, por outro, os pesquisadores alertam
que a mudança traria sérios impactos ambientais, sendo que
o principal, talvez, seja a elevação do nível dos mares
e dos oceanos em mais de um metro até 2100, causando a inundação
de regiões costeiras e afetando potencialmente um quarto da população
mundial.
Ora,
queremos petróleo? Queremos gás? Queremos satisfazer nossas
necessidades? Então, em um momento posterior não adianta chorar
o leite derramado por causa dos avisados e efetivados desastres ambientais
causados pelas queimas absurdamente crescentes do ouro negro cobiçado
e do gás necessitado, e requestar depois a Deus que dê um jeitinho
no fudelhufas de cagahouse
ambiental, com a esperança que Ele faça um milagre especial
e divino. Ele não fará.
Dizem
que Deus é fiel, que Deus é Pai, mas parece que é um
Pai meio durão que não mima e que não atende à
rogativas esdrúxulas e à encomendações escalafobéticas.
Na biografia de Santa Teresa de Ávila ou Santa Teresa de Jesus (Gotarrendura,
28 de março de 1515 – Alba de Tormes, 4 de outubro de 1582)
está relatado o seguinte diálogo de Teresa com Deus: —
Senhor, se estou
cumprindo Tuas Ordens, por que tenho tantas dificuldades no caminho?
Deus respondeu: — Teresa,
não sabes que é assim que trato os meus amigos?
Teresa, honrando seu sangue espanhol, respondeu: — Ah,
Senhor, então é por isto que tens tão poucos amigos!
Também
esperar que a Natureza resolva se defender de tanta agressão é
outra esperança vã. Não é possível esperar
mais. Na verdade, a hora já passou, porque mesmo que medidas drásticas
e concertadas fossem tomadas para reverter o aquecimento global e suas danosas
conseqüências, o mal já está feito e haveremos
de pagar o preço de nossa irresponsabilidade cobiçante. Isto
também não quer dizer que devemos cruzar os braços
e foda-se. Se a coisa não é tão para já, não
podemos, por isto, egoisticamente, deixarpralá.
Somos hoje – e seremos no futuro – responsáveis pela
herança que deixaremos para os que vierem depois. E para nós
próprios, também, pois haveremos de aqui voltar até
nos manumitirmos da necessidade educativa de encarnar na Terra.
Diz
João em seu Evangelho (X, 10):
O ladrão não vem senão para roubar, e matar e perder;
eu vim para que tenham vida e estejam na abundância. Ora,
isto não quer dizer que devemos ficar de braços cruzados,
não fazer nada e esperar que Deus derrame Sua abundeza sobre nós.
Pensar na morte da bezerra? Esperança? Esperar o quê? Temos
que trabalhar; temos que conquistar; temos que merecer. Nem injeção
na veia é de graça, e o meio ambiente não vai esperar
nem mais um segundo. Eu só tenho pena das focas, dos ursos-polares
e das raposas do ártico.
Um
terceiro assunto é a questão da educação dos
filhos. Sim, Gibran Khalil Gibran (1883 – 1931) está certo.
Vossos filhos não
são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia
da Vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não
de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Isto
não quer dizer que devemos ter a esperança desmazelada de
que a vida se incumba de solucionar os problemas que começam a aparecer
com a idade. Essa coisa de que com o tempo eles aprendem é balela,
pura conversa-fiada. Com o tempo, sim, não há quem não
aprenda, mas, às vezes, a porta foi arrombada de tal maneira que
– quem sabe? – só em uma próxima encarnação
ela possa vir a ser consertada. Isto, se houver uma próxima encarnação!
Derrepentemente,
o cara é transferido para não sei onde... E aí? Como
é que fica?
Por
outro lado, esperar que um pastor, um padre ou sei lá quem faça
o que deveria ser ou ter sido responsabilidade de um pai ou de uma mãe
é tapar o Sol com a peneira ou enxugar gelo com toalha de filó.
E quem deixa um vício ou o que seja por uma crença troca seis
por meia dúzia e mistura alhos com bugalhos, pois isto nada mais
é do que uma aplicação perigosa da lei do menor esforço.
Só a compreensão liberta. O fato é que os pais, muitas
vezes, estão cansados para ouvir os filhos. Os filhos, então,
por sua vez, se cansam de querer falar e de não serem ouvidos, fecham
a porta e vão embora. A porta foi arrombada às avessas!
Vou
dar um exemplo pessoal. Sou divorciado e estou no quarto (e último)
casamento. Pelo menos uma vez por semana, meu filho aparece aqui em casa,
e fica, de vez em quando e quando cisma, batendo papo comigo até
seis horas da matina. Lá pelas tantas, já estou trêbado
de sono, mas converso até ele resolver ir dormir. Vez que outra,
confundo espada-de-ogum com espada-de-são-jorge e coco de grilo com
crocodilo, mas não entrego os pontos. É assunto de todo tipo,
menos misticismo ou coisas espirituais, pois ele não suporta estes
temas, ainda que eu, aqui e ali, dê uns pitacos. Como ele e sua irmã
foram educados sem deuses, sem demônios e sem culpas, construíram
uma moral particular livre e muito interessante. Em resumo: eles não
fazem mal à uma mosca e ajudam todos em tudo. Mas não esperam
nada em troca, e eu não espero nada deles.
E,
finalmente, vou abordar a questão da idéia de Deus. Isto foi
o maior e o melhor negócio que já foi inventado. Melhor até
do que petróleo, pois o investimento é quase zero. Perguntaram,
certa vez, ao magnata do petróleo Paul Getty (1892 – 1976)
quais eram os três melhores negócios do mundo. Dizem que ele
respondeu algo mais ou menos assim: — O
primeiro é petróleo bem administrado; o segundo é petróleo
mal administrado; e o terceiro é petróleo sem qualquer administração.
Com religião é muito melhor; basta montar um barraco no nada,
que, em pouco tempo, o gerente auto-investido fica podre de rico. E se combinar
com alguém para dar testemunho de milagre extravagante, o enriquecimento
indébito, injusto e sem causa é meteórico.
Pela
educação tradicional de berço, por medo do demônio
e do inferno, pela aceitação de doutrinas teológicas
que, desprezando a razão, preconizam a existência de verdades
absolutas fundamentadas na revelação e na fé (e muitas
pessoas acreditam!), por ouvir dizer, por precisar de um milagre, pela salvação
da alma, por isto, por aquilo et
cetera
e tal as pessoas acabam adotando uma deidade para acreditar.
Ao
longo da história da Humanidade a idéia ou compreensão
de Deus assumiu várias concepções em todas sociedades
e em todos os grupos já existentes, desde as primitivas formas pré-clássicas
das crenças provenientes das tribos da Antigüidade até
os dogmas das modernas religiões da civilização atual.
Deus, muitas vezes, é expressado como o Criador e Senhor do Universo.
Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos para concepções
de Deus muito diferentes. Os atributos mais comuns, entre outros, incluem
onisciência, onipotência, onipresença, benevolência,
providência, incriabilidade, simplicidade divina, zelo, sobrenaturalidade,
eternidade e existência necessária. Estes atributos foram todos
suportados em diferentes graus anteriormente pelos filósofos e teólogos
judeus, cristãos e muçulmanos, incluindo Moisés Maimônides
(1135 – 1204), Agostinho de Hipona (354 – 430) e Abu Hamid Muhammad
ibn Muhammad al-Ghazali (1059 – 1111), respectivamente. Muitos filósofos
medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência
de Deus, tencionando combater as aparentes contradições implicadas
por muitos destes atributos. Mas, as contradições só
fizeram aumentar e, com o tempo, acabaram comprometendo e deteriorando os
aspectos morais e espirituais que as principais religiões da Segunda
Via agasalhavam. Um exemplo clássico é que todas as religiões
repelem com veemência o assassinato, e desde sei lá quando,
até hoje, sempre se matou em nome de deus, da fé e da religião.
Mas
preciso encerrar estas reflexões. E vou encerrar trazendo à
baila, novamente, a questão dos negócios com deus. Se a televisão
foi uma das mais bem-afortunadas aquisições da Humanidade,
nesta matéria – os negócios com deus – se tornou
um verdadeiro balcão de negócios. Não há uma
única religião que não use a telinha para oferecer
um ganhozinho em troca de um dinheirinho aqui no meu bolsinho. Óbolo
já não é mais pedido nem aceito; é considerado
uma mixuruquice. São religiosos
de todas as confissões pedindo e oferecendo tudo a qualquer hora.
De madrugada, então, é um verdadeiro shopping
center.
Dê um cascalhinho pro tio que você ganhará o dobro, o
triplo, o quádruplo, o quíntuplo, o sêxtuplo... Dez
vezes mais... Quer milagre, quer emprego, quer que o seu filho largue as
drogas, quer que a sua filha pare de dar pra todo mundo, quer que o seu
marido (ou esposa) volte, quer que a dor passe, quer que o mau-olhado desapareça,
quer que o seu patrão lhe dê um aumento, quer que o tumor suma?
Quer? Quer? Quer? Então, dê uma oferta especial, dê seu
salário, dê seu carro, dê sua casa, seja patrocinador,
seja um colaborador fiel e por aí vai. Negócios escusos e
fedorentos com pretensos e autonomeados intermediários de deus (na
verdade, em que o demônio posa como deus), mas que os paturebas pensam
que estão fazendo um sincero e válido toma-lá-dá-cá
com deus.
Ora,
vou admitir que exista um Deus. Se Ele fez tudo, se criou tudo, é
dono de tudo; não precisa negociar nada com ninguém. As coisas
e os papos com esta presumida Deidade só podem ser categóricos,
jamais hipotéticos. Ter a tola esperança que Deus aceite uma
graninha para fazer um milagrinho é maracutaia da pior qualidade.
Se eu fosse Deus e alguém vinhesse
me propor uma merda destas, eu juro que mandaria um raio desabar na cabeça
do maracutoso.
Quem
espera não alcança!
Só
a compreensão liberta!
Somos
responsáveis por tudo!
Precisamos
aprender a ter vergonha na chocolateira! Se tivéssemos pudor, pelo
menos, pensaríamos ou diríamos:
Domine, non sum dignus ut intres sub tectum meum; sed tantum dic Verbo
et sanabitur anima mea.
Rio
de Janeiro, 16 de outubro de 2009, 11h:26min.
(Texto atualizado em 16 de outubro de 2009, 20h:25h)
(Última atualização: 17 de outubro de 2009, 4h:28h)
Esta
é a terceira e última atualização que faço
neste rascunho. O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, rechaçou
nesta sexta-feira (16 de outubro de 2009) mais uma proposta de acordo com
os negociadores do Governo interino de Roberto Micheletti. Segundo o porta-voz
de Zelaya, Victor Meza, depois de mais um dia de negociações,
o acordo proposto pelos representantes do Governo interino é absolutamente
absurdo e inaceitável. Meu palpite é que o presidente
de fato de Honduras e o seu grupo estão cozinhando o senhor Zelaya
em banho-maria até que chegue 15 de novembro – data estabelecida
para ocorram eleições no País. Feitas as eleições
e apurados os votos, Zelaya não terá mais o que reivindicar,
e a crise política se diluirá por si mesma. Só não
enxerga isto quem não quer.
Páginas
da Internet consultadas:
http://media.photobucket.com
http://fotosdenatureza.blogspot.com/
2009/08/raposa.html
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/
http://www.levir.com.br/index.php
http://scienceblogs.com/guiltyplanet/2009/10/
guilt_and_shame_whats_the_difference.php
http://ibepiglet.com/images/
http://www.wisegorilla.com/images/
worldreligions/worldreligions.html
http://www.bomcaminho.com/wg001.htm
http://paginapublicidad.com/img/
http://www.teclasap.com.br/blog
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Agostinho_de_Hipona
http://www.estadao.com.br/
vidae/not_vid428419,0.htm
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4792754
,00.html?maca=bra-rss-br-top-1029-rdf
http://www.band.com.br/jornalismo/
mundo/conteudo.asp?ID=204315
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%
A3o_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%
A7%C3%A3o_dos_Estados_Americanos
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Esperan%C3%A7a_(filosofia)
Música
de fundo:
Pedro
Pedreiro
Composição e interpretação: Chico Buarque
Fonte:
http://www.belasmidis.com/
Nacional/Chico_Buarque/index.html